Os que morreram em 2017

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De Mário Soares a Belmiro de Azevedo, de Roger Moore a Zé Pedro, ficam os rostos das principais figuras que partiram em 2017. 

<b>John Berger</b>
<i>(05.11.1926 - 02.01.2017)</i>
A série da BBC <i> Modos de Ver </i> (1972) marcou várias gerações de críticos de arte e não só. John Berger foi o autor desta popular série. Pintor, escritor e crítico de arte, o artista inglês que viveu grande parte da sua vida em França teve outros sucessos como o  livro <i>G.</i> (1972), com o qual ganhou um Booker Prizer.  John Berger, visivelmente comprometido com a esquerda, foi um escritor militante que teve sempre a necessidade de contar histórias. Morreu aos 90 anos.  
<a href=" https://www.publico.pt/2017/01/02/culturaipsilon/noticia/morreu-john-berger-um-artista-total-1756862">Morreu John Berger, um artista (e uma espectador) total</a>
John Berger (05.11.1926 - 02.01.2017) A série da BBC Modos de Ver (1972) marcou várias gerações de críticos de arte e não só. John Berger foi o autor desta popular série. Pintor, escritor e crítico de arte, o artista inglês que viveu grande parte da sua vida em França teve outros sucessos como o livro G. (1972), com o qual ganhou um Booker Prizer. John Berger, visivelmente comprometido com a esquerda, foi um escritor militante que teve sempre a necessidade de contar histórias. Morreu aos 90 anos. Morreu John Berger, um artista (e uma espectador) total SALVATORE DI NOLFI/EPA
<b>Georges Prêtre</b>
<i>(14.08.1924 - 04.01.2017)</i>
O maestro francês Georges Prêtre dirigiu as principais orquestras do mundo como La Scala de Milão, a Ópera de Chicago, a Royal Opera House de Londres e a Ópera Metropolitana de Nova Iorque. Prêtre morreu a quatro de Janeiro, aos 92 anos. Ao longo da sua vida colaborou com os artistas líricos mais relevantes internacionalmente; sendo que manteve uma colaboração especial com a cantora lírica Maria Callas. O veterano director do afamado Concerto de Ano Novo de Viena era maestro honorário e vitalício da Orquestra Sinfónica de Viena, na qual foi Primeiro Maestro Convidado entre 1986 e 1991. 
<a href="https://www.publico.pt/2017/01/05/culturaipsilon/noticia/morreu-o-maestro-frances-georges-pretre-1757181">Morreu o maestro francês Georges Prêtre</a>
Georges Prêtre (14.08.1924 - 04.01.2017) O maestro francês Georges Prêtre dirigiu as principais orquestras do mundo como La Scala de Milão, a Ópera de Chicago, a Royal Opera House de Londres e a Ópera Metropolitana de Nova Iorque. Prêtre morreu a quatro de Janeiro, aos 92 anos. Ao longo da sua vida colaborou com os artistas líricos mais relevantes internacionalmente; sendo que manteve uma colaboração especial com a cantora lírica Maria Callas. O veterano director do afamado Concerto de Ano Novo de Viena era maestro honorário e vitalício da Orquestra Sinfónica de Viena, na qual foi Primeiro Maestro Convidado entre 1986 e 1991. Morreu o maestro francês Georges Prêtre Herbert Neubauer/REUTERS
<b>Om Puri</b>
<i>(18.10.1950 - 06.01.2017)</i>
O actor Om Puri morreu no dia seis de Janeiro, aos 66 anos, em Mumbai. A estrela indiana começou a trabalhar aos sete anos como vendedor de comida em bancas de rua e a carregar carvão para os serviços ferroviários. A primeira experiência no cinema foi em 1976 no filme <i>Ghashiran Kotwal</i>, onde emprestou a sua voz de barítono às preocupações sociais de uma geração de artistas que quis contrariar o estilo de Bollywood. A sua versatilidade levou-o ainda a fazer comédia, televisão e a participar nos <i>blockbusters</i> de Bollywood. Puri é considerado um dos maiores nomes do cinema indiano e no ocidente é recordado pelos papéis que desempenhou na série televisiva <i>Jóia da Coroa</i> (1984), nos filmes <i>Gandhi</i> (1982) e <i>O Meu Filho Fanático</i> (1997). 
<a href="https://www.publico.pt/2017/01/06/culturaipsilon/noticia/morreu-om-puri-o-grande-actor-indiano-que-vimos-em-ghandi-ou-a-joia-da-coroa-1757320">Morreu Om Puri, o grande actor indiano que vimos em <i>Gandhi</i> ou <i>A Jóia da Coroa</i> </a>
Om Puri (18.10.1950 - 06.01.2017) O actor Om Puri morreu no dia seis de Janeiro, aos 66 anos, em Mumbai. A estrela indiana começou a trabalhar aos sete anos como vendedor de comida em bancas de rua e a carregar carvão para os serviços ferroviários. A primeira experiência no cinema foi em 1976 no filme Ghashiran Kotwal, onde emprestou a sua voz de barítono às preocupações sociais de uma geração de artistas que quis contrariar o estilo de Bollywood. A sua versatilidade levou-o ainda a fazer comédia, televisão e a participar nos blockbusters de Bollywood. Puri é considerado um dos maiores nomes do cinema indiano e no ocidente é recordado pelos papéis que desempenhou na série televisiva Jóia da Coroa (1984), nos filmes Gandhi (1982) e O Meu Filho Fanático (1997). Morreu Om Puri, o grande actor indiano que vimos em Gandhi ou A Jóia da Coroa MARK BLINCH/REUTERS
<b>Mário Soares</b>
<i>(07.12.1924 – 07.01.2017)</i>
Mário Soares morreu no dia sete de Janeiro, aos 92 anos. Considerado um dos pais da democracia portuguesa, o político lisboeta participou em diversos movimentos de oposição à ditadura do Estado Novo. Foi preso pela polícia política 12 vezes; numa destas, em 1949, casou com Maria de Jesus Barroso. Em 1968, foi deportado para São Tomé de onde seguiu para França exilado. Foi em França, em 1973, que co-fundou o Partido Socialista, que liderou durante 13 anos. Só pôde regressar a Portugal depois do 25 de Abril. Foi deputado, ministro, primeiro-ministro (1976-1978), Presidente da República (1986–1996) e eurodeputado (1999-2004). 
<a href="https://acervo.publico.pt/mario-soares">Mário Soares (1924-2017)</a>
Mário Soares (07.12.1924 – 07.01.2017) Mário Soares morreu no dia sete de Janeiro, aos 92 anos. Considerado um dos pais da democracia portuguesa, o político lisboeta participou em diversos movimentos de oposição à ditadura do Estado Novo. Foi preso pela polícia política 12 vezes; numa destas, em 1949, casou com Maria de Jesus Barroso. Em 1968, foi deportado para São Tomé de onde seguiu para França exilado. Foi em França, em 1973, que co-fundou o Partido Socialista, que liderou durante 13 anos. Só pôde regressar a Portugal depois do 25 de Abril. Foi deputado, ministro, primeiro-ministro (1976-1978), Presidente da República (1986–1996) e eurodeputado (1999-2004). Mário Soares (1924-2017) DR
<b>Daniel Serrão</b>
<i>(01.03.1928 – 08.01.2017)</i>
Um homem da ciência que tinha “fé absoluta em Deus”. O médico Daniel Serrão morreu aos 88 anos. Era especialista em anatomia patológica e bioética. Foi, durante 15 anos, membro do Conselho Nacional de ética para as Ciências da Vida. Os resultados das suas investigações no ramo da bioética são referências internacionais. Em 2008, foi condecorado com a Grã-Cruz da Ordem Militar de Santiago da Espada pelo então Presidente da República, Cavaco Silva. Daniel Serrão é, segundo o conselho regional do Norte da Ordem dos Médicos, "um dos príncipes da medicina portuguesa". 
<a href="https://www.publico.pt/2017/01/08/sociedade/noticia/morreu-o-medico-daniel-serrao-1757531">Morreu o médico Daniel Serrão, o percursor da bioética em Portugal</a>
Daniel Serrão (01.03.1928 – 08.01.2017) Um homem da ciência que tinha “fé absoluta em Deus”. O médico Daniel Serrão morreu aos 88 anos. Era especialista em anatomia patológica e bioética. Foi, durante 15 anos, membro do Conselho Nacional de ética para as Ciências da Vida. Os resultados das suas investigações no ramo da bioética são referências internacionais. Em 2008, foi condecorado com a Grã-Cruz da Ordem Militar de Santiago da Espada pelo então Presidente da República, Cavaco Silva. Daniel Serrão é, segundo o conselho regional do Norte da Ordem dos Médicos, "um dos príncipes da medicina portuguesa". Morreu o médico Daniel Serrão, o percursor da bioética em Portugal FERNANDO VELUDO/PÚBLICO
<b>Ali Hashemi Rafsanjani</b>
<i>(15.02.1934 – 08.01.2017)</i>
O antigo Presidente do Irão Ali Hashemi Rafsanjani morreu no dia oito de Janeiro, aos 82 anos. Rafsanjani foi uma personalidade dominante na política iraniana desde os anos 1980, tendo sido Presidente entre 1989 e 1997. O "tubarão", como ficou conhecido, pertenceu ainda ao Conselho de Discernimento, a mais alta instância de arbitragem política do país. O antigo Presidente iraniano ganhou relevância política depois da Revolução de 1979 e era considerado uma das pessoas mais ricas do Irão. 
<a href="https://www.publico.pt/2017/01/08/mundo/noticia/morreu-o-antigo-preisdente-iraniano-akbar-hashemi-rafsanjani-1757541">Morreu o antigo Presidente iraniano Akbar Hashemi Rafsanjani</a>
Ali Hashemi Rafsanjani (15.02.1934 – 08.01.2017) O antigo Presidente do Irão Ali Hashemi Rafsanjani morreu no dia oito de Janeiro, aos 82 anos. Rafsanjani foi uma personalidade dominante na política iraniana desde os anos 1980, tendo sido Presidente entre 1989 e 1997. O "tubarão", como ficou conhecido, pertenceu ainda ao Conselho de Discernimento, a mais alta instância de arbitragem política do país. O antigo Presidente iraniano ganhou relevância política depois da Revolução de 1979 e era considerado uma das pessoas mais ricas do Irão. Morreu o antigo Presidente iraniano Akbar Hashemi Rafsanjani REUTERS
<b>Nicolai Gedda</b>
<i>(11.07.1925 – 08.01.2017)</i>
O cantor sueco Nicolai Gedda morreu a oito de Janeiro, aos 91 anos. Dos palcos despediu-se aos 80 anos, quando trocou as grandes salas mundiais por um coro russo ortodoxo. O tenor sueco teve uma carreira longa e versátil que conta com uma das mais extensas discografias da história da música erudita. Fez mais de 200 gravações e interpretou 70 personagens. O cantor lírico foi dirigido e contracenou com alguns dos maiores artistas do século XX. Gedda era especialmente bem acolhido em França, país que lhe atribuiu a Legião de Honra, a mais alta condecoração francesa, em 2010. Nicolai Gedda actuou por três vezes em Portugal. 
<a href="https://www.publico.pt/2017/02/10/culturaipsilon/noticia/morreu-nicolai-gedda-um-cantor-para-todas-as-estacoes-1761596">Morreu Nicolai Gedda, um cantor para todas as estações</a>
Nicolai Gedda (11.07.1925 – 08.01.2017) O cantor sueco Nicolai Gedda morreu a oito de Janeiro, aos 91 anos. Dos palcos despediu-se aos 80 anos, quando trocou as grandes salas mundiais por um coro russo ortodoxo. O tenor sueco teve uma carreira longa e versátil que conta com uma das mais extensas discografias da história da música erudita. Fez mais de 200 gravações e interpretou 70 personagens. O cantor lírico foi dirigido e contracenou com alguns dos maiores artistas do século XX. Gedda era especialmente bem acolhido em França, país que lhe atribuiu a Legião de Honra, a mais alta condecoração francesa, em 2010. Nicolai Gedda actuou por três vezes em Portugal. Morreu Nicolai Gedda, um cantor para todas as estações DR
<b>Zygmunt Bauman</b>
<i>(19.11.1925 – 09.01.2017)</i>
O sociólogo polaco Zygmunt Bauman morreu no dia nove de Janeiro, em Leeds. Bauman refugiu-se em Inglaterra, em 1971, para fugir às purgas do regime comunista polaco e acabou por construir a sua carreia no país que o recebeu. Como sociólogo não quis apenas conjecturar teorias mas intervir no mundo de uma forma critica através da denúncia. Preocupava-se com o triunfo de uma sociedade consumista, com a exclusão ou com a pobreza. A partir destas inquietações criou o conceito de “sociedade líquida”, em que caracterizava o ambiente social como fluído, precário, sem segurança e transitório. 
<a href="https://www.publico.pt/2017/01/09/culturaipsilon/noticia/morreu-zigmunt-bauman-o-homem-liquido-1757657">Morreu Zygmunt Bauman, o teórico da sociedade líquida</a>
Zygmunt Bauman (19.11.1925 – 09.01.2017) O sociólogo polaco Zygmunt Bauman morreu no dia nove de Janeiro, em Leeds. Bauman refugiu-se em Inglaterra, em 1971, para fugir às purgas do regime comunista polaco e acabou por construir a sua carreia no país que o recebeu. Como sociólogo não quis apenas conjecturar teorias mas intervir no mundo de uma forma critica através da denúncia. Preocupava-se com o triunfo de uma sociedade consumista, com a exclusão ou com a pobreza. A partir destas inquietações criou o conceito de “sociedade líquida”, em que caracterizava o ambiente social como fluído, precário, sem segurança e transitório. Morreu Zygmunt Bauman, o teórico da sociedade líquida DR
<b>Clare Hollingwoth</b>
<i>(10.10.1911 – 10.01.2017)</i>
Nasceu em 1911, em Leicester, e viveu mais de um século. A jornalista inglesa Clare Hollingwoth morreu aos 105 anos, em Hong Kong, onde morava há mais de 30 anos. Clare Hollingwoth noticiou o início da II Guerra Mundial, quando  presenciou a invasão das tropas alemãs à Polónia, em 1939. Durante a sua carreira, a jornalista foi corresponde noutros lugares de conflitos como o Vietnam, a Argélia, a Índia, o Paquistão e a China. 
<a href="https://www.publico.pt/2017/01/10/mundo/noticia/morreu-clare-hollingworth-a-primeira-correspondente-a-noticiar-a-ii-guerra-mundial-1757762">Morreu Clare Hollingworth, a primeira jornalista a noticiar a II Guerra Mundial</a>
Clare Hollingwoth (10.10.1911 – 10.01.2017) Nasceu em 1911, em Leicester, e viveu mais de um século. A jornalista inglesa Clare Hollingwoth morreu aos 105 anos, em Hong Kong, onde morava há mais de 30 anos. Clare Hollingwoth noticiou o início da II Guerra Mundial, quando presenciou a invasão das tropas alemãs à Polónia, em 1939. Durante a sua carreira, a jornalista foi corresponde noutros lugares de conflitos como o Vietnam, a Argélia, a Índia, o Paquistão e a China. Morreu Clare Hollingworth, a primeira jornalista a noticiar a II Guerra Mundial REUTERS
<b>Carlos Antero Ferreira</b>
<i>(24.02.1932 – 14.01.2017)</i>
O arquitecto lisboeta Carlos Antero Ferreira morreu, aos 84 anos, a 14 de Janeiro. Para além da arquitectura, teve uma carreira como professor e foi responsável por várias instituições públicas como o Instituto Português do Património Cultural e o Centro Cultural de Belém, do qual foi o primeiro presidente. Antero Ferreira escreveu ainda mais de 200 títulos. 
<a href="https://www.publico.pt/2017/01/14/culturaipsilon/noticia/morreu-o-arquitecto-e-antigo-presidente-do-ccb-antero-ferreira-1758294">Morreu o arquitecto e antigo presidente do CCB Antero Ferreira</a>
Carlos Antero Ferreira (24.02.1932 – 14.01.2017) O arquitecto lisboeta Carlos Antero Ferreira morreu, aos 84 anos, a 14 de Janeiro. Para além da arquitectura, teve uma carreira como professor e foi responsável por várias instituições públicas como o Instituto Português do Património Cultural e o Centro Cultural de Belém, do qual foi o primeiro presidente. Antero Ferreira escreveu ainda mais de 200 títulos. Morreu o arquitecto e antigo presidente do CCB Antero Ferreira LUSA
<b>Maria Cabral</b>
<i>(24.04.1941 – 15.01.2017)</i>
A actriz Maria Cabral foi o rosto do Cinema Novo, movimento vanguardista do cinema português, durante o período do Estado Novo, na década de 1960. 
Maria Cabral tornou-se conhecida logo pelo seu papel de estreia no cinema em <i>O Cerco</i>, filme no qual interpretava uma jovem que deixa um casamento em Portugal na década de 1970.  A actriz portuguesa entrou ainda em filmes como <i>O Recado</i> (1972),<i> Vidas</i> (1984) e <i>Um Adeus Português</i> (1986). Maria Cabral morreu aos 75 anos, no dia 15 de Janeiro, em Lannemezan, nos Altos Pirenéus franceses. 
<a href="https://www.publico.pt/2017/01/16/culturaipsilon/noticia/morreu-maria-cabral-rosto-e-simbolo-do-novo-cinema-portugues-1758415">Morreu Maria Cabral, “rosto e símbolo” do Cinema Novo</a>
Maria Cabral (24.04.1941 – 15.01.2017) A actriz Maria Cabral foi o rosto do Cinema Novo, movimento vanguardista do cinema português, durante o período do Estado Novo, na década de 1960. Maria Cabral tornou-se conhecida logo pelo seu papel de estreia no cinema em O Cerco, filme no qual interpretava uma jovem que deixa um casamento em Portugal na década de 1970. A actriz portuguesa entrou ainda em filmes como O Recado (1972), Vidas (1984) e Um Adeus Português (1986). Maria Cabral morreu aos 75 anos, no dia 15 de Janeiro, em Lannemezan, nos Altos Pirenéus franceses. Morreu Maria Cabral, “rosto e símbolo” do Cinema Novo DR
<b>Eugene Cernan</b>
<i>(14.03.1934 – 16.01.2017)</i>
O astronauta Eugene Cerna morreu, aos 82 anos, a 16 de Janeiro. Foi o último homem a pisar a lua, durante a missão Apolo 17, que comandou, em Dezembro de 1972. Cernan esteve no espaço por três vezes, mas mesmo assim ficou com o desejo de regressar ao satélite natural da Terra por concretizar. 
<a href="https://www.publico.pt/2017/01/16/ciencia/noticia/morreu-o-ultimo-homem-a-ir-a-lua-1758530">Gene Cernan, o último homem na Lua, morreu sem ter conseguido lá voltar</a>
Eugene Cernan (14.03.1934 – 16.01.2017) O astronauta Eugene Cerna morreu, aos 82 anos, a 16 de Janeiro. Foi o último homem a pisar a lua, durante a missão Apolo 17, que comandou, em Dezembro de 1972. Cernan esteve no espaço por três vezes, mas mesmo assim ficou com o desejo de regressar ao satélite natural da Terra por concretizar. Gene Cernan, o último homem na Lua, morreu sem ter conseguido lá voltar DANIEL ROCHA/PÚBLICO
<b>William Onyeabor</b>
<i>(26.03.1946 – 16.01.2017)</i>
A vida do músico nigeriano William Onyeabor está envolta em nevoeiro. Entre o pouco que se sabe está a informação de que montou um estúdio musical onde, entre 1977 e 1985, gravou álbuns de música electrónica com ritmos nigerianos. Depois disso, terá abandonado a música para espalhar a mensagem de Cristo. Em 2013, surpreendeu com o seu regresso musical; a compilação <i>Who is William Onyeabor?</i>, editado pela Luaka Bop de David Byrne, que espantou pelo carácter visionário da música e que figurou em diversas listas de álbuns do ano, como a da revista <i>Time</i>. Enquanto músico só terá conhecido o estúdio, segundo a equipa da Luaka Bop, nunca tocou ao vivo. Morreu aos 72 anos na sua cidade natal, Enugu, na Nigéria. 
<a href="https://www.publico.pt/2017/01/18/culturaipsilon/noticia/morreu-o-misterioso-william-oneyabor-um-visionario-relutante-1758761">Morreu o misterioso William Onyearbor, um visionário relutante</a>
William Onyeabor (26.03.1946 – 16.01.2017) A vida do músico nigeriano William Onyeabor está envolta em nevoeiro. Entre o pouco que se sabe está a informação de que montou um estúdio musical onde, entre 1977 e 1985, gravou álbuns de música electrónica com ritmos nigerianos. Depois disso, terá abandonado a música para espalhar a mensagem de Cristo. Em 2013, surpreendeu com o seu regresso musical; a compilação Who is William Onyeabor?, editado pela Luaka Bop de David Byrne, que espantou pelo carácter visionário da música e que figurou em diversas listas de álbuns do ano, como a da revista Time. Enquanto músico só terá conhecido o estúdio, segundo a equipa da Luaka Bop, nunca tocou ao vivo. Morreu aos 72 anos na sua cidade natal, Enugu, na Nigéria. Morreu o misterioso William Onyearbor, um visionário relutante DR
<b>Carlos Alberto Silva</b>
<i>(14.07.1939 – 20.01.2017)</i>
O treinador brasileiro, Carlos Alberto Carvalho orientou o FC Porto por duas temporadas (1991-92 e 1992-93), durante as quais os “dragões" foram campeões nacionais.  No Brasil, Carlos Alberto Silva foi campeão, em 1978, quando treinava o Guarani, de Campinas. Enquanto seleccionador brasileiro, conquistou a medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Seul, em 1988, e a medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos de 1987, em Indianápolis, nos Estados Unidos. A carreira do treinador durou até 2005. Carlos Alberto Silva morreu aos 77 anos, em Belo Horizonte. 
<a href="https://www.publico.pt/2017/01/20/desporto/noticia/morreu-carlos-alberto-silva-o-extreinador-do-fc-porto-1759061 ">Morreu Carlos Alberto Silva, ex-treinador do FC Porto </a>
Carlos Alberto Silva (14.07.1939 – 20.01.2017) O treinador brasileiro, Carlos Alberto Carvalho orientou o FC Porto por duas temporadas (1991-92 e 1992-93), durante as quais os “dragões" foram campeões nacionais. No Brasil, Carlos Alberto Silva foi campeão, em 1978, quando treinava o Guarani, de Campinas. Enquanto seleccionador brasileiro, conquistou a medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Seul, em 1988, e a medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos de 1987, em Indianápolis, nos Estados Unidos. A carreira do treinador durou até 2005. Carlos Alberto Silva morreu aos 77 anos, em Belo Horizonte. Morreu Carlos Alberto Silva, ex-treinador do FC Porto EDUARDO OLIVEIRA
<b>Masaya Nakamura</b>
<i>(24.12.1925 – 22.01.2017)</i>
O “pai do Pac-Man”, como é conhecido Masaya Nakamura, o fundador da empresa de videojogos Namco (1955), morreu aos 91 anos, a 22 de Janeiro. Pioneiro no ramo dos videojogos, o seu grande objectivo foi sempre entreter as massas. Para além de Pac-Man, o empresário foi ainda responsável pelos jogos Galaxian e Final Lap. Em 2005, Nakamura foi condecorado pelo Governo japonês com a Ordem do Sol Nascente – a segunda ordem mais prestigiada no país. 
<a href="https://www.publico.pt/2017/01/30/tecnologia/noticia/morreu-o-pai-do-pacman-1760150">Morreu o empresário que pôs Pac-Man nos salões de jogos </a>
Masaya Nakamura (24.12.1925 – 22.01.2017) O “pai do Pac-Man”, como é conhecido Masaya Nakamura, o fundador da empresa de videojogos Namco (1955), morreu aos 91 anos, a 22 de Janeiro. Pioneiro no ramo dos videojogos, o seu grande objectivo foi sempre entreter as massas. Para além de Pac-Man, o empresário foi ainda responsável pelos jogos Galaxian e Final Lap. Em 2005, Nakamura foi condecorado pelo Governo japonês com a Ordem do Sol Nascente – a segunda ordem mais prestigiada no país. Morreu o empresário que pôs Pac-Man nos salões de jogos DR
<b>Gorden Kaye</b>
<i>(07.04.1941 – 23.01.2017)</i>
O René de <i>Alô, Alô!</i>. Foi assim que o actor britânico Gorden Kaye  ficou conhecido. Antes de passar para a televisão, em 1969, Kaye trabalhou na rádio e no teatro, mas foi o proprietário de um café francês durante a Segunda Guerra Mundial na série da BBC (1984-1992) que marcou a sua vida.  85 episódios durante nove temporadas. Fora de <i>Alô, Alô!</i> o actor apenas participou em algumas mini-séries e peças teatrais. Gorden Kaye morreu aos 75 anos. 
<a href="https://www.publico.pt/2017/01/23/culturaipsilon/noticia/morreu-gorden-kaye-estrela-de-alo-alo-1759361">Morreu Gorden Kaye, o René de <i>Alô, Alô!</i>  </a>
Gorden Kaye (07.04.1941 – 23.01.2017) O René de Alô, Alô!. Foi assim que o actor britânico Gorden Kaye ficou conhecido. Antes de passar para a televisão, em 1969, Kaye trabalhou na rádio e no teatro, mas foi o proprietário de um café francês durante a Segunda Guerra Mundial na série da BBC (1984-1992) que marcou a sua vida. 85 episódios durante nove temporadas. Fora de Alô, Alô! o actor apenas participou em algumas mini-séries e peças teatrais. Gorden Kaye morreu aos 75 anos. Morreu Gorden Kaye, o René de Alô, Alô! DR
<b>Mary Tyler Moore</b>
<i>(29.12.1936 – 25.01.2017)</i>
A actriz norte-americana Mary Tyler Moore foi uma das maiores estrelas da comédia televisiva dos anos 1970. A série <i>Mary Tyler Moore Show</i>, que contava a vida de uma mulher solteira e bem sucedida profissionalmente, foi um marco na luta pelos direitos da mulher. A actriz, que morreu aos 80 anos, entrou ainda em filmes como <i>Millie, Rapariga Moderna</i> (1967) e <i>Change of Habit</i> (1969). Mary Tyler Moore venceu sete Emmys e recebeu a nomeação para um Óscar pelo seu papel no filme <i>Gente Vulgar</i>, que lhe deu também um Globo de Ouro. 
<a href="https://www.publico.pt/2017/01/25/culturaipsilon/noticia/morreu-mary-tyler-moore-a-comediante-que-levou-a-mulher-moderna-para-a-tv-1759696 ">Morreu Mary Tyler Moore, a comediante que levou a mulher moderna para a TV </a>
Mary Tyler Moore (29.12.1936 – 25.01.2017) A actriz norte-americana Mary Tyler Moore foi uma das maiores estrelas da comédia televisiva dos anos 1970. A série Mary Tyler Moore Show, que contava a vida de uma mulher solteira e bem sucedida profissionalmente, foi um marco na luta pelos direitos da mulher. A actriz, que morreu aos 80 anos, entrou ainda em filmes como Millie, Rapariga Moderna (1967) e Change of Habit (1969). Mary Tyler Moore venceu sete Emmys e recebeu a nomeação para um Óscar pelo seu papel no filme Gente Vulgar, que lhe deu também um Globo de Ouro. Morreu Mary Tyler Moore, a comediante que levou a mulher moderna para a TV LUCY NICHOLSON/REUTERS
<b>Mário Ruivo</b>
<i>(03.03.1927 – 25.01.2017)</i>
Um dos grandes embaixadores dos assuntos dos oceanos, Mário Ruivo morreu a 25 de Janeiro em Lisboa, aos 89 anos. Doutorado em oceanografia biológica e gestão de recursos vivos, ainda fez investigação científica, mas cedo começou a desempenhar cargos de coordenação de organismos portugueses e internacionais, sobretudo ligados ao mar. Por exemplo, foi um dos fundadores, em 1960, da Comissão Oceanográfica Intergovernamental (COI) da UNESCO, de que foi seu secretário-geral entre 1980 e 1989. Após o 25 de Abril, fez parte de governos provisórios de Vasco Gonçalves, como secretário de Estado das Pescas (em 1974 e 1975) e ministro dos Negócios Estrangeiros (em 1975). Entre 1974 e 1978, foi o chefe da delegação portuguesa nas negociações para a Lei do Mar das Nações Unidas, assinada em 1982. Mais do que um oceanógrafo que vai para o mar, era um político dos oceanos. 
<a href="https://www.publico.pt/2017/01/25/ciencia/noticia/morreu-mario-ruivo-1759604 ">Mário Ruivo (1927 – 2017), um político dos oceanos </a>
Mário Ruivo (03.03.1927 – 25.01.2017) Um dos grandes embaixadores dos assuntos dos oceanos, Mário Ruivo morreu a 25 de Janeiro em Lisboa, aos 89 anos. Doutorado em oceanografia biológica e gestão de recursos vivos, ainda fez investigação científica, mas cedo começou a desempenhar cargos de coordenação de organismos portugueses e internacionais, sobretudo ligados ao mar. Por exemplo, foi um dos fundadores, em 1960, da Comissão Oceanográfica Intergovernamental (COI) da UNESCO, de que foi seu secretário-geral entre 1980 e 1989. Após o 25 de Abril, fez parte de governos provisórios de Vasco Gonçalves, como secretário de Estado das Pescas (em 1974 e 1975) e ministro dos Negócios Estrangeiros (em 1975). Entre 1974 e 1978, foi o chefe da delegação portuguesa nas negociações para a Lei do Mar das Nações Unidas, assinada em 1982. Mais do que um oceanógrafo que vai para o mar, era um político dos oceanos. Mário Ruivo (1927 – 2017), um político dos oceanos MANUEL MOURA/LUSA/ARQUIVO
<b>Rui Santana Brito </b>
<i>(1944 - 25.01.2017) </i>
O tradutor e cinéfilo Rui Santana Brito morreu a 25 de Janeiro, aos 73 anos. Foi vice-presidente da Cinemateca Portuguesa e o grande responsável pela área de documentação da mesma. Para além da devoção ao cinema, Rui Santana Brito traduziu diversos clássicos da literatura inglesa, francesa e italiana. Durante a década de 1980, trabalhou como tradutor de livros italianos para as Edições 70, mas foi já reformado, em 2006, que aumentou o ritmo das traduções, quando começou a colaborar com a editora Guerra e Paz. 
Rui Santana e Brito estava a traduzir <i> O Vermelho e o Negro</i>, de Stendhal. 
<a href="https://www.publico.pt/2017/01/26/culturaipsilon/noticia/morreu-o-dirigente-da-cinemateca-e-tradutor-rui-santana-brito-1759788">Morreu o tradutor e cinéfilo Rui Santana Brito </a>
Rui Santana Brito (1944 - 25.01.2017) O tradutor e cinéfilo Rui Santana Brito morreu a 25 de Janeiro, aos 73 anos. Foi vice-presidente da Cinemateca Portuguesa e o grande responsável pela área de documentação da mesma. Para além da devoção ao cinema, Rui Santana Brito traduziu diversos clássicos da literatura inglesa, francesa e italiana. Durante a década de 1980, trabalhou como tradutor de livros italianos para as Edições 70, mas foi já reformado, em 2006, que aumentou o ritmo das traduções, quando começou a colaborar com a editora Guerra e Paz. Rui Santana e Brito estava a traduzir O Vermelho e o Negro, de Stendhal. Morreu o tradutor e cinéfilo Rui Santana Brito DR
<b>John Hurt</b>
<i>(22.01.1940 – 25.01.2017)</i>
O actor britânico John Hurt, reconhecido pelos seus  papéis em filmes como <i>  O Expresso da Meia-Noite</i>, <i>  Alien – O 8.º Passageiro</i>  ou para as gerações mais novas <i> Harry Potter</i>, morreu a 25 de Janeiro, aos 77 anos. Formado pela Academia Real de Artes Dramáticas, Hurt começou no teatro. Só nos anos 1960 iniciou a sua carreira no cinema, mas foi na década seguinte que começou a dar nas vistas, tornando-se um dos actores secundários mais respeitados do Reino Unido. Hurt recebeu duas nomeações para os Óscares e ganhou um Globo de Ouro. 
<a href="https://www.publico.pt/2017/01/28/culturaipsilon/noticia/morreu-john-hurt-o-actor-que-deu-corpo-a-o-homem-elefante-1759975">Morreu John Hurt, o actor que deu corpo a O Homem Elefante </a>
John Hurt (22.01.1940 – 25.01.2017) O actor britânico John Hurt, reconhecido pelos seus papéis em filmes como O Expresso da Meia-Noite, Alien – O 8.º Passageiro ou para as gerações mais novas Harry Potter, morreu a 25 de Janeiro, aos 77 anos. Formado pela Academia Real de Artes Dramáticas, Hurt começou no teatro. Só nos anos 1960 iniciou a sua carreira no cinema, mas foi na década seguinte que começou a dar nas vistas, tornando-se um dos actores secundários mais respeitados do Reino Unido. Hurt recebeu duas nomeações para os Óscares e ganhou um Globo de Ouro. Morreu John Hurt, o actor que deu corpo a O Homem Elefante SUZANNE PLUNKETT/REUTERS
<b>Emmanuelle Riva</b>
<i>(24.02.1927 – 27.01.2017)</i>
A actriz francesa Emmanuelle Riva, nome artístico de Paulette Germaine Riva, teve uma carreira longa durante a qual interpretou personagens notáveis. Destacou-se pelos seus papéis nos filmes <i> Hiroshima Meu Amor</i> (1959) e <i> Amor </i> (2012). O primeiro é um dos filmes que marcam o início do movimento artístico Nouvelle Vague e o segundo, onde interpreta uma mulher de 85 anos com uma doença terminal, valeu-lhe o César de Melhor Actiz e uma nomeação para os Óscares. Emmanuelle Riva foi ainda poetiza. 
<a href="https://www.publico.pt/2017/01/28/culturaipsilon/noticia/morreu-a-actriz-emmanuelle-riva-1759983 ">Morreu Emmanuelle Riva, uma actriz entre o amor de Resnais e de Haneke </a>
Emmanuelle Riva (24.02.1927 – 27.01.2017) A actriz francesa Emmanuelle Riva, nome artístico de Paulette Germaine Riva, teve uma carreira longa durante a qual interpretou personagens notáveis. Destacou-se pelos seus papéis nos filmes Hiroshima Meu Amor (1959) e Amor (2012). O primeiro é um dos filmes que marcam o início do movimento artístico Nouvelle Vague e o segundo, onde interpreta uma mulher de 85 anos com uma doença terminal, valeu-lhe o César de Melhor Actiz e uma nomeação para os Óscares. Emmanuelle Riva foi ainda poetiza. Morreu Emmanuelle Riva, uma actriz entre o amor de Resnais e de Haneke LUCAS JACKSON/REUTERS
<b>Augusto Sobral</b>
<i>(14.03.1933 – 02.02.2017)</i>
Licenciou-se em arquitectura, mas fez carreira como dramaturgo, encenador e argumentista. Augusto Sobral começou a trabalhar no teatro no início dos anos 1960; dessa altura datam as peças <i>Consultório</i>, <i>O Borrão</i> e </i>Os Degraus</i>. Também escreveu argumentos para filmes como <i>Os Demónios de Alcácer-Quibir</i> (1977), que co-assinou com o realizador José Fonseca e Costa. O autor português escreveu algumas das peças mais marcante da dramaturgia portuguesa no início dos anos 80 como <i>Quem Matou Alfredo Mann? </i> e <i>Memórias de Uma Mulher Fatal</i> (1982). A última ganhou o prémio da Associação Portuguesa de Críticos de Teatro. Augusto Sobral morreu aos 83 anos. 
<a href="https://www.publico.pt/2017/02/03/culturaipsilon/noticia/augusto-sobral-19332017-um-renovador-do-teatro-portugues-1760762 ">Augusto Sobral (1933-2017): um renovador do teatro português </a>
Augusto Sobral (14.03.1933 – 02.02.2017) Licenciou-se em arquitectura, mas fez carreira como dramaturgo, encenador e argumentista. Augusto Sobral começou a trabalhar no teatro no início dos anos 1960; dessa altura datam as peças Consultório, O Borrão e Os Degraus. Também escreveu argumentos para filmes como Os Demónios de Alcácer-Quibir (1977), que co-assinou com o realizador José Fonseca e Costa. O autor português escreveu algumas das peças mais marcante da dramaturgia portuguesa no início dos anos 80 como Quem Matou Alfredo Mann? e Memórias de Uma Mulher Fatal (1982). A última ganhou o prémio da Associação Portuguesa de Críticos de Teatro. Augusto Sobral morreu aos 83 anos. Augusto Sobral (1933-2017): um renovador do teatro português FILIPE FERREIRA/TEATRO D. MARIA II
<b>Tzvetan Todorov </b>
<i>(01.03.1939 – 07.02.2017)</i>
O filósofo francês de origem búlgara Tzvetan Todorov foi um dos mais influentes intelectuais europeus contemporâneos. Tornou-se uma das principais figuras do estruturalismo nos estudos literários e a sua bibliografia é ainda hoje uma referência na teoria da cultura, da literatura, na antropologia ou na semiótica. Foi o criador da revista <i>Poétique</i> e director de uma importante colecção de livros de teoria literária nas edições Seuil. Todorov nasceu em Sofia e formou-se em Filologia ainda na capital húngara,  mas emigrou para França em 1963 e foi na capital francesa que viveu o resto da vida.
<a href="https://www.publico.pt/2017/02/07/culturaipsilon/noticia/morreu-o-ensaista-tzvetan-todorov-1761149 ">Tzvetan Todorov (1939 -2017): dos estudos literários à filosofia moral </a>
Tzvetan Todorov (01.03.1939 – 07.02.2017) O filósofo francês de origem búlgara Tzvetan Todorov foi um dos mais influentes intelectuais europeus contemporâneos. Tornou-se uma das principais figuras do estruturalismo nos estudos literários e a sua bibliografia é ainda hoje uma referência na teoria da cultura, da literatura, na antropologia ou na semiótica. Foi o criador da revista Poétique e director de uma importante colecção de livros de teoria literária nas edições Seuil. Todorov nasceu em Sofia e formou-se em Filologia ainda na capital húngara, mas emigrou para França em 1963 e foi na capital francesa que viveu o resto da vida. Tzvetan Todorov (1939 -2017): dos estudos literários à filosofia moral JL CEREIJIDO/EPA
<b>Hans Rosling</b>
<i>(27.07.1948 – 07.02.2017) </i>
Hans Rosling contava histórias com números e conseguia fazê-los soar a algo divertido. O académico, médico e estatístico sueco tornou-se conhecido depois de ter usado um gráfico animado numa conferência TED, em 2006; ferramenta que a Google lhe comprou passado um ano. O guru da visualização estatística, como era normalmente apresentado, foi consultor da Organização Mundial da Saúde da UNICEF, fundou os Médicos sem Fronteiras na Suécia e a organização sem fins lucrativos Gapminder, que tem como objectivo promover o desenvolvimento sustentável. Em 2012, Rosling foi considerado, pela <i>Time</i>, uma das pessoas mais influentes do mundo. 
<a href="https://www.publico.pt/2017/02/07/ciencia/noticia/morreu-hans-rosling-o-homem-que-fazia-os-numeros-cantar-1761223 ">Morreu Hans Rosling, o homem "que fazia os números cantar e sorrir" </a>
Hans Rosling (27.07.1948 – 07.02.2017) Hans Rosling contava histórias com números e conseguia fazê-los soar a algo divertido. O académico, médico e estatístico sueco tornou-se conhecido depois de ter usado um gráfico animado numa conferência TED, em 2006; ferramenta que a Google lhe comprou passado um ano. O guru da visualização estatística, como era normalmente apresentado, foi consultor da Organização Mundial da Saúde da UNICEF, fundou os Médicos sem Fronteiras na Suécia e a organização sem fins lucrativos Gapminder, que tem como objectivo promover o desenvolvimento sustentável. Em 2012, Rosling foi considerado, pela Time, uma das pessoas mais influentes do mundo. Morreu Hans Rosling, o homem "que fazia os números cantar e sorrir" DR
<b>Manuela de Azevedo </b>
<i>(31.08.1911 – 10.02.2017) </i>
"Matar por piedade", o primeiro artigo da jornalista e escritora Manuela de Azevedo no jornal <i>República</i>, sobre a eutanásia, foi censurado. Também censurada foi a secção <i>Tribuna da Mulher </i>, que o mesmo jornal tentou criar para a jornalista, mas que Manuela de Azevedo impediu. A escritora foi a primeira mulher com carteira profissional de jornalista, quando a profissão ainda era composta por homens. A repórter é recordada pela sua capacidade "de obter alguns furos" e "fazer reportagens fora do que era habitual", segundo o director do Museu Nacional da Imprensa , Luís Humberto Marcos. Manuela de Azevedo, que morreu aos 105 anos, trabalhou em jornais como o <i>Século</i>, <i>República</i> e <i>Diário de Notícias</i>. 
<a href="https://www.publico.pt/2017/02/10/sociedade/noticia/morreu-manuela-de-azevedo-jornalista-mais-antiga-em-portugal-1761612">Morreu Manuela de Azevedo, a primeira jornalista portuguesa </a>
Manuela de Azevedo (31.08.1911 – 10.02.2017) "Matar por piedade", o primeiro artigo da jornalista e escritora Manuela de Azevedo no jornal República, sobre a eutanásia, foi censurado. Também censurada foi a secção Tribuna da Mulher , que o mesmo jornal tentou criar para a jornalista, mas que Manuela de Azevedo impediu. A escritora foi a primeira mulher com carteira profissional de jornalista, quando a profissão ainda era composta por homens. A repórter é recordada pela sua capacidade "de obter alguns furos" e "fazer reportagens fora do que era habitual", segundo o director do Museu Nacional da Imprensa , Luís Humberto Marcos. Manuela de Azevedo, que morreu aos 105 anos, trabalhou em jornais como o Século, República e Diário de Notícias. Morreu Manuela de Azevedo, a primeira jornalista portuguesa DR
<b>Al Jarreau </b>
<i>(12.03.1940 – 12.02.2017) </i>
O cantor de jazz norte-americano Al Jerreau morreu a 12 de Janeiro em Los Angeles, aos 76 anos, depois de anunciar que se iria retirar dos palcos por causa da fadiga. Ficou sobretudo conhecido depois de ter interpretado o tema central da série televisiva dos anos 1980 <i>Modelo e Detective</i> (<i>Moonlighting</i>). Considerado um cantor eclético, venceu sete Grammy nas categorias de jazz, pop e R&B. O cantor editou o seu último álbum, <i>My Old Friend</i>, em 2014. 
<a href="https://www.publico.pt/2017/02/12/culturaipsilon/noticia/cantor-de-jazz-al-jarreau-morre-aos-76-anos-1761802 ">Cantor de jazz Al Jarreau morre aos 76 anos </a>
Al Jarreau (12.03.1940 – 12.02.2017) O cantor de jazz norte-americano Al Jerreau morreu a 12 de Janeiro em Los Angeles, aos 76 anos, depois de anunciar que se iria retirar dos palcos por causa da fadiga. Ficou sobretudo conhecido depois de ter interpretado o tema central da série televisiva dos anos 1980 Modelo e Detective (Moonlighting). Considerado um cantor eclético, venceu sete Grammy nas categorias de jazz, pop e R&B. O cantor editou o seu último álbum, My Old Friend, em 2014. Cantor de jazz Al Jarreau morre aos 76 anos MANUEL LOPEZ/EPA
<b>Norma McCorey </b>
<i>(22.09.1947 – 18.02.2017)</i>
A activista norte-americana Norma McCorey ficou conhecida por ter defendido a legalização do aborto no histórico processo "Roe v. Wade", que tornou possível a interrupção voluntária da gravidez nos EUA, em 1973. McCorey nunca chegou a abortar e mais tarde passou a ser uma forte opositora do direito ao aborto, dizendo-se arrependida da decisão que ajudou a tomar. 
<a href="https://www.publico.pt/2017/02/18/sociedade/noticia/morreu-norma-mccorvey-a-mulher-na-origem-da-legalizacao-do-aborto-nos-eua-1762582 ">Morreu a mulher na origem da legalização do aborto nos EUA  </a>
Norma McCorey (22.09.1947 – 18.02.2017) A activista norte-americana Norma McCorey ficou conhecida por ter defendido a legalização do aborto no histórico processo "Roe v. Wade", que tornou possível a interrupção voluntária da gravidez nos EUA, em 1973. McCorey nunca chegou a abortar e mais tarde passou a ser uma forte opositora do direito ao aborto, dizendo-se arrependida da decisão que ajudou a tomar. Morreu a mulher na origem da legalização do aborto nos EUA SHAUN HEASLEY/REUTERS
<b> Bill Paxton</b>
<i>(17.05.1955 – 25.02.2017 )</i>
O actor norte-americano Bill Paxton começou por ser reconhecido pelos papéis secundários que desempenhou em O <i>Exterminador Implacável</i>, em  <i>Aliens – O Recontro Final</i> e em <i>Titanic</i> mas em <i>Tornado</i> conquistou o lugar de protagonista. Durante a sua carreira de quatro décadas, teve oportunidade de se estrear na realização, em 2002, com o filme <i>Pela Mão do Senhor</i>. Teve ainda um percurso na televisão, que atingiu o seu ponto mais alto com a interpretação do polígamo Bill Henrickson em <i>Big Love</i> e lhe valeu três nomeações para o Globo de Ouro de Melhor actor. 
<a href="https://www.publico.pt/2017/02/26/culturaipsilon/noticia/morreu-bill-paxton-o-actor-que-vimos-em-alien-ou--1763362 ">Morreu Bill Paxton, o actor que vimos em <i>Aliens</i> ou <i>Tornado</i> </a>
Bill Paxton (17.05.1955 – 25.02.2017 ) O actor norte-americano Bill Paxton começou por ser reconhecido pelos papéis secundários que desempenhou em O Exterminador Implacável, em Aliens – O Recontro Final e em Titanic mas em Tornado conquistou o lugar de protagonista. Durante a sua carreira de quatro décadas, teve oportunidade de se estrear na realização, em 2002, com o filme Pela Mão do Senhor. Teve ainda um percurso na televisão, que atingiu o seu ponto mais alto com a interpretação do polígamo Bill Henrickson em Big Love e lhe valeu três nomeações para o Globo de Ouro de Melhor actor. Morreu Bill Paxton, o actor que vimos em Aliens ou Tornado OLIVIER ANRIGO/EPA
<b>Gustav Metzger </b>
<i>(10.04.1926 – 01.03.2017)</i>
Gustav Metzger foi um dos grandes artistas e activistas do século XX. Filho de polacos, nasceu em Nuremberga, na Alemanha, em 1926, mas viveu a maior parte da sua vida em Inglaterra, onde se refugiou aos 12 anos para fugir da Alemanha nazi. Segundo o próprio, a sua arte é uma reposta à experiência de ter crescido na Alemanha de Hitler. Envolveu-se ainda em movimentos de contestação do capitalismo e da mercantilização da arte. O Autor do <i>Manifesto da Arte Autodestrutiva</i> (1959) morreu aos 90 anos, em Londres. 
<a href="https://www.publico.pt/2017/03/02/culturaipsilon/noticia/morreu-gustav-metzger-pioneiro-e-activista-da-arte-autodestrutiva-1763772 "> Morreu Gustav Metzger, pioneiro e activista da arte autodestrutiva </a>
Gustav Metzger (10.04.1926 – 01.03.2017) Gustav Metzger foi um dos grandes artistas e activistas do século XX. Filho de polacos, nasceu em Nuremberga, na Alemanha, em 1926, mas viveu a maior parte da sua vida em Inglaterra, onde se refugiou aos 12 anos para fugir da Alemanha nazi. Segundo o próprio, a sua arte é uma reposta à experiência de ter crescido na Alemanha de Hitler. Envolveu-se ainda em movimentos de contestação do capitalismo e da mercantilização da arte. O Autor do Manifesto da Arte Autodestrutiva (1959) morreu aos 90 anos, em Londres. Morreu Gustav Metzger, pioneiro e activista da arte autodestrutiva DR
<b>Raymond Kopa </b>
<i>(13.10.1931 – 03.03.2017)</i>
Era uma lenda do futebol francês. Raymond Kopa foi obrigado a começar a trabalhar aos 14 anos numa mina, onde sofreu um acidente de trabalho que o fez perder o dedo indicador da mão direita. O seu primeiro contrato profissional enquanto jogador de futebol foi assinado, aos 18 anos, no SCO Angers. Jogou ainda no Reims e no Real Madrid, clube pelo qual conquistou três Taças dos Campeões Europeus. Entre 1952 e 1962 integrou a equipa da selecção francesa e em 2004 foi considerado o terceiro melhor jogador da história desta selecção. O futebolista foi ainda o terceiro jogador a receber o prémio Bola de Ouro (1958). 
<a href="https://www.publico.pt/2017/03/03/desporto/noticia/morreu-raymond-kopa-lenda-do-futebol-frances-1763877 ">Morreu Raymond Kopa, lenda do futebol francês </a>
Raymond Kopa (13.10.1931 – 03.03.2017) Era uma lenda do futebol francês. Raymond Kopa foi obrigado a começar a trabalhar aos 14 anos numa mina, onde sofreu um acidente de trabalho que o fez perder o dedo indicador da mão direita. O seu primeiro contrato profissional enquanto jogador de futebol foi assinado, aos 18 anos, no SCO Angers. Jogou ainda no Reims e no Real Madrid, clube pelo qual conquistou três Taças dos Campeões Europeus. Entre 1952 e 1962 integrou a equipa da selecção francesa e em 2004 foi considerado o terceiro melhor jogador da história desta selecção. O futebolista foi ainda o terceiro jogador a receber o prémio Bola de Ouro (1958). Morreu Raymond Kopa, lenda do futebol francês DR
<b>Kurt Moll </b>
<i>(11.04.1938 – 05.03.2017)</i>
O cantor de ópera alemão Kurt Moll teve uma carreira de cerca de 50 anos. Foi um dos baixos mais vezes distinguidos pela crítica e destacou-se pelas suas interpretações em óperas de Mozart, Wagner e Strauss. Moll começou em 1967, na Ópera de Colónia, mas foi um ano depois em <i>Os Mestres Cantores de Nuremberga</i> que fez a sua estreia, durante o festival wagneriano de Bayreuth.
<a href="https://www.publico.pt/2017/03/07/culturaipsilon/noticia/morreu-o-cantor-alemao-de-opera-kurt-moll-1764348 ">Morreu o cantor alemão de ópera Kurt Moll </a>
Kurt Moll (11.04.1938 – 05.03.2017) O cantor de ópera alemão Kurt Moll teve uma carreira de cerca de 50 anos. Foi um dos baixos mais vezes distinguidos pela crítica e destacou-se pelas suas interpretações em óperas de Mozart, Wagner e Strauss. Moll começou em 1967, na Ópera de Colónia, mas foi um ano depois em Os Mestres Cantores de Nuremberga que fez a sua estreia, durante o festival wagneriano de Bayreuth. Morreu o cantor alemão de ópera Kurt Moll DR
<b>Ronald Drever </b>
<i>(26.10.1931 – 07.03.2017) </i>
O físico escocês Ronald Drever foi um dos três fundadores do observatório LIGO, nos EUA, onde foram detectadas, pela primeira vez, em 2015, as ondas gravitacionais de que Albert Einstein falava há mais de um século. Foi a estas pequenas distorções no tecido do tempo-espaço, que Drever dedicou grande parte da sua vida. Em 1979 mudou-se para os EUA para continuar a investigar as ondas gravitacionais no Instituto de Tecnologia da Califórnia.  
<a href="https://www.publico.pt/2017/03/08/ciencia/noticia/morreu-um-dos-pioneiros-da-deteccao-das-ondas-gravitacionais-1764564 ">Morreu um dos pioneiros da detecção das ondas gravitacionais </a>
Ronald Drever (26.10.1931 – 07.03.2017) O físico escocês Ronald Drever foi um dos três fundadores do observatório LIGO, nos EUA, onde foram detectadas, pela primeira vez, em 2015, as ondas gravitacionais de que Albert Einstein falava há mais de um século. Foi a estas pequenas distorções no tecido do tempo-espaço, que Drever dedicou grande parte da sua vida. Em 1979 mudou-se para os EUA para continuar a investigar as ondas gravitacionais no Instituto de Tecnologia da Califórnia. Morreu um dos pioneiros da detecção das ondas gravitacionais FUNDAÇÃO GRUBER
<b>Howard Hodgkin </b>
<i>(06.08.1932 – 09.03.2017)</i>
Era um dos grandes nomes da pintura do último meio século. O pintor britânico das cores vivas foi distinguido com o Prémio Turner, em 1985. Hodgkin tem as suas obras expostas nas colecções do British Museum, do MoMA de Nova Iorque e da Tate Gallery, em Londres. Esta última, homenageou o pintor, em 2006, com uma grande exposição retrospectiva. Hodgkin foi um dos autores dos 12 posters oficiais dos Jogos Olímpicos de Londres de 2012. 
<a href="https://www.publico.pt/2017/03/09/culturaipsilon/noticia/morreu-howard-hodgkin-o-pintor-das-cores-emocionais-1764652 "> Morreu Howard Hodgkin, o pintor das cores emocionais </a>
Howard Hodgkin (06.08.1932 – 09.03.2017) Era um dos grandes nomes da pintura do último meio século. O pintor britânico das cores vivas foi distinguido com o Prémio Turner, em 1985. Hodgkin tem as suas obras expostas nas colecções do British Museum, do MoMA de Nova Iorque e da Tate Gallery, em Londres. Esta última, homenageou o pintor, em 2006, com uma grande exposição retrospectiva. Hodgkin foi um dos autores dos 12 posters oficiais dos Jogos Olímpicos de Londres de 2012. Morreu Howard Hodgkin, o pintor das cores emocionais STEPHEN HIRD/REUTERS
<b>Joni Sledge </b>
<i>(13. 09.1956 – 10.03.2017) </i>
"We are family, I got all my sisters with me" é o refrão de um dos hinos da música disco. A cantora norte-americana Joni Sledge, que morreu de forma inesperada aos 60 anos, e as suas irmãs Debbie, Kim e Kathy cantavam este sucesso de 1979. <i>We are family</i> foi lançado passados oitos anos da formação da banda de Filadélfia Sister Sledge. As quatro irmãs tiveram outros êxitos como <i>Lost in music</i>, <i>He’s the greatest dancer</i> e <i>Thinking of you</i>. 
<a href="https://www.publico.pt/2017/03/12/culturaipsilon/noticia/cantora-joni-sledge-morreu-aos-60-anos-1764921 ">Cantora Joni Sledge morreu aos 60 anos </a>
Joni Sledge (13. 09.1956 – 10.03.2017) "We are family, I got all my sisters with me" é o refrão de um dos hinos da música disco. A cantora norte-americana Joni Sledge, que morreu de forma inesperada aos 60 anos, e as suas irmãs Debbie, Kim e Kathy cantavam este sucesso de 1979. We are family foi lançado passados oitos anos da formação da banda de Filadélfia Sister Sledge. As quatro irmãs tiveram outros êxitos como Lost in music, He’s the greatest dancer e Thinking of you. Cantora Joni Sledge morreu aos 60 anos FRED PROUSER/REUTERS
<b>Derek Walcott </b>
<i>(23.01.1930 – 17.03.2017)</i>
Um descente de escravos que se tornou um dos maiores poetas em língua inglesa. O poeta e dramaturgo Derek Walcott, que ganhou os prémios  T.S. Eliot, em 2011, e o Nobel da Literatura em 1992, morreu aos 87 anos, na sua terra natal, Santa Lúcia, nas Caraíbas. Walcott publicou o seu primeiro livro de poesia, <i>Twenty Five Poems</i>, em 1948; o livro foi financiado pela mãe e para o promover, o escritor distribuía-o nas ruas. Só em 1962, viria a tornar-se conhecido, aquando da publicação da colectânea <i>In a Green Light</i>, que chamou a atenção dos críticos britânicos e americanos. Walcott viveu a maior parte da sua vida entre Santa Lúcia, Nova Iorque e Boston, lugares que inspiraram a sua poesia. 
<a href="https://www.publico.pt/2017/03/17/culturaipsilon/noticia/morreu-o-nobel-da-literatura-derek-walcott-aos-87-anos-1765581 ">Morreu Derek Walcott, o poeta que vivia entre dois mundos (pelo menos) </a>
Derek Walcott (23.01.1930 – 17.03.2017) Um descente de escravos que se tornou um dos maiores poetas em língua inglesa. O poeta e dramaturgo Derek Walcott, que ganhou os prémios T.S. Eliot, em 2011, e o Nobel da Literatura em 1992, morreu aos 87 anos, na sua terra natal, Santa Lúcia, nas Caraíbas. Walcott publicou o seu primeiro livro de poesia, Twenty Five Poems, em 1948; o livro foi financiado pela mãe e para o promover, o escritor distribuía-o nas ruas. Só em 1962, viria a tornar-se conhecido, aquando da publicação da colectânea In a Green Light, que chamou a atenção dos críticos britânicos e americanos. Walcott viveu a maior parte da sua vida entre Santa Lúcia, Nova Iorque e Boston, lugares que inspiraram a sua poesia. Morreu Derek Walcott, o poeta que vivia entre dois mundos (pelo menos) JEFFREY ARGUEDAS/EPA
<b>Chuck Berry</b>
<i>(18.10.1926 – 18.03.2017) </i>
A música <i> Johnny B. Goode</i>  de Chuck Berry foi a única canção de rock n´roll a ir para o espaço, em 1977, quando a agência espacial norte-americana NASA enviou dois discos com canções representativas da Terra. O cantor, compositor e guitarrista é considerado um dos pais do rock n`roll. Berry dedicou-se à música a tempo inteiro na década de 1950 e lançou o seu primeiro álbum de originais, <i> After School Session</i>, em 1957. Editou mais de 20 álbuns e o seu maior êxito de vendas foi a canção <i> My ding-a-ling</i>  (1972). O ícone norte-americano recebeu um Grammy, foi um dos primeiros artistas a entrar para o <i> Rock and Roll Hall of Fame</i>  e tem um filme dedicado a si - <i> Chuck Berry Hail! Hail! Rock 'n' Roll</i>. 
<a href="https://www.publico.pt/2017/03/18/culturaipsilon/noticia/morreu-o-musico-chuck-berry-1765723 ">Morreu Chuck Berry, o génio conceptual do rock n`roll </a>
Chuck Berry (18.10.1926 – 18.03.2017) A música Johnny B. Goode de Chuck Berry foi a única canção de rock n´roll a ir para o espaço, em 1977, quando a agência espacial norte-americana NASA enviou dois discos com canções representativas da Terra. O cantor, compositor e guitarrista é considerado um dos pais do rock n`roll. Berry dedicou-se à música a tempo inteiro na década de 1950 e lançou o seu primeiro álbum de originais, After School Session, em 1957. Editou mais de 20 álbuns e o seu maior êxito de vendas foi a canção My ding-a-ling (1972). O ícone norte-americano recebeu um Grammy, foi um dos primeiros artistas a entrar para o Rock and Roll Hall of Fame e tem um filme dedicado a si - Chuck Berry Hail! Hail! Rock 'n' Roll. Morreu Chuck Berry, o génio conceptual do rock n`roll GARY ANGEL/EPA/LAS VEGAS NEWS BUREAU
<b> Trisha Brown</b>
<i>(25.11.1936 – 18.03.2017 )</i>
A bailarina norte-americana Trisha Brown, que foi também uma influente coreógrafa, morreu a 18 de Março. Em conjunto com o bailarino Merce Cunningham (1919-2009), Trisha Brown redefiniu o paradigma da dança contemporânea. Nasceu em 1936 em Aberdeen, Washington, mas mudou-se para Nova Iorque, onde se formou no Mills College. Foi na grande cidade que descobriu o seu estilo, muito próprio, longe daquilo que aprendeu na academia e inspirado em gestos quotidianos. Pisou diversos palcos e foi particularmente aclamada pelo dueto com Mikhail Baryshnikov em <i>You Can See Us </i> (1996). No início da década de 1960, a coreógrafa criou a sua companhia de dança - Trisha Brown Dance Company -, em Nova Iorque.  
<a href="https://www.publico.pt/2017/03/20/culturaipsilon/noticia/morreu-a-coreografa-americana-trisha-brown-1765864 ">Agora sim, Trisha Brown parou de dançar </a>
Trisha Brown (25.11.1936 – 18.03.2017 ) A bailarina norte-americana Trisha Brown, que foi também uma influente coreógrafa, morreu a 18 de Março. Em conjunto com o bailarino Merce Cunningham (1919-2009), Trisha Brown redefiniu o paradigma da dança contemporânea. Nasceu em 1936 em Aberdeen, Washington, mas mudou-se para Nova Iorque, onde se formou no Mills College. Foi na grande cidade que descobriu o seu estilo, muito próprio, longe daquilo que aprendeu na academia e inspirado em gestos quotidianos. Pisou diversos palcos e foi particularmente aclamada pelo dueto com Mikhail Baryshnikov em You Can See Us (1996). No início da década de 1960, a coreógrafa criou a sua companhia de dança - Trisha Brown Dance Company -, em Nova Iorque. Agora sim, Trisha Brown parou de dançar JACK MITCHELL/GETTY
<b>David Rockefeller </b>
<i>(12.06.1915 – 20.03.2017)</i>
David Rockefeller era um multimilionário filantropo norte-americano. O patriarca da família Rockefeller nasceu em 1915 no local onde hoje está o Museu de Arte Moderna de Nova Iorque (MoMA) e que era a antiga mansão da família que construiu a sua fortuna através da exploração de petróleo e na banca. Entre 1969 e 1981,  David Rockefeller liderou o banco Chase Manhattan, altura em que aproveitou para estimular relações próximas com membros de governos e empresas multinacionais. Ao longo da sua vida, o filantropo doou milhões de dólares a instituições como a Universidade de Harvard, o MoMA e a Universidade Rockefeller. Segundo a revista <i>Forbes</i>, a sua fortuna estava avaliada em 3,3 mil milhões de dólares. 
<a href="https://www.publico.pt/2017/03/20/mundo/noticia/morreu-david-rockefeller-o-patrono-dos-filantropos-norteamericanos-1765847 ">Morreu David Rockefeller, decano dos filantropos norte-americanos </a>
David Rockefeller (12.06.1915 – 20.03.2017) David Rockefeller era um multimilionário filantropo norte-americano. O patriarca da família Rockefeller nasceu em 1915 no local onde hoje está o Museu de Arte Moderna de Nova Iorque (MoMA) e que era a antiga mansão da família que construiu a sua fortuna através da exploração de petróleo e na banca. Entre 1969 e 1981, David Rockefeller liderou o banco Chase Manhattan, altura em que aproveitou para estimular relações próximas com membros de governos e empresas multinacionais. Ao longo da sua vida, o filantropo doou milhões de dólares a instituições como a Universidade de Harvard, o MoMA e a Universidade Rockefeller. Segundo a revista Forbes, a sua fortuna estava avaliada em 3,3 mil milhões de dólares. Morreu David Rockefeller, decano dos filantropos norte-americanos DR
<b>Martin McGuinness</b>
<i>(23.05.1950 – 21.03.2017)</i>
O político irlandês Martin McGuinness foi ministro da Educação entre 1999 e 2002 e tornou-se vice-primeiro-ministro em 2007, cargo que abandonou em Janeiro por causa de um desentendimento com a primeira-ministra, Arlene Foster. Um membro importante do partido republicano Sinn Féin, o político foi uma figura central nas últimas décadas na defesa do processo da paz. Fê-lo quer enquanto dirigente do Exército Republicano Irlandês, que lutou contra a presença britânica na Irlanda do Norte durante os 30 anos, quer como negociador essencial do Acordo de Belfast, em 1998.
<a href="https://www.publico.pt/2017/03/21/mundo/noticia/os-dois-martin-que-viveram-em-mcguinness-1766026">Os dois Martin que viveram em McGuinness</a>
Martin McGuinness (23.05.1950 – 21.03.2017) O político irlandês Martin McGuinness foi ministro da Educação entre 1999 e 2002 e tornou-se vice-primeiro-ministro em 2007, cargo que abandonou em Janeiro por causa de um desentendimento com a primeira-ministra, Arlene Foster. Um membro importante do partido republicano Sinn Féin, o político foi uma figura central nas últimas décadas na defesa do processo da paz. Fê-lo quer enquanto dirigente do Exército Republicano Irlandês, que lutou contra a presença britânica na Irlanda do Norte durante os 30 anos, quer como negociador essencial do Acordo de Belfast, em 1998. Os dois Martin que viveram em McGuinness CLODAGH KILCOYNE/REUTERS
<b>Gilbert Baker </b>
<i>(02.06.1951 – 31.03.20179)</i>
O artista e activista norte-americano Gilbert Baker ficou conhecido por ter criado o símbolo da luta pelos direitos LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Trangéneros) - a bandeira arco-íris. O activista criou a bandeira com oito cores, agora representada com apenas seis, no âmbito das celebrações do Dia da Liberdade Gay, em 1978, na cidade de São Francisco. Gilbert Baker nasceu no Kansas, em 1951, e foi enviado para São Francisco na década de 1970 ao serviço do Exército dos EUA, justamente quando começaram os primeiros movimentos pelos direitos LGBT. 
<a href="https://www.publico.pt/2017/04/01/mundo/noticia/gilbert-baker-criador-da-bandeira-arcoiris-da-luta-lgbt-morre-aos-65-anos-1767396 ">Gilbert Baker, criador da bandeira arco-íris da luta LGBT, morre aos 65 anos</a>
Gilbert Baker (02.06.1951 – 31.03.20179) O artista e activista norte-americano Gilbert Baker ficou conhecido por ter criado o símbolo da luta pelos direitos LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Trangéneros) - a bandeira arco-íris. O activista criou a bandeira com oito cores, agora representada com apenas seis, no âmbito das celebrações do Dia da Liberdade Gay, em 1978, na cidade de São Francisco. Gilbert Baker nasceu no Kansas, em 1951, e foi enviado para São Francisco na década de 1970 ao serviço do Exército dos EUA, justamente quando começaram os primeiros movimentos pelos direitos LGBT. Gilbert Baker, criador da bandeira arco-íris da luta LGBT, morre aos 65 anos FREDRIK PERSSON/EPA
<b>Ievguêni Levtuchenko </b>
<i>(18.07.1932 – 01.04.2017)</i>
O poeta russo Ievguêni Levtuchenko destacou-se no período literário pós-Estaline da União Soviética na década de 1960. E foi precisamente no período estalinista que se inspirou para escrever a maioria das suas obras. O seu poema mais conhecido é <i>Babi Yar</i> (1961), sobre o massacre de quase 34 mil judeus pelos nazis, em Kiev. Levtuchenko escreveu mais de 150 colectâneas de poesia e foi nomeado para o Prémio Nobel da Literatura, em 1963. O poeta dedicou um poema a Fátima, depois de ter estado em Portugal a ler os seus poemas no Teatro Capitólio, no Parque Mayer em Lisboa, em 1967. 
<a href="https://www.publico.pt/2017/04/02/culturaipsilon/noticia/morreu-evgueni-ievtuchenko-o-poeta-de-babi-yar-1767427 ">Morreu Ievguêni Levtuchenko, o poeta de Babi Yar </a>
Ievguêni Levtuchenko (18.07.1932 – 01.04.2017) O poeta russo Ievguêni Levtuchenko destacou-se no período literário pós-Estaline da União Soviética na década de 1960. E foi precisamente no período estalinista que se inspirou para escrever a maioria das suas obras. O seu poema mais conhecido é Babi Yar (1961), sobre o massacre de quase 34 mil judeus pelos nazis, em Kiev. Levtuchenko escreveu mais de 150 colectâneas de poesia e foi nomeado para o Prémio Nobel da Literatura, em 1963. O poeta dedicou um poema a Fátima, depois de ter estado em Portugal a ler os seus poemas no Teatro Capitólio, no Parque Mayer em Lisboa, em 1967. Morreu Ievguêni Levtuchenko, o poeta de Babi Yar JIM HOLLANDER/EPA
<b>Fernando Campos </b>
<i>(23.04.1924 – 01.04.2017) </i>
O escritor português Fernando Campos morreu a um de Abril, aos 92 anos. Licenciado em Fiologia Clássica pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, foi professor do ensino secundário e romancista. O seu primeiro livro, o romance histórico <i>A Casa do Pó</i>, que conta a história das peregrinações de Frei Pantaleão de Aveiro, no século XVI, foi um dos livros mais vendidos nos anos 1980. Fernando Campos é também autor de <i> A Esmeralda Partida<i>, livro que lhe valeu o Prémio Eça de Queiroz, <i>O Homem da Máquina de Escrever<i>, <i>Psiché</i>, <i>A Sala das Perguntas</i> e <i>O Lago Azul</i>. 
<a href="https://www.publico.pt/2017/04/03/culturaipsilon/noticia/morreu-o-escritor-fernando-campos-1767503 ">Fernando Campos, romancista histórico, "melhor entre os melhores" </a>
Fernando Campos (23.04.1924 – 01.04.2017) O escritor português Fernando Campos morreu a um de Abril, aos 92 anos. Licenciado em Fiologia Clássica pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, foi professor do ensino secundário e romancista. O seu primeiro livro, o romance histórico A Casa do Pó, que conta a história das peregrinações de Frei Pantaleão de Aveiro, no século XVI, foi um dos livros mais vendidos nos anos 1980. Fernando Campos é também autor de A Esmeralda Partida, livro que lhe valeu o Prémio Eça de Queiroz, O Homem da Máquina de Escrever, Psiché, A Sala das Perguntas e O Lago Azul. Fernando Campos, romancista histórico, "melhor entre os melhores" LUÍS RAMOS/PÚBLICO
<b>Don Rickles </b>
<i>(08.05.1926 – 06.04.2017)</i>
A especialidade do comediante norte-americano Don Rickles era a comédia de insulto. Não foi o primeiro a dedicar-se a este estilo, mas foi o mais bem-sucedido. O mestre do sarcasmo e do improviso, que inspirou toda uma geração de humoristas, destacou-se nos clubes de <i>stand-up</i>, participou em vários filmes, nomeadamente, <i>Casino</i>, de Martin Scorsese, e deu voz ao Mr. Potato de <i>Toy Story</i>, entre 1995 e 2000. 
<a href="https://www.publico.pt/2017/04/06/culturaipsilon/noticia/don-rickles-lendario-comediante-americano-morreu-aos-90-anos-1767987 ">Don Rickles, lendário comediante americano, morreu aos 90 anos</a>
Don Rickles (08.05.1926 – 06.04.2017) A especialidade do comediante norte-americano Don Rickles era a comédia de insulto. Não foi o primeiro a dedicar-se a este estilo, mas foi o mais bem-sucedido. O mestre do sarcasmo e do improviso, que inspirou toda uma geração de humoristas, destacou-se nos clubes de stand-up, participou em vários filmes, nomeadamente, Casino, de Martin Scorsese, e deu voz ao Mr. Potato de Toy Story, entre 1995 e 2000. Don Rickles, lendário comediante americano, morreu aos 90 anos STEPHEN CHERNIN/REUTERS
<b>Armand Gatti </b>
<i>(26.01.1924 – 06.04.2017)</i>
Armand Gatti foi poeta, dramaturgo, realizador, jornalista. Nasceu em 1926 em Monte Carlo, no Mónaco; esteve no seminário, em Cannes, e juntou-se à Resistência, ainda na adolescência, o que fez com que fosse preso e deportado para um campo de trabalho, em 1942. Esta experiência marcou-o enquanto autor. Gatti esteve em Portugal em 2000 para uma conferência no Teatro de Almada, que acompanhava a encenação da sua peça <i> O Cerco</i>   (1960). 
<a href="https://www.publico.pt/2017/04/06/culturaipsilon/noticia/morreu-armand-gatti-o-poeta-do-teatro-frances-1767957 "> Morreu Armand Gatti, o poeta do teatro francês </a>
Armand Gatti (26.01.1924 – 06.04.2017) Armand Gatti foi poeta, dramaturgo, realizador, jornalista. Nasceu em 1926 em Monte Carlo, no Mónaco; esteve no seminário, em Cannes, e juntou-se à Resistência, ainda na adolescência, o que fez com que fosse preso e deportado para um campo de trabalho, em 1942. Esta experiência marcou-o enquanto autor. Gatti esteve em Portugal em 2000 para uma conferência no Teatro de Almada, que acompanhava a encenação da sua peça O Cerco (1960). Morreu Armand Gatti, o poeta do teatro francês MIGUEL SILVA/PÚBLICO
<b>Charles Murphy </b>
<i>(12.07.1959 – 12.04.2017) </i>
O comediante norte-americano Charles Murphy, irmão mais velho do actor Eddie Murphy, tornou-se conhecido com o programa de David Chappelle - <i> Chappelle's Show</i>  -, entre 2003 e 2006. A sua carreira foi passada no cinema, mas também fez música. Charles Murphy lançou um álbum com o seu nome onde é possível, entre outros temas, ouvir <i> Somebody’s brother</i> e <i> Say who say what</i>.
<a href="https://www.publico.pt/2017/04/13/culturaipsilon/noticia/morreu-charlie-murphy-o-comediante-que-saiu-da-sombra-do-irmao-eddie-1768677">Morreu Charles Murphy, o comediante que saiu da sombra do irmão Eddie </a>
Charles Murphy (12.07.1959 – 12.04.2017) O comediante norte-americano Charles Murphy, irmão mais velho do actor Eddie Murphy, tornou-se conhecido com o programa de David Chappelle - Chappelle's Show -, entre 2003 e 2006. A sua carreira foi passada no cinema, mas também fez música. Charles Murphy lançou um álbum com o seu nome onde é possível, entre outros temas, ouvir Somebody’s brother e Say who say what. Morreu Charles Murphy, o comediante que saiu da sombra do irmão Eddie LUCAS JACKSON/REUTERS
<b>Carme Chacón </b>
<i>(13.03.1971 – 09.04.2017) </i>
A política espanhola Carme Chacón, de 46 anos, foi ministra da Habitação, entre 2007 e 2008, e tornou-se a primeira mulher a assumir a pasta da Defesa em Espanha (2008-2011). Chacón foi ainda vice-presidente da Câmara dos Deputados e em 2012 concorreu à liderança do PSOE. 
<a href="https://www.publico.pt/2017/04/09/mundo/noticia/morreu-carme-chacon-a-primeira-ministra-espanhola-da-defesa-1768245">Morreu Carme Chacón, a primeira ministra espanhola da Defesa </a>
Carme Chacón (13.03.1971 – 09.04.2017) A política espanhola Carme Chacón, de 46 anos, foi ministra da Habitação, entre 2007 e 2008, e tornou-se a primeira mulher a assumir a pasta da Defesa em Espanha (2008-2011). Chacón foi ainda vice-presidente da Câmara dos Deputados e em 2012 concorreu à liderança do PSOE. Morreu Carme Chacón, a primeira ministra espanhola da Defesa SUSANA VERA/REUTERS
<b>Maria Helena da Rocha Pereira</b>
<i>(03.09.1925 – 10.04.2017)</i>
A investigadora literária Maria Helena da Rocha Pereira foi a mais importante especialista portuguesa em Estudos Clássicos; a sua bibliografia conta com mais de 300 títulos entre livros e artigos publicados em Portugal e no estrangeiro. É a autora dos <i>Estudos de História da Cultura Clássica</i> e das compilações de textos gregos e latinos <i>Hélade e Romana</i>. Em 1964, foi a primeira mulher doutorada pela Universidade de Coimbra, onde depois deu aulas até 1995. 
<a href="https://www.publico.pt/2017/04/10/culturaipsilon/noticia/morreu-maria-helena-da-rocha-pereira-especialista-em-estudos-classicos-1768262 ">Morreu a mulher que aprendeu com os gregos que as coisas belas são difíceis </a>
Maria Helena da Rocha Pereira (03.09.1925 – 10.04.2017) A investigadora literária Maria Helena da Rocha Pereira foi a mais importante especialista portuguesa em Estudos Clássicos; a sua bibliografia conta com mais de 300 títulos entre livros e artigos publicados em Portugal e no estrangeiro. É a autora dos Estudos de História da Cultura Clássica e das compilações de textos gregos e latinos Hélade e Romana. Em 1964, foi a primeira mulher doutorada pela Universidade de Coimbra, onde depois deu aulas até 1995. Morreu a mulher que aprendeu com os gregos que as coisas belas são difíceis PAULO RICCA/PÚBLICO/ARQUIVO
<b>Mika Vainio</b>
<i>(15.05.1963 – 12.04.2017) </i>
O músico finlandês Mika Vainio é mais conhecido pelo projecto Pan Sonic (1993), onde explorou sonoridades electrónicas. A banda começou a editar música em 1994 através da editora Sähko, fundada um ano antes pelo próprio Mika Vainio. Os Pan Sonic lançaram clássicos da música electrónica como os álbuns <i>Kulma</i> (1997), <i>A </i> (1999) ou <i>Kesto</i> (2004). Para além do grupo, Vainio produziu a solo usando o seu nome ou as designações Ø e Philus. 
<a href="https://www.publico.pt/2017/04/13/culturaipsilon/noticia/morreu-mika-vainio-o-experimentador-sonoro-dos-pan-sonic-1768730 ">Morreu Mika Vaini , o experimentador sonoro dos Pan Sonic </a>
Mika Vainio (15.05.1963 – 12.04.2017) O músico finlandês Mika Vainio é mais conhecido pelo projecto Pan Sonic (1993), onde explorou sonoridades electrónicas. A banda começou a editar música em 1994 através da editora Sähko, fundada um ano antes pelo próprio Mika Vainio. Os Pan Sonic lançaram clássicos da música electrónica como os álbuns Kulma (1997), A (1999) ou Kesto (2004). Para além do grupo, Vainio produziu a solo usando o seu nome ou as designações Ø e Philus. Morreu Mika Vaini , o experimentador sonoro dos Pan Sonic DR
<b>Mário Contumélias </b>
<i>(03.06.1948 – 13.04.2017) </i>
<i>O Areias é um camelo</i> ou o <i>Largo do Coreto</i>, que José Cid levou ao Festival da Canção em 1978,  são canções da autoria do escritor e jornalista Mário Contumélias. A estas juntou muitas outras letras, seis delas finalistas do Festival da RTP da Canção. Como jornalista, a sua principal actividade, Contumélias trabalhou em títulos como <i>O Século</i> e o<i> Diário de Notícias </i>. Foi ainda presidente do Sindicato dos Jornalistas entre 1975 e 1976 e formador no CENJOR a partir de 1989. Publicou também 29 livros entre poesia, literatura infantil, ficção, jornalismo e investigação em Sociologia. 
<a href="https://www.publico.pt/2017/04/14/sociedade/noticia/morreu-o-jornalista-e-escritor-mario-contumelias-1768820 ">Morreu o jornalista e escritor Mário Contumélias </a>
Mário Contumélias (03.06.1948 – 13.04.2017) O Areias é um camelo ou o Largo do Coreto, que José Cid levou ao Festival da Canção em 1978, são canções da autoria do escritor e jornalista Mário Contumélias. A estas juntou muitas outras letras, seis delas finalistas do Festival da RTP da Canção. Como jornalista, a sua principal actividade, Contumélias trabalhou em títulos como O Século e o Diário de Notícias . Foi ainda presidente do Sindicato dos Jornalistas entre 1975 e 1976 e formador no CENJOR a partir de 1989. Publicou também 29 livros entre poesia, literatura infantil, ficção, jornalismo e investigação em Sociologia. Morreu o jornalista e escritor Mário Contumélias DR
<b>Alberto Carneiro </b>
<i>(20.09.1937 – 15.04.2017)</i>
O artista plástico Alberto Carneiro tornou-se num dos nomes mais relevantes da arte contemporânea portuguesa da segunda metade do século XX. O artista, que escolheu a natureza para ser o tema principal dos seus trabalhos, viajou pelo mundo e realizou mais de 70 exposições individuais e cerca de 100 colectivas. Participou em grandes mostras internacionais como as Bienais de Veneza (1976) e de São Paulo (1977). Em Portugal, as suas obras já foram expostas, entre outros museus, na Fundação Calouste Gulbenkian (1991), em Lisboa, e na Fundação de Serralves (1991), no Porto. Para além do trabalho como artista, Alberto Carneiro foi professor na Universidade de Coimbra e do Porto e escreveu textos sobre Arte e Pedagogia. 
<a href="https://www.publico.pt/2017/04/15/culturaipsilon/noticia/alberto-carneiro-o-escultor-para-quem-arte-e-vida-eram-uma-so-coisa-1768894 ">Alberto Carneiro, o escultor para quem arte e vida eram uma só coisa </a>
Alberto Carneiro (20.09.1937 – 15.04.2017) O artista plástico Alberto Carneiro tornou-se num dos nomes mais relevantes da arte contemporânea portuguesa da segunda metade do século XX. O artista, que escolheu a natureza para ser o tema principal dos seus trabalhos, viajou pelo mundo e realizou mais de 70 exposições individuais e cerca de 100 colectivas. Participou em grandes mostras internacionais como as Bienais de Veneza (1976) e de São Paulo (1977). Em Portugal, as suas obras já foram expostas, entre outros museus, na Fundação Calouste Gulbenkian (1991), em Lisboa, e na Fundação de Serralves (1991), no Porto. Para além do trabalho como artista, Alberto Carneiro foi professor na Universidade de Coimbra e do Porto e escreveu textos sobre Arte e Pedagogia. Alberto Carneiro, o escultor para quem arte e vida eram uma só coisa DANIEL ROCHA/PÚBLICO
<b>Jonathan Demme </b>
<i>(22.02.1944 – 26.04.2017)</i>
Jonathan Demme foi o cineasta norte-americano que realizou <i>O Silêncio dos Inocentes </i> (1990), pelo qual ganhou o Óscar de melhor realizador, e <i>Filadélfia </i> (1993), um dos primeiros filmes comerciais a debater a sida. A sua carreira, com mais de 40 anos, que passou pela ficção, pela música e pelo documentário, teve altos e baixos. Demme alternou entre "grandes filmes" e "pequenos filmes" com orçamentos reduzidos. Esteve em Portugal a propósito da retrospectiva que o Lisbon & Estoril Film Festival fez sobre a sua obra, em 2015. 
<a href="https://www.publico.pt/2017/04/26/culturaipsilon/noticia/morreu-jonathan-demme-realizador-do-silencio-dos-inocentes-1770103">Morreu Jonathan Demme, um dos últimos "autores" discretos do cinema americano </a>
Jonathan Demme (22.02.1944 – 26.04.2017) Jonathan Demme foi o cineasta norte-americano que realizou O Silêncio dos Inocentes (1990), pelo qual ganhou o Óscar de melhor realizador, e Filadélfia (1993), um dos primeiros filmes comerciais a debater a sida. A sua carreira, com mais de 40 anos, que passou pela ficção, pela música e pelo documentário, teve altos e baixos. Demme alternou entre "grandes filmes" e "pequenos filmes" com orçamentos reduzidos. Esteve em Portugal a propósito da retrospectiva que o Lisbon & Estoril Film Festival fez sobre a sua obra, em 2015. Morreu Jonathan Demme, um dos últimos "autores" discretos do cinema americano DOMINIQUE CHARRIAU/WIREIMAGE
<b>Vito Acconci </b>
<i>(24.01.1940 – 27.04.2017)</i>
Vito Acconci escolheu aleatoriamente pessoas nas ruas de Manhattan, em Nova Iorque, e perseguiu-as até elas entrarem no seu espaço privado. Fê-lo durante um mês com o objectivo de chamar a atenção para o mal-estar da sociedade norte-americana. <i>Following Piece </i> (1969) foi o nome que o artista deu a esta performance. Usou o seu corpo outras vezes para explorar questões de género, sexualidade, exibicionismo e pornografia. Acconci foi ainda poeta, arquitecto e é considerado um dos pais da <i>video art</i>. O seu trabalho inspirou sucessivas gerações de artistas. 
<a href="https://www.publico.pt/2017/04/29/culturaipsilon/noticia/morreu-vito-acconci-o-homem-que-fez-da-masturbacao-arte-1770479 ">Morreu Vito Acconci, o homem que fez da masturbação arte </a>
Vito Acconci (24.01.1940 – 27.04.2017) Vito Acconci escolheu aleatoriamente pessoas nas ruas de Manhattan, em Nova Iorque, e perseguiu-as até elas entrarem no seu espaço privado. Fê-lo durante um mês com o objectivo de chamar a atenção para o mal-estar da sociedade norte-americana. Following Piece (1969) foi o nome que o artista deu a esta performance. Usou o seu corpo outras vezes para explorar questões de género, sexualidade, exibicionismo e pornografia. Acconci foi ainda poeta, arquitecto e é considerado um dos pais da video art. O seu trabalho inspirou sucessivas gerações de artistas. Morreu Vito Acconci, o homem que fez da masturbação arte DR
<b>Joaquim Carreira das Neves </b>
<i>(26.06.1934 – 28.04.2017)</i>
O padre franciscano Joaquim Carreira das Neves foi um dos nomes mais importantes dos estudos bíblicos em Portugal. "Biblista incansável", como o descreveu Frei Bento Domingues, escreveu entre outras obras a <i>Condição Humana sem Pecado Original</i>. Foi ordenado sacerdote a 13 de Julho de 1958, licenciou-se em Teologia em Roma e doutorou-se em Teologia Bíblica na Universidade Pontifícia de Salamanca. Era uma pessoa com "profunda generosidade e capacidade para acolher todos, independentemente da religião ou posição ideológica", segundo o padre Anselmo Borges.
<a href="https://www.publico.pt/2017/04/28/sociedade/noticia/morreu-joaquim-carreira-das-neves-1770324 ">Morreu o padre Joaquim Carreiras das Neves </a>
Joaquim Carreira das Neves (26.06.1934 – 28.04.2017) O padre franciscano Joaquim Carreira das Neves foi um dos nomes mais importantes dos estudos bíblicos em Portugal. "Biblista incansável", como o descreveu Frei Bento Domingues, escreveu entre outras obras a Condição Humana sem Pecado Original. Foi ordenado sacerdote a 13 de Julho de 1958, licenciou-se em Teologia em Roma e doutorou-se em Teologia Bíblica na Universidade Pontifícia de Salamanca. Era uma pessoa com "profunda generosidade e capacidade para acolher todos, independentemente da religião ou posição ideológica", segundo o padre Anselmo Borges. Morreu o padre Joaquim Carreiras das Neves SARA MATOS/PÚBLICO
<b>António Pires de Lima</b>
<i>(30.10.1936 – 06.05.2017)</i>
Antigo bastonário da Ordem dos Advogados, António Pires de Lima foi advogado em regime de profissão liberal, consultor jurídico em vários organismos e sociedades e mediou arbitragens de âmbito internacional. Foi também membro do Tribunal Arbitral. Entre as condecorações e louvores que obteve contam-se a das medalhas das campanhas em Angola em 1966/68, onde cumpriu serviço militar obrigatório entre 1957/59 e para onde foi reincorporado em 1960/61 e 1966/68, e a medalha de Benemerência da Cruz Vermelha Portuguesa.
<a href="https://www.publico.pt/2017/05/06/politica/noticia/morreu-antonio-pires-de-lima-exbastonario-da-ordem-dos-advogados-1771240">Morreu António Pires de Lima, ex-bastonário da Ordem dos Advogados</a>
António Pires de Lima (30.10.1936 – 06.05.2017) Antigo bastonário da Ordem dos Advogados, António Pires de Lima foi advogado em regime de profissão liberal, consultor jurídico em vários organismos e sociedades e mediou arbitragens de âmbito internacional. Foi também membro do Tribunal Arbitral. Entre as condecorações e louvores que obteve contam-se a das medalhas das campanhas em Angola em 1966/68, onde cumpriu serviço militar obrigatório entre 1957/59 e para onde foi reincorporado em 1960/61 e 1966/68, e a medalha de Benemerência da Cruz Vermelha Portuguesa. Morreu António Pires de Lima, ex-bastonário da Ordem dos Advogados Rui Gaudêncio/PÚBLICO
<b>Armando Baptista-Bastos</b>
<i>(27.02.1934 – 09.05.2017)</i>
Jornalista durante mais de 60 anos (era conhecido no meio jornalístico pelo acrónimo de BB), Baptista-Bastos percorreu quase duas dezenas de títulos, entre eles <i>O Século</i> (onde iniciou a carreira). Ficaria célebre pela pergunta “Onde é que você estava no 25 de Abril?”, utilizada no programa “Conversas Secretas com Baptista-Bastos” emitido na SIC. Realizaria uma série de entrevistas com o mesmo nome para o PÚBLICO nos anos 90. Publicou o seu primeiro romance, <i>O secreto adeus</i>, em 1963, a que se seguiram mais de uma dezena de obras. Em 2003, venceu o Grande Prémio de Crónica da Associação Portuguesa de Escritores pelo livro <i>Lisboa Contada pelos Dedos</i>.
<a href="https://www.publico.pt/2017/05/09/sociedade/noticia/morreu-o-jornalista-e-escritor-baptistabastos-1771545">Morreu Baptista-Bastos. Estava a escrever as suas memórias</a>
Armando Baptista-Bastos (27.02.1934 – 09.05.2017) Jornalista durante mais de 60 anos (era conhecido no meio jornalístico pelo acrónimo de BB), Baptista-Bastos percorreu quase duas dezenas de títulos, entre eles O Século (onde iniciou a carreira). Ficaria célebre pela pergunta “Onde é que você estava no 25 de Abril?”, utilizada no programa “Conversas Secretas com Baptista-Bastos” emitido na SIC. Realizaria uma série de entrevistas com o mesmo nome para o PÚBLICO nos anos 90. Publicou o seu primeiro romance, O secreto adeus, em 1963, a que se seguiram mais de uma dezena de obras. Em 2003, venceu o Grande Prémio de Crónica da Associação Portuguesa de Escritores pelo livro Lisboa Contada pelos Dedos. Morreu Baptista-Bastos. Estava a escrever as suas memórias RUI GAUDÊNCIO/PÚBLICO
<b>Michael Parks</b>
<i>(24.04.1940 – 09.05.2017)</i>
Chegaram a apontá-lo como novo James Dean. Mas, se não foi o novo James Dean, foi um óptimo Michael Parks, o traficante e proprietário de casino Jean Renault, em <i>Twin Peaks</i> o actor adorado por Quentin Tarantino ou Robert Rodriguez, que lhe reservaram papéis em <i>Kill Bill</i> ou <i>Aberto Até de Madrugada</i>. “É um dos meus actores favoritos em todo o mundo”, disse o realizador de <i>Pulp Fiction</i> em 1996. A segunda vida da sua carreira levou-o a integrar o elenco de filmes como <i>Argo</i>, de Ben Affleck, ou <i>O Assassínio de Jesse James pelo Cobarde John Ford</i>, de Andrew Dominik.
<a href="https://www.publico.pt/2017/05/11/culturaipsilon/noticia/morreu-michael-parks-o-actor-adorado-por-quentin-tarantino-e-robert-rodriguez-1771791">Morreu Michael Parks, o actor adorado por Quentin Tarantino e Robert Rodriguez</a>
Michael Parks (24.04.1940 – 09.05.2017) Chegaram a apontá-lo como novo James Dean. Mas, se não foi o novo James Dean, foi um óptimo Michael Parks, o traficante e proprietário de casino Jean Renault, em Twin Peaks o actor adorado por Quentin Tarantino ou Robert Rodriguez, que lhe reservaram papéis em Kill Bill ou Aberto Até de Madrugada. “É um dos meus actores favoritos em todo o mundo”, disse o realizador de Pulp Fiction em 1996. A segunda vida da sua carreira levou-o a integrar o elenco de filmes como Argo, de Ben Affleck, ou O Assassínio de Jesse James pelo Cobarde John Ford, de Andrew Dominik. Morreu Michael Parks, o actor adorado por Quentin Tarantino e Robert Rodriguez DR
<b>Nelson Xavier</b>
<i>(30.08.1941 – 10.05.2017)</i>
Formou-se em Direito, mas acabou por seguir a sua verdadeira paixão, o teatro, ao entrar para a Escola de Artes Dramáticas da Universidade de São Paulo. Iniciou a sua carreira no teatro mas acabou por entrar no mundo do cinema, com filmes como <i>O ABC do Amor</i>, de Eduardo Coutinho, Rodolfo Kuhn e Helvio Soto, em 1967, ou <i>Dona Flor e Seus Dois Maridos</i>, em 1976. Dois anos depois filmou sob a direcção de Ruy Guerra a longa-metragem <i>A Queda</i>, pela qual venceu o Urso de Prata para melhor interpretação no Festival de Cinema de Berlim. Era ainda um rosto bastante conhecido das telenovelas, tendo participado em <i>Sangue e Areia</i>, <i>O Cravo e a Rosa</i>, <i>Renascer</i> ou mesmo na recente versão de <i>Gabriela</i>. Em 2010, protagonizou o filme <i>Chico Xavier</i>, num papel que o próprio actor considerou o melhor da sua carreira.
<a href="https://www.publico.pt/2017/05/10/culturaipsilon/noticia/morreu-o-actor-brasileiro-nelson-xavier-1771688">Morreu o actor brasileiro Nelson Xavier</a>
Nelson Xavier (30.08.1941 – 10.05.2017) Formou-se em Direito, mas acabou por seguir a sua verdadeira paixão, o teatro, ao entrar para a Escola de Artes Dramáticas da Universidade de São Paulo. Iniciou a sua carreira no teatro mas acabou por entrar no mundo do cinema, com filmes como O ABC do Amor, de Eduardo Coutinho, Rodolfo Kuhn e Helvio Soto, em 1967, ou Dona Flor e Seus Dois Maridos, em 1976. Dois anos depois filmou sob a direcção de Ruy Guerra a longa-metragem A Queda, pela qual venceu o Urso de Prata para melhor interpretação no Festival de Cinema de Berlim. Era ainda um rosto bastante conhecido das telenovelas, tendo participado em Sangue e Areia, O Cravo e a Rosa, Renascer ou mesmo na recente versão de Gabriela. Em 2010, protagonizou o filme Chico Xavier, num papel que o próprio actor considerou o melhor da sua carreira. Morreu o actor brasileiro Nelson Xavier TV GLOBO
<b>Antonio Candido</b>
<i>(24.07.1934 – 12.05.2017)</i>
Vencedor do Prémio Camões em 1998, Antonio Candido era considerado um dos mais influentes críticos literários do Brasil no século XX. O autor conquistou por quatro vezes o Jabuti, principal prémio literário do Brasil, com as obras <i>Formação da literatura brasileira</i>, <i>Os parceiros do Rio Bonito</i>, de poesia, e <i>Brigada Ligeira e Outros Escritos</i>, com ensaios. Foi um intelectual que transitou entre dois universos: o da clareza exigida no quotidiano jornalístico e o da profundidade académica, tendo consolidado a sua obra conceitos fundamentais para o entendimento, não apenas da literatura brasileira, como para aprofundar as interpretações sobre a cultura do Brasil.
<a href="https://www.publico.pt/2017/05/12/culturaipsilon/noticia/morreu-o-escritor-brasileiro-antonio-candido-premio-camoes-1998-1771971">Morreu o escritor e crítico brasileiro Antonio Candido, Prémio Camões 1998</a>
Antonio Candido (24.07.1934 – 12.05.2017) Vencedor do Prémio Camões em 1998, Antonio Candido era considerado um dos mais influentes críticos literários do Brasil no século XX. O autor conquistou por quatro vezes o Jabuti, principal prémio literário do Brasil, com as obras Formação da literatura brasileira, Os parceiros do Rio Bonito, de poesia, e Brigada Ligeira e Outros Escritos, com ensaios. Foi um intelectual que transitou entre dois universos: o da clareza exigida no quotidiano jornalístico e o da profundidade académica, tendo consolidado a sua obra conceitos fundamentais para o entendimento, não apenas da literatura brasileira, como para aprofundar as interpretações sobre a cultura do Brasil. Morreu o escritor e crítico brasileiro Antonio Candido, Prémio Camões 1998 ANDRÉ GOMES DE MELO/MINISTÉRIO DA CULTURA DO BRASIL
<b>Chris Cornell</b>
<i>(20.07.1964 – 18.05.2017)</i>
Um dos vocalistas de maior amplitude do rock das últimas décadas, Chris Cornell foi uma figura central na emergência daquilo que viríamos a conhecer como "grunge". Os Soundgarden, formados em 1984 em Seattle, Washington, marcaram a história da música ao lado de bandas como Nirvana, Alice in Chains e Pearl Jam. Só nos EUA, a banda vendeu mais de dez milhões de álbuns. Cornell assinou seis álbuns com os Soundgarden como compositor e vocalista. A ruptura chegou em 1997, numa altura de consumo assumidamente descontrolado de álcool. Em 2001, formou os Audioslave, com Tom Morello, Tim Commerford e Brad Wilk, dos Rage Against the Machine. Foi com esse supergrupo que actuou em Lisboa, no antigo Estádio de Alvalade, em Maio de 2003, no festival Super Rock in Lisbon.
<a href="https://www.publico.pt/2017/05/18/culturaipsilon/noticia/morreu-chris-cornell-vocalista-dos-soundgarden-1772596">Morreu Chris Cornell, a voz mais virtuosa do grunge</a> e <a href="https://www.publico.pt/2017/05/18/video/chris-cornell-em-cinco-musicas-20170518-114228">Chris Cornell em cinco músicas</a>
Chris Cornell (20.07.1964 – 18.05.2017) Um dos vocalistas de maior amplitude do rock das últimas décadas, Chris Cornell foi uma figura central na emergência daquilo que viríamos a conhecer como "grunge". Os Soundgarden, formados em 1984 em Seattle, Washington, marcaram a história da música ao lado de bandas como Nirvana, Alice in Chains e Pearl Jam. Só nos EUA, a banda vendeu mais de dez milhões de álbuns. Cornell assinou seis álbuns com os Soundgarden como compositor e vocalista. A ruptura chegou em 1997, numa altura de consumo assumidamente descontrolado de álcool. Em 2001, formou os Audioslave, com Tom Morello, Tim Commerford e Brad Wilk, dos Rage Against the Machine. Foi com esse supergrupo que actuou em Lisboa, no antigo Estádio de Alvalade, em Maio de 2003, no festival Super Rock in Lisbon. Morreu Chris Cornell, a voz mais virtuosa do grunge e Chris Cornell em cinco músicas VALERIE KUYPERS/EPA
<b>Roger Ailes</b>
<i>(15.05.1940 – 18.05.2017)</i>
Antigo presidente e fundador da Fox News, Roger Ailes foi um influente formador de opiniões, sobretudo nos EUA, na área política da direita. Antes de lançar a Fox News, trabalhou como estratega das campanhas dos Presidentes republicanos Richard Nixon, Ronald Reagan e de George H. W. Bush, apoiando-os sobretudo em temas relacionados com a comunicação social. A sua herança no panorama jornalístico norte-americano não foi consensual, com algumas vozes a acusá-lo de estar na origem de um discurso mediático alicerçado na divisão, no ódio e na demagogia. Em Julho de 2016, Ailes foi forçado a demitir-se da administração da Fox depois de denúncias de assédio sexual. Pouco depois, passou a ser conselheiro na campanha do então candidato Donald Trump.
<a href="https://www.publico.pt/2017/05/21/mundo/noticia/roger-ailes-o-homem-que-morreu-dez-meses-antes-de-morrer-1772874">Roger Ailes, o homem que morreu dez meses antes de morrer</a>
Roger Ailes (15.05.1940 – 18.05.2017) Antigo presidente e fundador da Fox News, Roger Ailes foi um influente formador de opiniões, sobretudo nos EUA, na área política da direita. Antes de lançar a Fox News, trabalhou como estratega das campanhas dos Presidentes republicanos Richard Nixon, Ronald Reagan e de George H. W. Bush, apoiando-os sobretudo em temas relacionados com a comunicação social. A sua herança no panorama jornalístico norte-americano não foi consensual, com algumas vozes a acusá-lo de estar na origem de um discurso mediático alicerçado na divisão, no ódio e na demagogia. Em Julho de 2016, Ailes foi forçado a demitir-se da administração da Fox depois de denúncias de assédio sexual. Pouco depois, passou a ser conselheiro na campanha do então candidato Donald Trump. Roger Ailes, o homem que morreu dez meses antes de morrer FRED PROUSER/REUTERS
<b>Mário Carrascalão</b>
<i>(12.05.1937 – 19.05.2017)</i>
Mário Carrascalão foi governador de Timor-Leste durante dez anos quando a ilha era uma província ocupada pela Indonésia. Foi vice-primeiro-ministro de Xanana Gusmão após a independência e condecorado pelo Presidente Taur Matan Ruak com o Grande Colar da Ordem de Timor-Leste. Segundo Constâncio Pinto, antigo embaixador e ministro timorense do Comércio, Indústria e Ambiente, Carrascalão terá usado o seu poder como governador durante a ocupação "para defender os activistas timorenses."
<a href="https://www.publico.pt/2017/05/19/mundo/noticia/o-amigo-dos-indonesios-de-quem-os-timorenses-gostam-1772864">Mário Carrascalão: o amigo dos indonésios de quem os timorenses gostam</a>
Mário Carrascalão (12.05.1937 – 19.05.2017) Mário Carrascalão foi governador de Timor-Leste durante dez anos quando a ilha era uma província ocupada pela Indonésia. Foi vice-primeiro-ministro de Xanana Gusmão após a independência e condecorado pelo Presidente Taur Matan Ruak com o Grande Colar da Ordem de Timor-Leste. Segundo Constâncio Pinto, antigo embaixador e ministro timorense do Comércio, Indústria e Ambiente, Carrascalão terá usado o seu poder como governador durante a ocupação "para defender os activistas timorenses." Mário Carrascalão: o amigo dos indonésios de quem os timorenses gostam ANTÓNIO AMARAL/LUSA
<b>Stanislav Petrov</b>
<i>(07.09.1939 – 19.05.2017)</i>
Em Setembro de 1983, quando se encontrava aos comandos de um centro soviético de detecção de lançamento de mísseis balísticos, Stanislav Petrov viu num ecrã um aviso do disparo de vários projécteis norte-americanos. O ex-militar recusou passar a informação aos seus superiores, acto que teria desencadeado um ataque nuclear soviético como resposta. Petrov, como disse anos depois em várias entrevistas, estava convicto de que o alerta tinha sido gerado por engano. Petrov estava certo, como percebeu minutos depois. Os Estados Unidos não tinham lançado qualquer míssil nuclear, e o alerta automático tinha sido emitido por engano depois de um satélite espião ter confundido um reflexo do sol nas nuvens com o brilho do disparo de um projéctil. Apesar de ter sido alvo de uma reprimenda, o antigo oficial acabaria por ser elogiado e distinguido por Moscovo, recebendo ainda vários prémios internacionais, incluindo das Nações Unidas.
<a href="https://www.publico.pt/2017/09/19/mundo/noticia/morreu-o-homem-que-salvou-o-mundo-1785911">Morreu o homem que salvou o mundo</a>
Stanislav Petrov (07.09.1939 – 19.05.2017) Em Setembro de 1983, quando se encontrava aos comandos de um centro soviético de detecção de lançamento de mísseis balísticos, Stanislav Petrov viu num ecrã um aviso do disparo de vários projécteis norte-americanos. O ex-militar recusou passar a informação aos seus superiores, acto que teria desencadeado um ataque nuclear soviético como resposta. Petrov, como disse anos depois em várias entrevistas, estava convicto de que o alerta tinha sido gerado por engano. Petrov estava certo, como percebeu minutos depois. Os Estados Unidos não tinham lançado qualquer míssil nuclear, e o alerta automático tinha sido emitido por engano depois de um satélite espião ter confundido um reflexo do sol nas nuvens com o brilho do disparo de um projéctil. Apesar de ter sido alvo de uma reprimenda, o antigo oficial acabaria por ser elogiado e distinguido por Moscovo, recebendo ainda vários prémios internacionais, incluindo das Nações Unidas. Morreu o homem que salvou o mundo OLIVERA KILLIG/EPA
<b>Stanley Greene</b>
<i>(14.02.1949 – 19.05.2017)</i>
Reputado repórter de guerra norte-americano, Stanley Greene nasceu no seio de uma família de classe média, filho de pais actores, e o activismo político e social marcou a sua juventude, tendo sido membro dos Panteras Negras e lutado contra a guerra do Vietname. Trabalhou para agência francesa VU antes de fundar a cooperativa de fotografia NOOR. Entre os inúmeros cenários de conflito e de guerra por onde passou (Iraque, Azerbaijão, Somália, Caxemira, Croácia, Líbano, Chade), a Tchetchénia ocupa um lugar muito particular, tendo em conta que lhe dedicou mais de uma década de trabalho. Stanley Greene recebeu várias bolsas de criação e inúmeros prémios, entre quais Lifetime Achievement Visa d’Or Award (2016), Aftermath Project Grant (2013), Prix International Planète Albert Kahn (2011), W. Eugene Smith Award (2004), Alicia Patterson Fellowship (1998) e cinco World Press Photo. 
<a href="https://www.publico.pt/2017/05/19/culturaipsilon/noticia/morreu-o-fotografo-stanley-greene-1772752">Morreu Stanley Greene, o fotógrafo que nos mostrou o lamaçal da guerra na Tchetchénia</a>
Stanley Greene (14.02.1949 – 19.05.2017) Reputado repórter de guerra norte-americano, Stanley Greene nasceu no seio de uma família de classe média, filho de pais actores, e o activismo político e social marcou a sua juventude, tendo sido membro dos Panteras Negras e lutado contra a guerra do Vietname. Trabalhou para agência francesa VU antes de fundar a cooperativa de fotografia NOOR. Entre os inúmeros cenários de conflito e de guerra por onde passou (Iraque, Azerbaijão, Somália, Caxemira, Croácia, Líbano, Chade), a Tchetchénia ocupa um lugar muito particular, tendo em conta que lhe dedicou mais de uma década de trabalho. Stanley Greene recebeu várias bolsas de criação e inúmeros prémios, entre quais Lifetime Achievement Visa d’Or Award (2016), Aftermath Project Grant (2013), Prix International Planète Albert Kahn (2011), W. Eugene Smith Award (2004), Alicia Patterson Fellowship (1998) e cinco World Press Photo. Morreu Stanley Greene, o fotógrafo que nos mostrou o lamaçal da guerra na Tchetchénia SARAH SHATZ/CORTESIA NOOR
<b>Nicky Hayden</b>
<i>(30.07.1981 – 22.05.2017)</i>
Antigo campeão do mundo de Moto GP, o norte-americano Nicky Hayden morreu na sequência das lesões cranianas e abdominais resultantes de um acidente no qual foi atingido por um carro quando andava de bicicleta, em Itália. Hayden, natural de Owensboro, no Kentucky, estreou-se na competição de MotoGP em 2003 e três anos depois, em 2006, conquistou o título mundial interrompendo uma série de cinco vitórias consecutivas de Valentino Rossi. Desde o ano passado competia no campeonato do mundo de Superbikes, tendo conquistado também o título.
<a href="https://www.publico.pt/2017/05/22/desporto/noticia/morreu-nicky-hayden-antigo-campeao-do-mundo-de-moto-gp-1773060">Morreu Nicky Hayden, antigo campeão do mundo de Moto GP</a>
Nicky Hayden (30.07.1981 – 22.05.2017) Antigo campeão do mundo de Moto GP, o norte-americano Nicky Hayden morreu na sequência das lesões cranianas e abdominais resultantes de um acidente no qual foi atingido por um carro quando andava de bicicleta, em Itália. Hayden, natural de Owensboro, no Kentucky, estreou-se na competição de MotoGP em 2003 e três anos depois, em 2006, conquistou o título mundial interrompendo uma série de cinco vitórias consecutivas de Valentino Rossi. Desde o ano passado competia no campeonato do mundo de Superbikes, tendo conquistado também o título. Morreu Nicky Hayden, antigo campeão do mundo de Moto GP MAX ROSSI/REUTERS
<b>Roger Moore</b>
<i>(14.10.1927 – 23.05.2017)</i>
Apesar de uma longa carreira, Moore ficará para sempre ligado à personagem do agente secreto 007, que interpretou em sete filmes. A sua entrada na série 007, em 1973, com <i>Vive e Deixa Morrer</i>, introduziu um novo tom nas adaptações dos romances de Ian Fleming. Com Moore, Bond tornava-se um <i>playboy</i> espirituoso, e a série adquiriu uma nova dimensão lúdica, com mais humor e muito mais espectáculo. É ainda o actor que mais vezes encarnou a personagem e durante mais tempo (12 anos). Moore já era conhecido do grande público mundial por <i>O Santo</i>, série baseada na personagem do detective Simon Templar, que interpretou ao longo de seis temporadas e 120 episódios, e que foi transmitida em mais de 80 países. Depois de se ter “reformado”, o actor esteve cinco anos fora dos ecrãs, e, quando voltou a representar, fê-lo apenas pontualmente, dedicando-se maioritariamente ao seu trabalho humanitário em prol da UNICEF, que lhe valeu aliás ser armado, em 2003, cavaleiro pela rainha Isabel II.
<a href="https://www.publico.pt/2017/05/23/culturaipsilon/noticia/morreu-o-actor-roger-moore-1773160">Morreu Roger Moore, o Santo que foi 007</a>
Roger Moore (14.10.1927 – 23.05.2017) Apesar de uma longa carreira, Moore ficará para sempre ligado à personagem do agente secreto 007, que interpretou em sete filmes. A sua entrada na série 007, em 1973, com Vive e Deixa Morrer, introduziu um novo tom nas adaptações dos romances de Ian Fleming. Com Moore, Bond tornava-se um playboy espirituoso, e a série adquiriu uma nova dimensão lúdica, com mais humor e muito mais espectáculo. É ainda o actor que mais vezes encarnou a personagem e durante mais tempo (12 anos). Moore já era conhecido do grande público mundial por O Santo, série baseada na personagem do detective Simon Templar, que interpretou ao longo de seis temporadas e 120 episódios, e que foi transmitida em mais de 80 países. Depois de se ter “reformado”, o actor esteve cinco anos fora dos ecrãs, e, quando voltou a representar, fê-lo apenas pontualmente, dedicando-se maioritariamente ao seu trabalho humanitário em prol da UNICEF, que lhe valeu aliás ser armado, em 2003, cavaleiro pela rainha Isabel II. Morreu Roger Moore, o Santo que foi 007 ROLF VENNENBERND/EPA
<b>Miguel Urbano Rodrigues</b>
<i>(02.08.1925 - 27.05.2017)</i>
Militante histórico do PCP,  Miguel Urbano Rodrigues foi redactor do <i>Diário de Notícias</i> e chefe de redacção do <i>Diário Ilustrado</i>, antes de se exilar no Brasil durante o fascismo. No regresso a Portugal, após a revolução, torna-se chefe de redacção do <i>Avante!</i> e a seguir director de <i>O Diário</i>. Natural de Moura, no Alentejo, foi deputado da Assembleia da República pelo PCP entre 1990 e 1995, tendo ainda pertencido à Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa. Irmão de Urbano Tavares Rodrigues, deixa também mais de uma dezena de livros publicados em Portugal e no Brasil, de ficção mas também textos políticos, além das reportagens que fez em vários pontos do mundo, da Polónia ao Afeganistão.
<a href="https://www.publico.pt/2017/05/27/sociedade/noticia/morreu-urbano-rodrigues-jornalista-e-historico-do-pcp-1773711">Morreu Miguel Urbano Rodrigues, jornalista e histórico do PCP</a>
Miguel Urbano Rodrigues (02.08.1925 - 27.05.2017) Militante histórico do PCP, Miguel Urbano Rodrigues foi redactor do Diário de Notícias e chefe de redacção do Diário Ilustrado, antes de se exilar no Brasil durante o fascismo. No regresso a Portugal, após a revolução, torna-se chefe de redacção do Avante! e a seguir director de O Diário. Natural de Moura, no Alentejo, foi deputado da Assembleia da República pelo PCP entre 1990 e 1995, tendo ainda pertencido à Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa. Irmão de Urbano Tavares Rodrigues, deixa também mais de uma dezena de livros publicados em Portugal e no Brasil, de ficção mas também textos políticos, além das reportagens que fez em vários pontos do mundo, da Polónia ao Afeganistão. Morreu Miguel Urbano Rodrigues, jornalista e histórico do PCP ROGERIO REIS
<b>Manuel Noriega</b>
<i>(11.02.1934 – 29.05.2017)</i>
Antigo general que liderou um regime brutal no Panamá entre 1983 e 1989, altura em que foi deposto por uma intervenção militar dos EUA. O ditador era um aliado ocasional dos EUA, trabalhando de perto com a CIA, mas as ligações ao narcotráfico acabaram por impedir que continuasse à frente dos destinos dos Panamá. O general foi transportado daí para os EUA onde foi condenado a 40 anos de prisão (reduzido posteriormente para 30 anos)  por traficar estupefacientes para território norte-americano. Cumpriu pena de prisão nos EUA e em 2010 foi enviado para França para responder a crimes de lavagem de dinheiro e tráfico de drogas. Foi condenado a sete anos de prisão. No ano seguinte, os EUA permitiram que fosse extraditado para o Panamá, para cumprir uma pena de 20 anos pelo desaparecimento de opositores políticos durante a década de 1980. Em Junho de 2015, Noriega pediu perdão pelos crimes cometidos durante os anos em que esteve no poder.
<a href="https://www.publico.pt/2017/05/30/mundo/noticia/morreu-o-antigo-ditador-do-panama-manuel-noriega-1773910">Morreu o antigo ditador do Panamá Manuel Noriega</a>
Manuel Noriega (11.02.1934 – 29.05.2017) Antigo general que liderou um regime brutal no Panamá entre 1983 e 1989, altura em que foi deposto por uma intervenção militar dos EUA. O ditador era um aliado ocasional dos EUA, trabalhando de perto com a CIA, mas as ligações ao narcotráfico acabaram por impedir que continuasse à frente dos destinos dos Panamá. O general foi transportado daí para os EUA onde foi condenado a 40 anos de prisão (reduzido posteriormente para 30 anos) por traficar estupefacientes para território norte-americano. Cumpriu pena de prisão nos EUA e em 2010 foi enviado para França para responder a crimes de lavagem de dinheiro e tráfico de drogas. Foi condenado a sete anos de prisão. No ano seguinte, os EUA permitiram que fosse extraditado para o Panamá, para cumprir uma pena de 20 anos pelo desaparecimento de opositores políticos durante a década de 1980. Em Junho de 2015, Noriega pediu perdão pelos crimes cometidos durante os anos em que esteve no poder. Morreu o antigo ditador do Panamá Manuel Noriega EPA
<b>Armando Silva Carvalho</b>
<i>(28.03.1938 – 01.06.2017)</i>
O poeta Armando Silva Carvalho era um dos nomes maiores da literatura portuguesa contemporânea. Autor de alguns dos mais importantes títulos da poesia portuguesa das últimas décadas, como <i>Alexandre Bissexto</i> (1983), <i>Canis Dei</i> (1995) ou <i>Lisboas</i> (2000), não só escreveu quase até ao fim, como o vinha fazendo ao mais alto nível: a energia criativa do seu último volume de poemas, <i>A Sombra do Mar</i> (2015), escrito já a caminho dos 80, só tem talvez paralelo recente em <i>Servidões</i> (2013), de Herberto Helder, a quem Armando Silva Carvalho presta aliás homenagem num dos melhores textos do livro, <i>O Grande Artesão</i>. A qualidade desta que veio a ser a sua obra final não passou despercebida: num exemplo de absoluto consenso muitíssimo pouco habitual, sobretudo tendo em conta a diversidade das instituições e júris envolvidos, <i>A Sombra do Mar</i> ganhou os prémios da Sociedade Portuguesa de Autores, da Fundação Inês de Castro, da revista <i>Cão Celeste</i> e do festival Correntes d’Escritas, e venceu ainda o Grande Prémio de Poesia António Feijó, co-atribuído pela Associação Portuguesa de Escritores (APE) e pela Câmara de Ponte de Lima.
<a 
href="https://www.publico.pt/2017/06/01/culturaipsilon/noticia/morreu-o-poeta-armando-silva-carvalho-1774187">Armando Silva Carvalho (1938-2017): um poeta ácido, lúcido, erótico, político</a>
Armando Silva Carvalho (28.03.1938 – 01.06.2017) O poeta Armando Silva Carvalho era um dos nomes maiores da literatura portuguesa contemporânea. Autor de alguns dos mais importantes títulos da poesia portuguesa das últimas décadas, como Alexandre Bissexto (1983), Canis Dei (1995) ou Lisboas (2000), não só escreveu quase até ao fim, como o vinha fazendo ao mais alto nível: a energia criativa do seu último volume de poemas, A Sombra do Mar (2015), escrito já a caminho dos 80, só tem talvez paralelo recente em Servidões (2013), de Herberto Helder, a quem Armando Silva Carvalho presta aliás homenagem num dos melhores textos do livro, O Grande Artesão. A qualidade desta que veio a ser a sua obra final não passou despercebida: num exemplo de absoluto consenso muitíssimo pouco habitual, sobretudo tendo em conta a diversidade das instituições e júris envolvidos, A Sombra do Mar ganhou os prémios da Sociedade Portuguesa de Autores, da Fundação Inês de Castro, da revista Cão Celeste e do festival Correntes d’Escritas, e venceu ainda o Grande Prémio de Poesia António Feijó, co-atribuído pela Associação Portuguesa de Escritores (APE) e pela Câmara de Ponte de Lima. Armando Silva Carvalho (1938-2017): um poeta ácido, lúcido, erótico, político RUI GAUDÊNCIO/PÚBLICO
<b>Peter Sallis</b>
<i>(01.02.1921 – 02.06.2017)</i>
O actor inglês Peter Sallis ficou conhecido do público britânico pela personagem Norman “Cleggy” Clegg de <i>Last of the Summer Wine</i>, a <i>sitcom</i> que a BBC emitiu entre 1973 e 2010. Sallis foi o único actor a participar em todos os 295 episódios da série, segundo o serviço noticioso da mesma estação. No entanto, Peter Sallis alcançou fama mundial com <i>Wallace and Gromit</i>, dando entre 1990 e 2011 voz à personagem humana da popular série de <i>stop-motion</i> criada por Nick Park, produtor britânico de animação, criador e realizador da série. 
<a href="https://www.publico.pt/2017/06/05/culturaipsilon/noticia/morreu-petter-sallis-o-actor-ingles-que-deu-voz-a-wallace-1774651">Morreu Peter Sallis, o actor inglês que deu voz a Wallace</a>
Peter Sallis (01.02.1921 – 02.06.2017) O actor inglês Peter Sallis ficou conhecido do público britânico pela personagem Norman “Cleggy” Clegg de Last of the Summer Wine, a sitcom que a BBC emitiu entre 1973 e 2010. Sallis foi o único actor a participar em todos os 295 episódios da série, segundo o serviço noticioso da mesma estação. No entanto, Peter Sallis alcançou fama mundial com Wallace and Gromit, dando entre 1990 e 2011 voz à personagem humana da popular série de stop-motion criada por Nick Park, produtor britânico de animação, criador e realizador da série. Morreu Peter Sallis, o actor inglês que deu voz a Wallace DR
<b>Juan Goytisolo</b>
<i>(06.01.1931 – 04.06.2017)</i>
O escritor catalão Juan Goytisolo é um dos nomes mais importantes da ficção espanhola da segunda metade do século XX. Quando recebeu o Prémio Cervantes em 2014 o júri considerou-o “um dos cumes da literatura espanhola do pós-guerra” e destacou, na sua obra, “a vontade de integrar as duas margens” e a “aposta permanente no diálogo intercultural”. Era uma referência à luta que o autor sempre travou contra as tentativas de rasura da herança árabe na cultura espanhola contemporânea. Juan Goytisolo, nascido em Barcelona em 1931, era irmão dos também escritores José Agustín e Luis Goytisolo e teve uma carreira premiadíssima. Opôs-se ao franquismo e saiu de Espanha aos 25 anos, tendo começado por se exilar em Paris, em meados dos anos 50. Trabalhou durante anos como consultor editorial da prestigiada editora Gallimard, antes de rumar aos Estados Unidos, em 1969, onde foi professor em diversas universidades, na Califórnia, em Boston e em Nova Iorque.  Em Portugal estão publicados os seus livros <i>Paisagens Depois da Batalha</i> (1988, editado na Relógio D'Água), <i>Espanha e os Espanhóis</i> (2008) na editora 90 Graus, <i>Luto no Paraíso</i> (1964) na Colecção Contemporânea da extinta Portugália Editora e <i>Reivindicação do Conde Julião</i> (1970), que a D. Quixote publicou em 1972, numa tradução do poeta Pedro da Silveira.
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href="https://www.publico.pt/2017/06/04/culturaipsilon/noticia/escritor-espanhol-juan-goytisolo-morre-aos-86-anos-1774551">Prémio Cervantes Juan Goytisolo morre aos 86 anos</a>
Juan Goytisolo (06.01.1931 – 04.06.2017) O escritor catalão Juan Goytisolo é um dos nomes mais importantes da ficção espanhola da segunda metade do século XX. Quando recebeu o Prémio Cervantes em 2014 o júri considerou-o “um dos cumes da literatura espanhola do pós-guerra” e destacou, na sua obra, “a vontade de integrar as duas margens” e a “aposta permanente no diálogo intercultural”. Era uma referência à luta que o autor sempre travou contra as tentativas de rasura da herança árabe na cultura espanhola contemporânea. Juan Goytisolo, nascido em Barcelona em 1931, era irmão dos também escritores José Agustín e Luis Goytisolo e teve uma carreira premiadíssima. Opôs-se ao franquismo e saiu de Espanha aos 25 anos, tendo começado por se exilar em Paris, em meados dos anos 50. Trabalhou durante anos como consultor editorial da prestigiada editora Gallimard, antes de rumar aos Estados Unidos, em 1969, onde foi professor em diversas universidades, na Califórnia, em Boston e em Nova Iorque. Em Portugal estão publicados os seus livros Paisagens Depois da Batalha (1988, editado na Relógio D'Água), Espanha e os Espanhóis (2008) na editora 90 Graus, Luto no Paraíso (1964) na Colecção Contemporânea da extinta Portugália Editora e Reivindicação do Conde Julião (1970), que a D. Quixote publicou em 1972, numa tradução do poeta Pedro da Silveira. Prémio Cervantes Juan Goytisolo morre aos 86 anos JAVIER LIZON/EPA
<b>Adam West</b>
<i>(19.09.1928 – 09.06.2017)</i>
O actor norte-americano Adam West ficou mais conhecido por interpretar o super-herói Batman na série televisiva homónima dos anos 60. West interpretou Batman num registo humorístico numa série que se tornou num dos símbolos kitsch da televisão do século passado. O papel foi de tal forma marcante que acabou por dificultar a escolha do actor para projectos noutro registo. Mais recentemente, West deu a voz ao <i>mayor</i> do mesmo nome na série animada <i>Family Guy</i>, tornando-se por essa via igualmente popular entre gerações mais novas.
<a href="https://www.publico.pt/2017/06/10/culturaipsilon/noticia/morreu-adam-west-o-batman-dos-anos-60-e-o-mayor-de-family-guy-1775287">Morreu Adam West, o Batman dos anos 60 (e o mayor de Family Guy)</a>
Adam West (19.09.1928 – 09.06.2017) O actor norte-americano Adam West ficou mais conhecido por interpretar o super-herói Batman na série televisiva homónima dos anos 60. West interpretou Batman num registo humorístico numa série que se tornou num dos símbolos kitsch da televisão do século passado. O papel foi de tal forma marcante que acabou por dificultar a escolha do actor para projectos noutro registo. Mais recentemente, West deu a voz ao mayor do mesmo nome na série animada Family Guy, tornando-se por essa via igualmente popular entre gerações mais novas. Morreu Adam West, o Batman dos anos 60 (e o mayor de Family Guy) DR
<b>Durval Moreirinhas</b>
<i>(11.04.1937 – 12.06.2017)</i>
Instrumentista e compositor, Durval Moreirinhas acompanhou à viola nomes como Amália Rodrigues ou José Afonso. É considerado um dos históricos da canção de Coimbra. Nascido em Celorico de Basto, em 1937, Durval Moreirinhas foi morar para Coimbra aos dez anos e entrou aos 15 para a Tuna Académica, tendo vindo a tornar-se um dos mais prestigiados violistas de Coimbra, com uma carreira de mais de meio século. Com o compositor José Niza, gravou em 1961 as primeiras baladas de José Afonso, exclusivamente acompanhadas à viola: <i>Balada Aleixo e Minha mãe</i>. E com António Portugal, Eduardo Melo e Jorge Moutinho, participou também no primeiro disco de Adriano Correia de Oliveira. Durval Moreirinhas é ainda autor de vários fados e baladas de Coimbra.
<a href="https://www.publico.pt/2017/06/13/culturaipsilon/noticia/morreu-o-violista-durval-moreirinhas-1775558">Morreu o violista Durval Moreirinhas</a>
Durval Moreirinhas (11.04.1937 – 12.06.2017) Instrumentista e compositor, Durval Moreirinhas acompanhou à viola nomes como Amália Rodrigues ou José Afonso. É considerado um dos históricos da canção de Coimbra. Nascido em Celorico de Basto, em 1937, Durval Moreirinhas foi morar para Coimbra aos dez anos e entrou aos 15 para a Tuna Académica, tendo vindo a tornar-se um dos mais prestigiados violistas de Coimbra, com uma carreira de mais de meio século. Com o compositor José Niza, gravou em 1961 as primeiras baladas de José Afonso, exclusivamente acompanhadas à viola: Balada Aleixo e Minha mãe. E com António Portugal, Eduardo Melo e Jorge Moutinho, participou também no primeiro disco de Adriano Correia de Oliveira. Durval Moreirinhas é ainda autor de vários fados e baladas de Coimbra. Morreu o violista Durval Moreirinhas DR
<b>Alípio de Freitas</b>
<i>(17.02.1929 – 13.06.2017)</i>
O jornalista Alípio de Freitas destacou-se na luta pela liberdade e apoio aos movimentos camponeses no Brasil. Alípio de Freitas, que nasceu em Bragança, foi jornalista da RTP, professor universitário, padre em Portugal e revolucionário no Brasil. Neste país criou estruturas de apoio à população mais carenciada, deu aulas na universidade, participou em ocupação de terras, foi preso e torturado. Esteve exilado no México, viveu em Cuba e regressou ao Brasil, onde foi dirigente do Partido Revolucionário dos Trabalhadores. Depois de uma detenção de quase 10 anos naquele país (1970-1979) escreveu o livro <i>Resistir é Preciso</i>. Alípio de Freitas foi co-fundador da Casa do Brasil em Lisboa e da Associação José Afonso.
<a href="https://www.publico.pt/2017/06/10/culturaipsilon/noticia/morreu-adam-west-o-batman-dos-anos-60-e-o-mayor-de-family-guy-1775287">Morreu Adam West, o Batman dos anos 60 (e o mayor de Family Guy)</a>
Alípio de Freitas (17.02.1929 – 13.06.2017) O jornalista Alípio de Freitas destacou-se na luta pela liberdade e apoio aos movimentos camponeses no Brasil. Alípio de Freitas, que nasceu em Bragança, foi jornalista da RTP, professor universitário, padre em Portugal e revolucionário no Brasil. Neste país criou estruturas de apoio à população mais carenciada, deu aulas na universidade, participou em ocupação de terras, foi preso e torturado. Esteve exilado no México, viveu em Cuba e regressou ao Brasil, onde foi dirigente do Partido Revolucionário dos Trabalhadores. Depois de uma detenção de quase 10 anos naquele país (1970-1979) escreveu o livro Resistir é Preciso. Alípio de Freitas foi co-fundador da Casa do Brasil em Lisboa e da Associação José Afonso. Morreu Adam West, o Batman dos anos 60 (e o mayor de Family Guy) RUI GAUDÊNCIO/PÚBLICO
<b>Helmut Kohl</b>
<i>(17.02.1929 – 13.06.2017)</i>
À primeira vista, Helmut Kohl não tinha o que era preciso para triunfar na política. Contra todas as expectativas, porém, não só se tornou chanceler como se manteve 16 anos no cargo, ficando claro ainda antes de sair do poder que seria o mais importante chefe de Governo desde Otto von Bismarck. Kohl foi o líder que reunificou a Alemanha que a guerra partira ao meio, e foi o líder europeu que uniu a Europa, dando-lhe um nó que, esperava, nunca mais pudesse ser desatado. Um legado extremamente sofisticado para um homem do campo, que não fazia voltar cabeças quando entrava numa sala e que falava com um sotaque de província, como sempre sublinharam os seus inimigos políticos e muitos dos seus próprios parceiros de partido. Kohl era um político de estilo diferente daquele a que Bona (a capital da Alemanha Federal) estava habituada. Era persistente e afável. Em vez de diplomacia elegante, fazia diplomacia afectiva — tornou-se amigo dos líderes de um mundo que via em transformação, Mikhail Gorbachev, o último Presidente soviético, o americano George Bush, o francês François Miterrand. Acompanhou as reformas do soviético e, quando percebeu os sinais da derrocada do bloco, arquitectou a reunificação alemã, em 1990, um ano depois da queda do muro de Berlim. Por causa disso, Bush chamou-lhe “o maior líder europeu da segunda metade do século XX”.
<a href="https://www.publico.pt/2017/06/16/mundo/noticia/morreu-helmut-kohl-o-homem-que-uniu-a-alemanha-1775884">Morreu Helmut Kohl, o homem que uniu a Alemanha</a>
Helmut Kohl (17.02.1929 – 13.06.2017) À primeira vista, Helmut Kohl não tinha o que era preciso para triunfar na política. Contra todas as expectativas, porém, não só se tornou chanceler como se manteve 16 anos no cargo, ficando claro ainda antes de sair do poder que seria o mais importante chefe de Governo desde Otto von Bismarck. Kohl foi o líder que reunificou a Alemanha que a guerra partira ao meio, e foi o líder europeu que uniu a Europa, dando-lhe um nó que, esperava, nunca mais pudesse ser desatado. Um legado extremamente sofisticado para um homem do campo, que não fazia voltar cabeças quando entrava numa sala e que falava com um sotaque de província, como sempre sublinharam os seus inimigos políticos e muitos dos seus próprios parceiros de partido. Kohl era um político de estilo diferente daquele a que Bona (a capital da Alemanha Federal) estava habituada. Era persistente e afável. Em vez de diplomacia elegante, fazia diplomacia afectiva — tornou-se amigo dos líderes de um mundo que via em transformação, Mikhail Gorbachev, o último Presidente soviético, o americano George Bush, o francês François Miterrand. Acompanhou as reformas do soviético e, quando percebeu os sinais da derrocada do bloco, arquitectou a reunificação alemã, em 1990, um ano depois da queda do muro de Berlim. Por causa disso, Bush chamou-lhe “o maior líder europeu da segunda metade do século XX”. Morreu Helmut Kohl, o homem que uniu a Alemanha DPA
<b>Carlos Macedo</b>
<i>(26.01.1937 – 18.06.2017)</i>
O médico Carlos Macedo foi secretário de Estado da Saúde e antigo ministro dos Assuntos Sociais. Antigo dirigente do Partido Social Democrata, integrou os governos de Francisco Sá Carneiro e Francisco Pinto Balsemão, em 1981, e foi deputado à Assembleia da República de 1979 a 1983. Apesar de ter sido fundador do PSD, esteve em ruptura com o partido diversas vezes. Saiu logo no congresso de Aveiro, em 1975, tendo regressado três anos depois quando Sá Carneiro retomou a liderança. Acabaria por ser expulso em 1989, quando Cavaco Silva era líder, em conflito com este, que disse ter "uma estrutura política e psíquica autocrática", e com a então ministra da Saúde Leonor Beleza. Mais tarde, aderiu ao CDS-PP, pelo qual concorreu à câmara de Sintra.
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href="https://www.publico.pt/2017/06/18/politica/noticia/morreu-carlos-macedo-antigo-ministro-da-saude-1776088">Morreu Carlos Macedo, antigo ministro dos Assuntos Sociais</a>
Carlos Macedo (26.01.1937 – 18.06.2017) O médico Carlos Macedo foi secretário de Estado da Saúde e antigo ministro dos Assuntos Sociais. Antigo dirigente do Partido Social Democrata, integrou os governos de Francisco Sá Carneiro e Francisco Pinto Balsemão, em 1981, e foi deputado à Assembleia da República de 1979 a 1983. Apesar de ter sido fundador do PSD, esteve em ruptura com o partido diversas vezes. Saiu logo no congresso de Aveiro, em 1975, tendo regressado três anos depois quando Sá Carneiro retomou a liderança. Acabaria por ser expulso em 1989, quando Cavaco Silva era líder, em conflito com este, que disse ter "uma estrutura política e psíquica autocrática", e com a então ministra da Saúde Leonor Beleza. Mais tarde, aderiu ao CDS-PP, pelo qual concorreu à câmara de Sintra. Morreu Carlos Macedo, antigo ministro dos Assuntos Sociais LUIS VASCONCELOS/PÚBLICO
<b>Miguel Beleza</b>
<i>(28.04.1950 – 22.06.2017)</i>
O economista Miguel Beleza foi ministro das Finanças no segundo Governo de Aníbal Cavaco Silva, tutelando entre Janeiro de 1990 e Outubro de 1991 a pasta deixada por Miguel Cadilhe a meio do mandato. Miguel Beleza foi ainda governador do Banco de Portugal, entre 1992 e 1994. Na entidade de supervisão bancária, entrou em 1979 como técnico, já na altura com o doutoramento em Economia, no Massachusetts Institute of Technology (MIT) - onde foi aluno do prémio Nobel Paul Samuelson -, nos EUA.  Foi economista do FMI entre 1984-87, ocupando-se das relações de Portugal e Espanha com esta instituição. Como Governador do Banco de Portugal, geriu a desvalorização do escudo durante as perturbações cambiais de 1992 a 1993, causada pela agitação dos mercados financeiros, que se reflectiu no Sistema Monetário Europeu. Foi o primeiro gestor, na instituição, da permanência do escudo no Sistema Monetário Europeu. Em Junho de 1994 demitiu-se do cargo por conflitos com o então ministro das Finanças, Jorge Braga de Macedo, e em 2009 integrou, como membro, o Conselho Consultivo do Banco de Portugal. 
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href="https://www.publico.pt/2017/06/22/politica/noticia/morreu-o-exministro-das-financas-miguel-beleza-1776610">Morreu o ex-ministro das Finanças Miguel Beleza</a>
Miguel Beleza (28.04.1950 – 22.06.2017) O economista Miguel Beleza foi ministro das Finanças no segundo Governo de Aníbal Cavaco Silva, tutelando entre Janeiro de 1990 e Outubro de 1991 a pasta deixada por Miguel Cadilhe a meio do mandato. Miguel Beleza foi ainda governador do Banco de Portugal, entre 1992 e 1994. Na entidade de supervisão bancária, entrou em 1979 como técnico, já na altura com o doutoramento em Economia, no Massachusetts Institute of Technology (MIT) - onde foi aluno do prémio Nobel Paul Samuelson -, nos EUA. Foi economista do FMI entre 1984-87, ocupando-se das relações de Portugal e Espanha com esta instituição. Como Governador do Banco de Portugal, geriu a desvalorização do escudo durante as perturbações cambiais de 1992 a 1993, causada pela agitação dos mercados financeiros, que se reflectiu no Sistema Monetário Europeu. Foi o primeiro gestor, na instituição, da permanência do escudo no Sistema Monetário Europeu. Em Junho de 1994 demitiu-se do cargo por conflitos com o então ministro das Finanças, Jorge Braga de Macedo, e em 2009 integrou, como membro, o Conselho Consultivo do Banco de Portugal. Morreu o ex-ministro das Finanças Miguel Beleza TIAGO PETINGA/LUSA
<b>Michael Bond</b>
<i>(13.01.1926 – 27.06.2017)</i>
A imagem de marca é dada por um chapéu vermelho e uma canadiana azul, ambos indispensáveis para enfrentar o mau tempo de Londres, sobretudo quando quem os veste é um urso vindo da floresta do Peru que deve o seu nome a uma estação de comboios da capital inglesa. Paddington, que apareceu pela primeira vez num livro de 1958, <i>A Bear Called Paddington</i>, tornou-se rapidamente um clássico da literatura infantil, dando origem a uma série televisiva e a um filme (produzido por David Heyman, o produtor de Harry Potter), que teve no fim deste ano uma sequela. O homem que o criou, Michael Bond, morreu esta terça-feira aos 91 anos, informou a Harper Collins, a sua editora. 
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href="https://www.publico.pt/2017/06/28/culturaipsilon/noticia/morreu-o-homem-que-criou-o-urso-paddington-1777230">Morreu o homem que criou o urso Paddington</a>
Michael Bond (13.01.1926 – 27.06.2017) A imagem de marca é dada por um chapéu vermelho e uma canadiana azul, ambos indispensáveis para enfrentar o mau tempo de Londres, sobretudo quando quem os veste é um urso vindo da floresta do Peru que deve o seu nome a uma estação de comboios da capital inglesa. Paddington, que apareceu pela primeira vez num livro de 1958, A Bear Called Paddington, tornou-se rapidamente um clássico da literatura infantil, dando origem a uma série televisiva e a um filme (produzido por David Heyman, o produtor de Harry Potter), que teve no fim deste ano uma sequela. O homem que o criou, Michael Bond, morreu esta terça-feira aos 91 anos, informou a Harper Collins, a sua editora. Morreu o homem que criou o urso Paddington TOBY MELVILLE/REUTERS
<b>Michael Nyqvist</b>
<i>(08.11.1960 – 27.06.2017)</i>
O actor sueco Michael Nyqvist tornou-se internacionalmente conhecido em 2009 ao interpretar o protagonista da trilogia <i>Millenium</i>, o jornalista Mikael Blomkvist, na primeira adaptação ao cinema dos livros de Stieg Larsson. As primeiras aparições Nyqvist na televisão e no cinema datam dos anos 80, e quando foi convidado para protagonizar o primeiro filme da série Millenium, <i>Os Homens que Odeiam as Mulheres</i> (2009), realizado por Niels Arden Oplev, o actor era já muito popular na Suécia graças à sua interpretação do polícia Bank na séria televisiva <b>Beck</i>, produzida no final dos anos 90 a partir dos livros do comissário Martin Beck, o detective criado pela dupla fundadora do policial escandinavo, Maj Sjöwall e Per Wahlöö. Mas foi o seu sucesso como Mikael Blomqvist nos três filmes da série <i>Millenium</i> que lhe abriu as portas de Hollywood. Em 2011 foi o vilão de <i>Missão Impossível – Operação Fantasma</i>, contracenando com Tom Cruise, e em 2014 Chad Staesleki escolheu-o como protagonista de <i>John Wick</i>. Mas Nyqvist continuou também a trabalhar com vários realizadores europeus, incluindo Mika Kaurismäki, que lhe deu um dos papéis principais em <i>The Girl King</i> (2015).
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href="https://www.publico.pt/2017/06/28/culturaipsilon/noticia/morreu-o-actor-sueco-michael-nykvist-1777242">Morreu o actor sueco Michael Nyqvist</a>
Michael Nyqvist (08.11.1960 – 27.06.2017) O actor sueco Michael Nyqvist tornou-se internacionalmente conhecido em 2009 ao interpretar o protagonista da trilogia Millenium, o jornalista Mikael Blomkvist, na primeira adaptação ao cinema dos livros de Stieg Larsson. As primeiras aparições Nyqvist na televisão e no cinema datam dos anos 80, e quando foi convidado para protagonizar o primeiro filme da série Millenium, Os Homens que Odeiam as Mulheres (2009), realizado por Niels Arden Oplev, o actor era já muito popular na Suécia graças à sua interpretação do polícia Bank na séria televisiva Beck, produzida no final dos anos 90 a partir dos livros do comissário Martin Beck, o detective criado pela dupla fundadora do policial escandinavo, Maj Sjöwall e Per Wahlöö. Mas foi o seu sucesso como Mikael Blomqvist nos três filmes da série Millenium que lhe abriu as portas de Hollywood. Em 2011 foi o vilão de Missão Impossível – Operação Fantasma, contracenando com Tom Cruise, e em 2014 Chad Staesleki escolheu-o como protagonista de John Wick. Mas Nyqvist continuou também a trabalhar com vários realizadores europeus, incluindo Mika Kaurismäki, que lhe deu um dos papéis principais em The Girl King (2015). Morreu o actor sueco Michael Nyqvist HENRIK MONTGOMERY/TT NEWS AGENCY/REUTERS
<b>Simone Veil</b>
<i>(13.07.1927 – 30.06.2017)</i>
Foi a 26 de Novembro de 1974 que Simone Veil subiu à tribuna da Assembleia Nacional francesa para falar em nome das 300 mil mulheres que todos os anos abortavam clandestinamente no país. “Não podemos continuar a fechar os olhos”, disse a então ministra da Saúde, num discurso que seria repetido por muitas outras depois dela e que a França voltou a recordar no dia em que chorou a morte de uma das suas personalidades políticas mais amadas. Há muitas dimensões nos 89 anos de vida de Veil, a jovem judia deportada para os campos de concentração nazi que sobreviveu para se tornar magistrada e ministra, a combatente pelos direitos reprodutivos das mulheres, a primeira Presidente do Parlamento Europeu eleito por sufrágio universal, a constitucionalista e voz empenhada em todas as causas em que acreditava.
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href="https://www.publico.pt/2017/06/30/mundo/noticia/morreu-simone-veil-a-primeira-presidente-do-parlamento-europeu-1777461">Simone Veil (1927-2017), a sobrevivente que fez história pelas mulheres</a>
Simone Veil (13.07.1927 – 30.06.2017) Foi a 26 de Novembro de 1974 que Simone Veil subiu à tribuna da Assembleia Nacional francesa para falar em nome das 300 mil mulheres que todos os anos abortavam clandestinamente no país. “Não podemos continuar a fechar os olhos”, disse a então ministra da Saúde, num discurso que seria repetido por muitas outras depois dela e que a França voltou a recordar no dia em que chorou a morte de uma das suas personalidades políticas mais amadas. Há muitas dimensões nos 89 anos de vida de Veil, a jovem judia deportada para os campos de concentração nazi que sobreviveu para se tornar magistrada e ministra, a combatente pelos direitos reprodutivos das mulheres, a primeira Presidente do Parlamento Europeu eleito por sufrágio universal, a constitucionalista e voz empenhada em todas as causas em que acreditava. Simone Veil (1927-2017), a sobrevivente que fez história pelas mulheres FRANK FIFE
<b>Henrique Medina Carreira</b>
<i>(14.12.1930 – 03.07.2017)</i>
Advogado, fiscalista e ministro das Finanças no I Governo constitucional, apoiou a candidatura de Cavaco Silva à Presidência em 2006 e foi presença assídua na televisão nos últimos anos, sobretudo na SIC Notícias e na TVI24, tornando-se num comentador político e de assuntos económicos reconhecido pelo grande público. Antigo militante do Partido Socialista, com que rompeu em 1978, Medina Carreira era sobretudo crítico da classe política portuguesa.
<a href="https://www.publico.pt/2017/07/03/politica/noticia/morreu-medina-carreira-antigo-ministro-das-financas-1777844">Morreu Medina Carreira, antigo ministro das Finanças</a>
Henrique Medina Carreira (14.12.1930 – 03.07.2017) Advogado, fiscalista e ministro das Finanças no I Governo constitucional, apoiou a candidatura de Cavaco Silva à Presidência em 2006 e foi presença assídua na televisão nos últimos anos, sobretudo na SIC Notícias e na TVI24, tornando-se num comentador político e de assuntos económicos reconhecido pelo grande público. Antigo militante do Partido Socialista, com que rompeu em 1978, Medina Carreira era sobretudo crítico da classe política portuguesa. Morreu Medina Carreira, antigo ministro das Finanças NÉLSON GARRIDO/PÚBLICO
<b>Elvira Vigna</b>
<i>(29.09.1947 – 10.07.2017)</i>
Antes de se estrear nos romances para adultos, começou por escrever literatura infantil e também era ilustradora. <i>Nada a Dizer</i> é o seu único romance publicado em Portugal, galardoado com o Prémio de Ficção da Academia Brasileira de Letras. Além da carreira como jornalista, Vigna foi também crítica de arte contemporânea e tradutora. Teve uma editora, a Bonde, onde durante cinco anos publicou a revista marginal-literária <i>A Pomba</i>. É autora de dezenas de romances.
<a href="https://www.publico.pt/2017/07/11/culturaipsilon/noticia/morreu-elvira-vigna-a-escritora-que-incomodava-o-leitor-1778739">Morreu Elvira Vigna, a escritora que incomodava o leitor</a>
Elvira Vigna (29.09.1947 – 10.07.2017) Antes de se estrear nos romances para adultos, começou por escrever literatura infantil e também era ilustradora. Nada a Dizer é o seu único romance publicado em Portugal, galardoado com o Prémio de Ficção da Academia Brasileira de Letras. Além da carreira como jornalista, Vigna foi também crítica de arte contemporânea e tradutora. Teve uma editora, a Bonde, onde durante cinco anos publicou a revista marginal-literária A Pomba. É autora de dezenas de romances. Morreu Elvira Vigna, a escritora que incomodava o leitor DR
<b>Américo Amorim</b>
<i>(21.07.1934 – 13.07.2017)</i>
Era o homem mais rico de Portugal. A sua fortuna avaliada em mais de quatro mil milhões de euros garantiu-lhe o 385.º lugar na lista das pessoas mais ricas do mundo de 2017 (elaborada pela revista norte-americana <i>Forbes</i>), posicionando-se à frente do Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Fundou com os irmãos a Corticeira Amorim, onde se fez “rei da cortiça”. Mais tarde, diversificou os seus investimentos e dedicou-se também à energia, ao turismo e às finanças. Era considerado por muitos o maior empresário português, ao lado de Belmiro de Azevedo (dono da Sonae, proprietária do PÚBLICO).
<a href="https://www.publico.pt/2017/07/13/economia/noticia/morreu-o-empresario-americo-amorim-1778971">Morreu o empresário Américo Amorim</a>
Américo Amorim (21.07.1934 – 13.07.2017) Era o homem mais rico de Portugal. A sua fortuna avaliada em mais de quatro mil milhões de euros garantiu-lhe o 385.º lugar na lista das pessoas mais ricas do mundo de 2017 (elaborada pela revista norte-americana Forbes), posicionando-se à frente do Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Fundou com os irmãos a Corticeira Amorim, onde se fez “rei da cortiça”. Mais tarde, diversificou os seus investimentos e dedicou-se também à energia, ao turismo e às finanças. Era considerado por muitos o maior empresário português, ao lado de Belmiro de Azevedo (dono da Sonae, proprietária do PÚBLICO). Morreu o empresário Américo Amorim PEDRO MAIA/PÚBLICO
<b>Maryam Mirzakhani</b>
<i>(03.05.1977 – 14.07.2017)</i>
Foi a primeira mulher a receber a Medalha Fields, o mais relevante prémio para um matemático, em 2014. Duas vezes vencedora das Olimpíadas Internacionais de Matemática, em 1994 e 1995, licenciou-se depois na Universidade Sharif de Teerão e completou o doutoramento na Universidade de Harvard, nos EUA, em 2004. Em 2016, Mirzakhani tornou-se na primeira iraniana eleita para a Academia Nacional de Ciências dos EUA em reconhecimento pelo “eminente e contínuo sucesso em investigação original”.
<a href="https://www.publico.pt/2017/07/15/mundo/noticia/morreu-a-primeira-mulher-a-vencer-o-mais-prestigiado-premio-de-matematica-1779236">Morreu a primeira mulher a vencer o mais prestigiado prémio de matemática</a>
Maryam Mirzakhani (03.05.1977 – 14.07.2017) Foi a primeira mulher a receber a Medalha Fields, o mais relevante prémio para um matemático, em 2014. Duas vezes vencedora das Olimpíadas Internacionais de Matemática, em 1994 e 1995, licenciou-se depois na Universidade Sharif de Teerão e completou o doutoramento na Universidade de Harvard, nos EUA, em 2004. Em 2016, Mirzakhani tornou-se na primeira iraniana eleita para a Academia Nacional de Ciências dos EUA em reconhecimento pelo “eminente e contínuo sucesso em investigação original”. Morreu a primeira mulher a vencer o mais prestigiado prémio de matemática SONG EUN-SEOK/REUTERS
<b>George Romero</b>
<i>(04.02.1940 – 16.07.2017)</i>
Considerado uma referência nos filmes de terror e pioneiro no que é agora um subgénero, os zombies, George Romero estreou-se como realizador com <i>A Noite dos Mortos-Vivos</i>, em 1968, com o qual arrecadou 30 milhões de dólares só nas bilheteiras do ano de estreia. Realizador, produtor, argumentista, actor, director de fotografia, montador: George Romero desempenhou diversos papéis no cinema. Do seu trabalho cinematográfico destacam-se <i>Zombie: A Maldição dos Mortos-Vivos</i> (1978), <i>Atracção Diabólica</i> (1988), <i>A Face Oculta</i> (1993), <i>O Dia dos Mortos</i> (1985), <i>Terra dos Mortos</i> (2005), <i>Diário dos Mortos</i> (2007) e <i>A Ilha dos Mortos</i> (2009).
<a href="https://www.publico.pt/2017/07/17/culturaipsilon/noticia/morreu-george-romero-o-cineasta-do-apocalipse-zombie-1779347">Morreu George Romero, o cineasta do apocalipse zombie</a>
George Romero (04.02.1940 – 16.07.2017) Considerado uma referência nos filmes de terror e pioneiro no que é agora um subgénero, os zombies, George Romero estreou-se como realizador com A Noite dos Mortos-Vivos, em 1968, com o qual arrecadou 30 milhões de dólares só nas bilheteiras do ano de estreia. Realizador, produtor, argumentista, actor, director de fotografia, montador: George Romero desempenhou diversos papéis no cinema. Do seu trabalho cinematográfico destacam-se Zombie: A Maldição dos Mortos-Vivos (1978), Atracção Diabólica (1988), A Face Oculta (1993), O Dia dos Mortos (1985), Terra dos Mortos (2005), Diário dos Mortos (2007) e A Ilha dos Mortos (2009). Morreu George Romero, o cineasta do apocalipse zombie MIRIAM LAGO/PÚBLICO
<b>Martin Landau</b>
<i>(20.06.1928 – 15.07.2017)</i>
Actor norte-americano, venceu um Óscar para Melhor Actor Secundário em 1995, pelo desempenho em <i>Ed Wood</i>, de Tim Burton, no qual interpreta o actor húngaro Béla Lugosi. Filho de imigrantes judeus nascido em Brooklyn, Landau juntou-se ao <i>New York Daily News</i> como cartoonista aos 17 anos. Passou pela televisão, onde viria a tornar-se uma estrela como o mestre do disfarce na série <i>Missão Impossível</i>, e só depois chegou ao cinema. Trabalhou com realizadores como Joseph L. Mankiewicz, Alfred Hitchcock, Francis Ford Coppola ou Woody Allen, e ainda se mantinha no activo.
<a href="https://www.publico.pt/2017/07/17/culturaipsilon/noticia/morreu-martin-landau-o-unico-bela-lugosi-a-ganhar-um-oscar-1779348">Morreu Martin Landau, o único Béla Lugosi a ganhar um Óscar</a>
Martin Landau (20.06.1928 – 15.07.2017) Actor norte-americano, venceu um Óscar para Melhor Actor Secundário em 1995, pelo desempenho em Ed Wood, de Tim Burton, no qual interpreta o actor húngaro Béla Lugosi. Filho de imigrantes judeus nascido em Brooklyn, Landau juntou-se ao New York Daily News como cartoonista aos 17 anos. Passou pela televisão, onde viria a tornar-se uma estrela como o mestre do disfarce na série Missão Impossível, e só depois chegou ao cinema. Trabalhou com realizadores como Joseph L. Mankiewicz, Alfred Hitchcock, Francis Ford Coppola ou Woody Allen, e ainda se mantinha no activo. Morreu Martin Landau, o único Béla Lugosi a ganhar um Óscar DANNY MOLOSHOK/REUTERS
<b>Max Gallo</b>
<i>(07.01.1932 – 18.07.2017)</i>
Escritor, historiador e político francês, escreveu mais de uma centena de livros. A maior parte deles são romances históricos, mas cultivou também as biografias de figuras como César, Victor Hugo ou Napoleão. Na vida política, Gallo, que se afirmava republicano e católico, teve os momentos mais mediáticos nas décadas de 80-90, quando, depois de aderir ao Partido Socialista, se torna deputado, secretário de Estado e porta-voz do primeiro-ministro Pierre Mauroy, sob a presidência de François Mitterrand.
<a href="https://www.publico.pt/2017/07/19/culturaipsilon/noticia/morreu-o-historiador-e-politico-frances-max-gallo-1779719">Morreu o historiador e político francês Max Gallo</a>
Max Gallo (07.01.1932 – 18.07.2017) Escritor, historiador e político francês, escreveu mais de uma centena de livros. A maior parte deles são romances históricos, mas cultivou também as biografias de figuras como César, Victor Hugo ou Napoleão. Na vida política, Gallo, que se afirmava republicano e católico, teve os momentos mais mediáticos nas décadas de 80-90, quando, depois de aderir ao Partido Socialista, se torna deputado, secretário de Estado e porta-voz do primeiro-ministro Pierre Mauroy, sob a presidência de François Mitterrand. Morreu o historiador e político francês Max Gallo CHARLES PLATIAU/REUTERS
<b>Chester Bennington</b>
<i>(20.03.1976 – 20.07.2017)</i>
Para além da banda de rock Linkin Park — de que fazia parte desde 1999, três anos depois da fundação —, o cantor integrou também outros projectos como os Grey Daze e Dead by Sunrise. Chester Benington foi vocalista dos Stone Temple Pilots, entre 2013 e 2015, e participou ainda brevemente como actor num dos filmes da saga de terror <i>Saw</i>, em 2010. <i>Hybrid Theory</i>, o álbum de estreia dos Linkin Park lançado em 2000, vendeu mais de dez milhões de cópias só nos EUA — dele faziam parte alguns dos êxitos da banda, como <i>In the End</i> ou <i>Crawling</i>.
<a href="https://www.publico.pt/2017/07/20/culturaipsilon/noticia/morreu-chester-bennington-vocalista-de-linkin-park-1779826">Morreu Chester Bennington, vocalista dos Linkin Park</a>
Chester Bennington (20.03.1976 – 20.07.2017) Para além da banda de rock Linkin Park — de que fazia parte desde 1999, três anos depois da fundação —, o cantor integrou também outros projectos como os Grey Daze e Dead by Sunrise. Chester Benington foi vocalista dos Stone Temple Pilots, entre 2013 e 2015, e participou ainda brevemente como actor num dos filmes da saga de terror Saw, em 2010. Hybrid Theory, o álbum de estreia dos Linkin Park lançado em 2000, vendeu mais de dez milhões de cópias só nos EUA — dele faziam parte alguns dos êxitos da banda, como In the End ou Crawling. Morreu Chester Bennington, vocalista dos Linkin Park MARIO ANZUONI/REUTERS
<b>John Heard</b>
<i>(07.03.1946 – 21.07.2017)</i>
Era especialmente conhecido pela interpretação da personagem Peter McCallister em dois filmes da série <i>Sozinho em Casa</i>, em 1990 e 1992, um dos maiores êxitos de bilheteira de sempre do cinema norte-americano. Mais tarde, conquistaria um Emmy pela participação na série <i>Os Sopranos</i>, onde interpretou o papel do detective Vin Makazian. Heard participou ainda em <i>A Felina</i> (1982), <i>Big</i> (1988), <i>Dossier Pelicano</i> (1993) e na série <i>Miami Vice</i>. Actualmente integrava o elenco da série policial <i>Broome Street Boys</i>, e tinha o seu nome ligado a projectos de cinema ainda por estrear.
<a href="https://www.publico.pt/2017/07/22/culturaipsilon/noticia/morreu-john-heard-o-pai-de-kevin-em-sozinho-em-casa-1780015">Morreu John Heard, o pai de Kevin em Sozinho em Casa</a>
John Heard (07.03.1946 – 21.07.2017) Era especialmente conhecido pela interpretação da personagem Peter McCallister em dois filmes da série Sozinho em Casa, em 1990 e 1992, um dos maiores êxitos de bilheteira de sempre do cinema norte-americano. Mais tarde, conquistaria um Emmy pela participação na série Os Sopranos, onde interpretou o papel do detective Vin Makazian. Heard participou ainda em A Felina (1982), Big (1988), Dossier Pelicano (1993) e na série Miami Vice. Actualmente integrava o elenco da série policial Broome Street Boys, e tinha o seu nome ligado a projectos de cinema ainda por estrear. Morreu John Heard, o pai de Kevin em Sozinho em Casa DR
<b>Horácio Manuel</b>
<i>(1954 – 22.07.2017)</i>
Trabalhou 40 anos para a companhia de teatro O Bando, sendo a adaptação de <i>Bichos</i>, de Miguel Torga, um dos seus maiores sucessos. Conhecido pelo trabalho em televisão, em séries como <i>Conta-me Como Foi</i> (2008), <i>Cidade Despida</i> (2010), <i>Liberdade 21</i> (2011) ou telenovelas como <i>A única mulher</i> (2015), Horácio Manuel marcou igualmente o cinema, com os desempenhos em <i>A Raiz do Coração</i> (2000), de Paulo Rocha, <i>Adriana</i> (2004), de Margarida Gil, ou <i>A Outra Margem</i> (2007), de Luís Filipe Rocha.
<a href="https://www.publico.pt/2017/07/24/culturaipsilon/noticia/morreu-o-actor-horacio-manuel-um-dos-melhores-da-sua-geracao-1780126">Morreu o actor Horácio Manuel, "um dos melhores" da sua geração</a>
Horácio Manuel (1954 – 22.07.2017) Trabalhou 40 anos para a companhia de teatro O Bando, sendo a adaptação de Bichos, de Miguel Torga, um dos seus maiores sucessos. Conhecido pelo trabalho em televisão, em séries como Conta-me Como Foi (2008), Cidade Despida (2010), Liberdade 21 (2011) ou telenovelas como A única mulher (2015), Horácio Manuel marcou igualmente o cinema, com os desempenhos em A Raiz do Coração (2000), de Paulo Rocha, Adriana (2004), de Margarida Gil, ou A Outra Margem (2007), de Luís Filipe Rocha. Morreu o actor Horácio Manuel, "um dos melhores" da sua geração TEATRO O BANDO
<b>Jeanne Moreau</b>
<i>(23.01.1928 – 31.07.2017)</i>
Foi uma das grandes vedetas do cinema europeu das décadas de 1960 e 1970, sempre em trânsito entre o espectáculo popular e a idiossincrasia de autores como Antonioni, Luís Buñuel, Marguerite Duras ou François Truffaut, que lhe deu o crucial papel de vértice do triângulo amoroso de <i>Jules e Jim</i>. Era uma actriz nocturna, actriz “au noir”, que transportava no olhar e na expressão os traços, indecifráveis, de uma sombra ou de um luto sem objecto preciso. Com um pé nos clássicos e outros nos modernos, podemos vê-la como um traço de ligação entre as “trágicas” do mudo, aquelas “divas” distantes e neurasténicas, e as actrizes “todo o terreno” da época moderna, como por exemplo Isabelle Huppert, possivelmente a sua maior herdeira contemporânea.
<a href="https://www.publico.pt/2017/07/31/culturaipsilon/noticia/morreu-jeanne-moreau-uma-das-maiores-actrizes-do-cinema-frances-1780847">Morreu Jeanne Moreau, actriz nocturna, actriz au <i>noir</i></a>
Jeanne Moreau (23.01.1928 – 31.07.2017) Foi uma das grandes vedetas do cinema europeu das décadas de 1960 e 1970, sempre em trânsito entre o espectáculo popular e a idiossincrasia de autores como Antonioni, Luís Buñuel, Marguerite Duras ou François Truffaut, que lhe deu o crucial papel de vértice do triângulo amoroso de Jules e Jim. Era uma actriz nocturna, actriz “au noir”, que transportava no olhar e na expressão os traços, indecifráveis, de uma sombra ou de um luto sem objecto preciso. Com um pé nos clássicos e outros nos modernos, podemos vê-la como um traço de ligação entre as “trágicas” do mudo, aquelas “divas” distantes e neurasténicas, e as actrizes “todo o terreno” da época moderna, como por exemplo Isabelle Huppert, possivelmente a sua maior herdeira contemporânea. Morreu Jeanne Moreau, actriz nocturna, actriz au noir /REUTERS
<b>Ángel Nieto</b>
<i>(25.01.1947 – 03.01.2017)</i>
Um dos nomes maiores do motociclismo mundial, Ángel Nieto foi campeão mundial por sete ocasiões em 125 cc e seis em 50 cc nos anos 1970 e 1980. Não resistiu aos ferimentos resultantes de um grave acidente de viação sofrido em Ibiza, Espanha, em Julho de 2017.
<a href="https://www.publico.pt/2017/08/03/desporto/noticia/morreu-angel-nieto-um-dos-nomes-maiores-do-motociclismo-mundial-1781268">Morreu Ángel Nieto, um dos maiores do motociclismo</a>
Ángel Nieto (25.01.1947 – 03.01.2017) Um dos nomes maiores do motociclismo mundial, Ángel Nieto foi campeão mundial por sete ocasiões em 125 cc e seis em 50 cc nos anos 1970 e 1980. Não resistiu aos ferimentos resultantes de um grave acidente de viação sofrido em Ibiza, Espanha, em Julho de 2017. Morreu Ángel Nieto, um dos maiores do motociclismo Sergio Perez/REUTERS
<b>Luiz Melodia</b>
<i>(07.01.1951 – 04.08.2017)</i>
Nasceu no Estácio, um dos bairros cariocas de maior tradição sambista. O pai, sambista e boémio a quem o filho roubou o apelido Melodia, não queria que Luiz entrasse nesse meio mas com o passar do tempo acabou por aceitar, mesmo contrariado. De <i>Pérola Negra</i>, ainda hoje considerado como uma das obras-primas incontestáveis da música popular brasileira, até <i>Zerima</i>, de 2014, a sua gravação mais recente (distinguida com o Prémio Música Popular Brasileira na categoria de melhor cantor de MPB), Luiz Melodia gravou 16 discos num total de 46 anos de carreira. Em Portugal, estreou-se num espectáculo memorável na Culturgest, na noite de 15 de Maio de 2004, ao lado do exímio violonista nordestino Renato Piau.
<a href="https://www.publico.pt/2017/08/04/culturaipsilon/noticia/morreu-luiz-melodia-a-eterna-perola-negra-da-musica-brasileira-1781366">Morreu Luiz Melodia, a eterna “pérola negra” da música brasileira</a>
Luiz Melodia (07.01.1951 – 04.08.2017) Nasceu no Estácio, um dos bairros cariocas de maior tradição sambista. O pai, sambista e boémio a quem o filho roubou o apelido Melodia, não queria que Luiz entrasse nesse meio mas com o passar do tempo acabou por aceitar, mesmo contrariado. De Pérola Negra, ainda hoje considerado como uma das obras-primas incontestáveis da música popular brasileira, até Zerima, de 2014, a sua gravação mais recente (distinguida com o Prémio Música Popular Brasileira na categoria de melhor cantor de MPB), Luiz Melodia gravou 16 discos num total de 46 anos de carreira. Em Portugal, estreou-se num espectáculo memorável na Culturgest, na noite de 15 de Maio de 2004, ao lado do exímio violonista nordestino Renato Piau. Morreu Luiz Melodia, a eterna “pérola negra” da música brasileira DR
<b>Glen Campbell</b>
<i>(22.04.1936 – 08.08.2017)</i>
Lendário cantor e guitarrista de country, Glen Campbell ficou eternizado em êxitos como <i>Rhinestone cowboy</i> e <i>Wichita Lineman</i>. Na década de 1970, Campbell tornou-se numa estrela em ascensão com Rhinestone cowboy a ficar nos primeiros lugares nas tabelas de êxitos discográficos e acabou por vender mais de 45 milhões de discos. Tocou em centenas de canções, nomeadamente <i>Strangers in the night</i>, de Frank Sinatra, <i>Viva Las Vegas</i>, de Elvis Presley, ou <i>You’ve lost that lovin’ feeling</i>, dos The Righteous Brothers. Depois da fama, o músico teve problemas com álcool e drogas e enfrentou vários processos de divórcio. Para além da sua carreira enquanto músico, foi também apresentador de televisão e actor, participando em filmes como <i>Norwood</i> e <i>Uphill all the way</i>.
<a href="https://www.publico.pt/2017/08/08/culturaipsilon/noticia/morreu-glen-campbell-estrela-da-musica-country-norteamericana-1781787">Morreu Glen Campbell, estrela da música country norte-americana</a>
Glen Campbell (22.04.1936 – 08.08.2017) Lendário cantor e guitarrista de country, Glen Campbell ficou eternizado em êxitos como Rhinestone cowboy e Wichita Lineman. Na década de 1970, Campbell tornou-se numa estrela em ascensão com Rhinestone cowboy a ficar nos primeiros lugares nas tabelas de êxitos discográficos e acabou por vender mais de 45 milhões de discos. Tocou em centenas de canções, nomeadamente Strangers in the night, de Frank Sinatra, Viva Las Vegas, de Elvis Presley, ou You’ve lost that lovin’ feeling, dos The Righteous Brothers. Depois da fama, o músico teve problemas com álcool e drogas e enfrentou vários processos de divórcio. Para além da sua carreira enquanto músico, foi também apresentador de televisão e actor, participando em filmes como Norwood e Uphill all the way. Morreu Glen Campbell, estrela da música country norte-americana PHIL MCCARTEN/REUTERS
<b>Kim Wall</b>
<i>(23.03.1987 – 10.08.2017)</i>
Jornalista freelancer sueca que colaborava para publicações internacionais de prestígio como os jornais <i>Guardian</i> e <i>The New York Times</i> e as revistas <i>Time</i> e <i>Harper's Magazine</i>. Em 2016 recebeu o prémio Hansel Mieth para melhor reportagem digital por "Exodus", um trabalho multimédia sobre as alterações climáticas e os ensaios de armas nucleares nas Ilhas Marshall. Em Agosto deste ano, após ter embarcado no submarino do inventor dinamarquês Peter Madsen, sobre quem se encontrava a escrever um artigo, desapareceu sem aviso. 
As autoridades dinamarquesas encontraram, em primeiro lugar, um corpo decapitado no mar perto de Copenhaga e afirmaram que este pertencia à jornalista. As suspeitas recaem sobre o inventor que é acusado de homicídio, ainda que negue as imputações e garanta que a morte da jornalista foi acidental. 
<a href="https://www.publico.pt/2017/10/07/mundo/noticia/encontrada-cabeca-da-jornalista-sueca-desaparecida-suspeito-diz-que-morte-foi-acidental-1788052">Encontrada cabeça de jornalista sueca desaparecida</a>
Kim Wall (23.03.1987 – 10.08.2017) Jornalista freelancer sueca que colaborava para publicações internacionais de prestígio como os jornais Guardian e The New York Times e as revistas Time e Harper's Magazine. Em 2016 recebeu o prémio Hansel Mieth para melhor reportagem digital por "Exodus", um trabalho multimédia sobre as alterações climáticas e os ensaios de armas nucleares nas Ilhas Marshall. Em Agosto deste ano, após ter embarcado no submarino do inventor dinamarquês Peter Madsen, sobre quem se encontrava a escrever um artigo, desapareceu sem aviso. As autoridades dinamarquesas encontraram, em primeiro lugar, um corpo decapitado no mar perto de Copenhaga e afirmaram que este pertencia à jornalista. As suspeitas recaem sobre o inventor que é acusado de homicídio, ainda que negue as imputações e garanta que a morte da jornalista foi acidental. Encontrada cabeça de jornalista sueca desaparecida TT AGENCY/REUTERS
<b>Dick Gregory</b>
<i>(12.10.1932 – 19.08.2017)</i>
O norte-americano Richard Claxton Gregory, mais conhecido como Dick Gregory, nasceu num contexto pobre em St. Louis, no Missouri, e foi atleta e militar antes de se ter tornado num bem-sucedido e pioneiro cómico de <i>stand-up</i>. Quebrou barreiras raciais e foi um militante activista político que marcou a época dos direitos civis norte-americanos, tendo continuado a vida inteira a lutar por aquilo em que acreditava. Nomes como Bill Cosby ou Richard Pryor diziam-se altamente influenciados por ele, e Bill Clinton, o ex-presidente dos Estados Unidos, era um fã – algo que não era recíproco. Apesar de abordar esses assuntos na sua comédia, Gregory queria que esta pusesse o humor em primeiro lugar e a mensagem em segundo. Ainda assim, como figura que singrou no mundo dos brancos, chamou a atenção para muitos dramas que assolavam a população negra. Isso ficou à vista numa das suas piadas mais famosas, aquela em que falava de uma ida a um restaurante no Sul dos EUA durante a segregação racial e da resposta que deu à empregada que lhe disse “não servimos pessoas de cor aqui”: “Não há problema, eu não como pessoas de cor. Traga-me um frango frito."
<a href="https://www.publico.pt/2017/08/21/culturaipsilon/noticia/morreu-dick-gregory-o-comico-que-tambem-era-um-icone-dos-direitos-civis-1782890">Morreu Dick Gregory, o cómico que também era um ícone dos direitos civis</a>
Dick Gregory (12.10.1932 – 19.08.2017) O norte-americano Richard Claxton Gregory, mais conhecido como Dick Gregory, nasceu num contexto pobre em St. Louis, no Missouri, e foi atleta e militar antes de se ter tornado num bem-sucedido e pioneiro cómico de stand-up. Quebrou barreiras raciais e foi um militante activista político que marcou a época dos direitos civis norte-americanos, tendo continuado a vida inteira a lutar por aquilo em que acreditava. Nomes como Bill Cosby ou Richard Pryor diziam-se altamente influenciados por ele, e Bill Clinton, o ex-presidente dos Estados Unidos, era um fã – algo que não era recíproco. Apesar de abordar esses assuntos na sua comédia, Gregory queria que esta pusesse o humor em primeiro lugar e a mensagem em segundo. Ainda assim, como figura que singrou no mundo dos brancos, chamou a atenção para muitos dramas que assolavam a população negra. Isso ficou à vista numa das suas piadas mais famosas, aquela em que falava de uma ida a um restaurante no Sul dos EUA durante a segregação racial e da resposta que deu à empregada que lhe disse “não servimos pessoas de cor aqui”: “Não há problema, eu não como pessoas de cor. Traga-me um frango frito." Morreu Dick Gregory, o cómico que também era um ícone dos direitos civis LUCAS JACKSON/REUTERS
<b>Brian Aldiss</b>
<i>(18.08.1925 – 19.08.2017)</i>
O escritor Brian Aldiss, considerado o mais influente autor inglês de ficção científica da segunda metade do século XX, deixou cerca de 80 livros de criação própria e várias antologias que se tornaram referências do género, mas talvez a sua obra mais conhecida seja hoje um breve conto que publicou em 1969, <i>Supertoys Last All Summer Long</i>, adaptado ao cinema como <i>A. I. – Inteligência Artificial</i>, um projecto que Steven Spielberg herdou de Stanley Kubrick. Também poeta, memorialista e artista visual, Aldiss recebeu os principais prémios literários do universo da ficção científica, incluindo o Hugo e o Nebula, e a Science Fiction Writers of America, que atribui os prémios Nebula, concedeu-lhe em 2000 o estatuto de “grande mestre”, associando-o a uma restrita lista de clássicos do género, como Robert A. Heinlein, Clifford D. Simak, Arthur C. Clarke, Isaac Asimov ou Ray Bradbury.
<a href="https://www.publico.pt/2017/08/21/culturaipsilon/noticia/morreu-brian-aldiss-o-grande-mestre-da-ficcao-cientifica-britanica-1782959">Morreu Brian Aldiss, o grande mestre da ficção científica britânica</a>
Brian Aldiss (18.08.1925 – 19.08.2017) O escritor Brian Aldiss, considerado o mais influente autor inglês de ficção científica da segunda metade do século XX, deixou cerca de 80 livros de criação própria e várias antologias que se tornaram referências do género, mas talvez a sua obra mais conhecida seja hoje um breve conto que publicou em 1969, Supertoys Last All Summer Long, adaptado ao cinema como A. I. – Inteligência Artificial, um projecto que Steven Spielberg herdou de Stanley Kubrick. Também poeta, memorialista e artista visual, Aldiss recebeu os principais prémios literários do universo da ficção científica, incluindo o Hugo e o Nebula, e a Science Fiction Writers of America, que atribui os prémios Nebula, concedeu-lhe em 2000 o estatuto de “grande mestre”, associando-o a uma restrita lista de clássicos do género, como Robert A. Heinlein, Clifford D. Simak, Arthur C. Clarke, Isaac Asimov ou Ray Bradbury. Morreu Brian Aldiss, o grande mestre da ficção científica britânica PEDRO CUNHA/PÚBLICO
<b>Jerry Lewis</b>
<i>(16.03.1926 – 20.08.2017)</i>
Multifacetado e talentoso cómico, realizador, argumentista, cantor, dançarino e actor, o norte-americano Jerry Lewis foi o autor de comédias como <i>O Professor Chanfrado</i>, <i>Jerry no Grande Hotel</i> ou <i>Jerry, Enfermeiro Sem Diploma</i>. Começou a actuar com os pais aos cinco anos e, aos 20, juntou-se a Dean Martin num duo cómico que teve um sucesso sem precedentes nos palcos de clubes nocturnos, na rádio, na televisão e no cinema. Depois da cisão, a carreira de Lewis a solo explodiu, primeiro como protagonista de filmes e depois como argumentista e realizador. Tinha uma mestria técnica incomum entre os seus pares e é creditado como inventor do <i>video assist</i>, que ainda hoje se usa e permite aos realizadores verem um <i>take</i> que acabou de ser filmado. O espírito anárquico e infantil da sua obra, aliado às caretas e à comédia física, com gags meticulosamente orquestrados, fez dele uma das estrelas mais bem pagas de Hollywood, com inúmeros sucessos até aos anos 1970.
<a href="https://www.publico.pt/2017/08/21/culturaipsilon/noticia/jerry-lewis-entre-o-riso-e-o-horror-1782916">Jerry Lewis, entre o riso e o horror</a>
Jerry Lewis (16.03.1926 – 20.08.2017) Multifacetado e talentoso cómico, realizador, argumentista, cantor, dançarino e actor, o norte-americano Jerry Lewis foi o autor de comédias como O Professor Chanfrado, Jerry no Grande Hotel ou Jerry, Enfermeiro Sem Diploma. Começou a actuar com os pais aos cinco anos e, aos 20, juntou-se a Dean Martin num duo cómico que teve um sucesso sem precedentes nos palcos de clubes nocturnos, na rádio, na televisão e no cinema. Depois da cisão, a carreira de Lewis a solo explodiu, primeiro como protagonista de filmes e depois como argumentista e realizador. Tinha uma mestria técnica incomum entre os seus pares e é creditado como inventor do video assist, que ainda hoje se usa e permite aos realizadores verem um take que acabou de ser filmado. O espírito anárquico e infantil da sua obra, aliado às caretas e à comédia física, com gags meticulosamente orquestrados, fez dele uma das estrelas mais bem pagas de Hollywood, com inúmeros sucessos até aos anos 1970. Jerry Lewis, entre o riso e o horror REUTERS
<b>John Abercrombie</b>
<i>(16.12.1944 – 22.08.2017)</i>
Começou a tocar guitarra aos 14 anos, tendo como ídolo na época Chuck Berry, mas aproximou-se do jazz e, em 1962, matriculou-se no Berklee College Music, em Boston. Em Nova Iorque, John Abercrombie gravou com Gil Evans, Gato Barbieri e Barry Miles, mas começou a chamar a atenção quando fez parte da banda de Billy Cobham, tendo, entre outros, colaborado nos álbuns <i>Crosswinds</i>, <i>Total Eclipse</i> e <i>Shabazz</i>. Em nome próprio o músico editou cerca de 50 álbuns, além de dezenas de outros que contaram com participações suas. <i>Wait Till You See Her</i>, de 2009, foi o mais recente.
<a href="https://www.publico.pt/2017/08/23/culturaipsilon/noticia/morreu-o-guitarrista-jazz-norteamericano-john-abercrombie-1783161">Morreu o guitarrista jazz norte-americano John Abercrombie</a>
John Abercrombie (16.12.1944 – 22.08.2017) Começou a tocar guitarra aos 14 anos, tendo como ídolo na época Chuck Berry, mas aproximou-se do jazz e, em 1962, matriculou-se no Berklee College Music, em Boston. Em Nova Iorque, John Abercrombie gravou com Gil Evans, Gato Barbieri e Barry Miles, mas começou a chamar a atenção quando fez parte da banda de Billy Cobham, tendo, entre outros, colaborado nos álbuns Crosswinds, Total Eclipse e Shabazz. Em nome próprio o músico editou cerca de 50 álbuns, além de dezenas de outros que contaram com participações suas. Wait Till You See Her, de 2009, foi o mais recente. Morreu o guitarrista jazz norte-americano John Abercrombie Flip Drabek
<b>Wilson das Neves</b>
<i>(14.06.1936 – 26.08.2017)</i>
Com mais de 60 anos de carreira, o compositor e cantor era considerado uma referência do samba – o maior baterista brasileiro do século XX – e trabalhava há mais de 30 anos como baterista do cantor Chico Buarque, que o apresentava em palco como “o baterista do [seu] coração”. Ao longo da sua carreira, participou em cerca de 800 discos, trabalhando com nomes como Elza Soares, Roberto Carlos, Ney Matogrosso ou Sarah Vaughan. Também fez parte da big band Orquestra Imperial, tal como Rodrigo Amarante ou Moreno Veloso. Numa entrevista ao PÚBLICO, publicada em Outubro de 2010, Wilson das Neves dizia: “Eu não descobri não, o samba é que me descobriu. As coisas é que escolhem a gente”.
<a href="https://www.publico.pt/2017/08/27/culturaipsilon/noticia/morreu-o-baterista-brasileiro-wilson-das-neves-com-81-anos-1783518">Morreu Wilson das Neves, o maior baterista brasileiro do século XX</a>
Wilson das Neves (14.06.1936 – 26.08.2017) Com mais de 60 anos de carreira, o compositor e cantor era considerado uma referência do samba – o maior baterista brasileiro do século XX – e trabalhava há mais de 30 anos como baterista do cantor Chico Buarque, que o apresentava em palco como “o baterista do [seu] coração”. Ao longo da sua carreira, participou em cerca de 800 discos, trabalhando com nomes como Elza Soares, Roberto Carlos, Ney Matogrosso ou Sarah Vaughan. Também fez parte da big band Orquestra Imperial, tal como Rodrigo Amarante ou Moreno Veloso. Numa entrevista ao PÚBLICO, publicada em Outubro de 2010, Wilson das Neves dizia: “Eu não descobri não, o samba é que me descobriu. As coisas é que escolhem a gente”. Morreu Wilson das Neves, o maior baterista brasileiro do século XX PEDRO CUNHA/PÚBLICO
<b>Tobe Hooper</b>
<i>(25.01.1943 – 26.08.2017)</i>
Uma das figuras fulcrais do cinema de género americano dos anos 1970 e 1980 e um dos pilares de uma geração que, vinda da produção independente, revolucionou o cinema de terror para os nossos dias. Deve-se a Hooper um dos “monstros” mais duradouros do género – Leatherface, o canibal rural de <i>Massacre no Texas</i> que esconde o seu rosto atrás de uma máscara feita de pele humana. O filme, que se tornou num dos mais controversos e transgressores filmes de terror americanos de sempre, com a sua projecção a ser proibida em vários países, deu origem a pelo menos três sequelas e a dois <i>remakes</i>. A popularidade desta longa-metragem acabaria por acantonar Hooper no cinema de género. Contemporâneo de John Carpenter, Wes Craven ou do recentemente falecido George Romero, Hooper acabaria por ter uma das carreiras mais atribuladas da sua geração. O seu “pico” comercial foi atingido em 1982 com <i>Poltergeist – O Fenómeno</i>, produzido e co-escrito por Steven Spielberg no entanto, a maioria da sua obra (15 longas-metragens para cinema ao todo) ficou restrita ao circuito dos conhecedores do género. 
<a href="https://www.publico.pt/2017/08/27/culturaipsilon/noticia/morreu-tobe-hooper-o-realizador-de-massacre-no-texas-1783528">Morreu Tobe Hooper, o realizador de Massacre no Texas</a>
Tobe Hooper (25.01.1943 – 26.08.2017) Uma das figuras fulcrais do cinema de género americano dos anos 1970 e 1980 e um dos pilares de uma geração que, vinda da produção independente, revolucionou o cinema de terror para os nossos dias. Deve-se a Hooper um dos “monstros” mais duradouros do género – Leatherface, o canibal rural de Massacre no Texas que esconde o seu rosto atrás de uma máscara feita de pele humana. O filme, que se tornou num dos mais controversos e transgressores filmes de terror americanos de sempre, com a sua projecção a ser proibida em vários países, deu origem a pelo menos três sequelas e a dois remakes. A popularidade desta longa-metragem acabaria por acantonar Hooper no cinema de género. Contemporâneo de John Carpenter, Wes Craven ou do recentemente falecido George Romero, Hooper acabaria por ter uma das carreiras mais atribuladas da sua geração. O seu “pico” comercial foi atingido em 1982 com Poltergeist – O Fenómeno, produzido e co-escrito por Steven Spielberg no entanto, a maioria da sua obra (15 longas-metragens para cinema ao todo) ficou restrita ao circuito dos conhecedores do género. Morreu Tobe Hooper, o realizador de Massacre no Texas ENRIC VIVES-RUBIO/PÚBLICO
<b>Mireille Darc</b>
<i>(15.05.1938 – 28.08.2017)</i>
Uma das actrizes mais populares do cinema francês dos anos 60 e 70. Protagonizou <i>Fim-de-Semana</i>, de Jean-Luc Godard, ou a comédia <i>O Louro do Sapato Preto</i>, de Yves Robert, um dos seus grandes êxitos e talvez o filme que mais contribuiu para a tornar um símbolo sexual. O vestido preto sem costas que Guy Laroche desenhou para Mireille Darc usar no filme é hoje literalmente uma peça de museu, conservada no Louvre. A sua carreira no cinema, muito marcada pelos papéis de loura sedutora nos filmes policiais e de gansgsters de Georges Lautner, foi particularmente intensa nas décadas de 60 e 70, quando os críticos a comparavam a Brigitte Bardot, e mesmo a Marilyn Monroe. Abrandou o ritmo nos anos 80, quando sofreu, em 1983, um grave acidente de automóvel que quase a matou. Regressou nos anos 90 para se  dedicar exclusivamente à televisão, interpretando tele-filmes e séries, e realizando documentários sobre temas sociais
<a href="https://www.publico.pt/2017/08/28/culturaipsilon/noticia/morreu-mireille-darc-icone-do-cinema-frances-dos-anos-60-e-70-1783669">Morreu Mireille Darc, ícone do cinema francês dos anos 60 e 70</a>
Mireille Darc (15.05.1938 – 28.08.2017) Uma das actrizes mais populares do cinema francês dos anos 60 e 70. Protagonizou Fim-de-Semana, de Jean-Luc Godard, ou a comédia O Louro do Sapato Preto, de Yves Robert, um dos seus grandes êxitos e talvez o filme que mais contribuiu para a tornar um símbolo sexual. O vestido preto sem costas que Guy Laroche desenhou para Mireille Darc usar no filme é hoje literalmente uma peça de museu, conservada no Louvre. A sua carreira no cinema, muito marcada pelos papéis de loura sedutora nos filmes policiais e de gansgsters de Georges Lautner, foi particularmente intensa nas décadas de 60 e 70, quando os críticos a comparavam a Brigitte Bardot, e mesmo a Marilyn Monroe. Abrandou o ritmo nos anos 80, quando sofreu, em 1983, um grave acidente de automóvel que quase a matou. Regressou nos anos 90 para se dedicar exclusivamente à televisão, interpretando tele-filmes e séries, e realizando documentários sobre temas sociais Morreu Mireille Darc, ícone do cinema francês dos anos 60 e 70 DR
<b>Holger Czukay</b>
<i>(24.03.1938 – 05.09.2017)</i>
Co-fundador dos icónicos Can, uma das formações responsáveis pela incorporação da electrónica no universo rock, e figura decisiva para se entender alguns caminhos da música das últimas décadas. Figura excêntrica, divertida e generosa, era um prolífico inventor, tendo estudado alguns anos com Karlheinz Stockhausen, criando pontes entre as vanguardas e as linguagens pop, e acabando por se tornar num pioneiro das técnicas de <i>sampling</i> nos anos 1960, que na altura envolviam um laborioso processo de corte-e-colagem, antecipando a forma como muita da música contemporânea acaba por ser criada. Com excepção do sucesso do <i>single</i> <i>I want more</i> (1978), os Can mantiveram-se sempre como banda de culto, à semelhança dos grupos conotados com o krautrock ou com as electrónicas alemãs (Neu!, Cluster, Faust, Harmonia ou Tangerine Dream).
<a href="https://www.publico.pt/2017/09/06/culturaipsilon/noticia/morreu-holger-czukay-dos-can-um-visionario-da-musica-popular-1784526">Morreu Holger Czukay dos Can, um visionário da música popular</a>
Holger Czukay (24.03.1938 – 05.09.2017) Co-fundador dos icónicos Can, uma das formações responsáveis pela incorporação da electrónica no universo rock, e figura decisiva para se entender alguns caminhos da música das últimas décadas. Figura excêntrica, divertida e generosa, era um prolífico inventor, tendo estudado alguns anos com Karlheinz Stockhausen, criando pontes entre as vanguardas e as linguagens pop, e acabando por se tornar num pioneiro das técnicas de sampling nos anos 1960, que na altura envolviam um laborioso processo de corte-e-colagem, antecipando a forma como muita da música contemporânea acaba por ser criada. Com excepção do sucesso do single I want more (1978), os Can mantiveram-se sempre como banda de culto, à semelhança dos grupos conotados com o krautrock ou com as electrónicas alemãs (Neu!, Cluster, Faust, Harmonia ou Tangerine Dream). Morreu Holger Czukay dos Can, um visionário da música popular DR
<b>Pierre Bergé</b>
<i>(14.11.1930 – 08.09.2017)</i>
Nascido em 1930, Bergé chegou a Paris aos 18 anos e depressa se integrou no fervilhante meio cultural francês do pós-guerra, tornando-se amigo de pintores e escritores, como Albert Camus. Mas o encontro que mudou a sua vida aconteceria em 1954, quando conheceu o então jovem costureiro Yves Saint Laurent, que três anos mais tarde sucederia a Christian Dior à frente da mítica casa de moda. Uma paixão para a vida que daria origem a um dos mais bem-sucedidos impérios da moda francesa: em 1961 Bergé ajuda-o a criar a sua própria marca, reconhecida em todo o mundo pelas iniciais YSL. Após a morte de Saint Laurent, em 2008, Bergé encarregou-se de manter o seu legado, à frente da fundação com o nome de ambos. O empresário e mecenas francês Pierre Bergé foi ainda um activista empenhado na luta dos direitos homossexuais, na promoção da cultura e das artes, tornando-se num dos mais reconhecidos mecenas culturais em França, tendo contribuído, entre muitas outras iniciativas, para a aquisição de importantes obras para o Museu do Louvre ou a renovação do Centre Pompidou. 
<a href="https://www.publico.pt/2017/09/08/culturaipsilon/noticia/morreu-pierre-berge-companheiro-de-vida-e-de-percurso-de-yves-saint-laurent-1784782">Morreu Pierre Bergé, companheiro de vida e de percurso de Yves Saint Laurent</a>
Pierre Bergé (14.11.1930 – 08.09.2017) Nascido em 1930, Bergé chegou a Paris aos 18 anos e depressa se integrou no fervilhante meio cultural francês do pós-guerra, tornando-se amigo de pintores e escritores, como Albert Camus. Mas o encontro que mudou a sua vida aconteceria em 1954, quando conheceu o então jovem costureiro Yves Saint Laurent, que três anos mais tarde sucederia a Christian Dior à frente da mítica casa de moda. Uma paixão para a vida que daria origem a um dos mais bem-sucedidos impérios da moda francesa: em 1961 Bergé ajuda-o a criar a sua própria marca, reconhecida em todo o mundo pelas iniciais YSL. Após a morte de Saint Laurent, em 2008, Bergé encarregou-se de manter o seu legado, à frente da fundação com o nome de ambos. O empresário e mecenas francês Pierre Bergé foi ainda um activista empenhado na luta dos direitos homossexuais, na promoção da cultura e das artes, tornando-se num dos mais reconhecidos mecenas culturais em França, tendo contribuído, entre muitas outras iniciativas, para a aquisição de importantes obras para o Museu do Louvre ou a renovação do Centre Pompidou. Morreu Pierre Bergé, companheiro de vida e de percurso de Yves Saint Laurent Philippe Wojazer/Reuters
<b>Mário Quina</b>
<i>(01.01.1930 – 08.09.2017)</i>
Médico, professor catedrático e velejador. Mário Quina, que ficou na história do desporto português como um dos atletas a chegar ao pódio olímpico, ao conquistar a medalha de prata na classe Star nos Jogos de Roma, onde participou ao lado do irmão, José Manuel Quina. O velejador participou em quatro edições dos Jogos Olímpicos. Antes da prata em Roma foi 17.º na classe Finn em Helsínquia’1952 e depois do pódio na capital italiana foi 17.º (em Star, com José Quina) nos Jogos do México 68 e 21.º (em Dragão, com Francisco Quina e Fernando Bello) nos Jogos de Munique 1972. Em 2015 o então Presidente da República Cavaco Silva condecorou-o com o grau de Grande Oficial da Ordem do Infante D. Henrique.
<a href="https://www.publico.pt/2017/09/09/desporto/noticia/morreu-mario-quina-um-dos-medalhados-olimpicos-de-portugal-1784885">Morreu Mário Quina, um dos medalhados olímpicos de Portugal</a>
Mário Quina (01.01.1930 – 08.09.2017) Médico, professor catedrático e velejador. Mário Quina, que ficou na história do desporto português como um dos atletas a chegar ao pódio olímpico, ao conquistar a medalha de prata na classe Star nos Jogos de Roma, onde participou ao lado do irmão, José Manuel Quina. O velejador participou em quatro edições dos Jogos Olímpicos. Antes da prata em Roma foi 17.º na classe Finn em Helsínquia’1952 e depois do pódio na capital italiana foi 17.º (em Star, com José Quina) nos Jogos do México 68 e 21.º (em Dragão, com Francisco Quina e Fernando Bello) nos Jogos de Munique 1972. Em 2015 o então Presidente da República Cavaco Silva condecorou-o com o grau de Grande Oficial da Ordem do Infante D. Henrique. Morreu Mário Quina, um dos medalhados olímpicos de Portugal DR
<b>D. António Francisco dos Santos</b>
<i>(29.08.1948 – 11.09.2017)</i>
Nascido no concelho de Cinfães, licenciou-se em Filosofia, em 1977 e diplomou-se em Sociologia Religiosa, em Paris, nos anos seguintes. Antes disso, em 1972, tinha sido ordenado sacerdote. Voltou a Paris onde foi responsável pastoral por uma comunidade de emigrantes. De regresso a Portugal, foi professor no seminário de Lamego e chegou a ser chefe de redacção do jornal diocesano <i>Voz de Lamego</i>. Em Dezembro de 2004, foi nomeado bispo auxiliar de Braga pelo papa João Paulo II, de onde transitou para Aveiro, para se fazer bispo, pela mão de Bento XVI. Durante os oito anos que permaneceu em Aveiro, D. António Francisco dos Santos deixou raízes fortes. Assumiu a liderança da diocese do Porto no dia 5 de Abril de 2014, alertando que "os pobres não podem esperar". 
<a href="https://www.publico.pt/2017/09/11/sociedade/noticia/morreu-o-bispo-do-porto-1785009">Morreu o bispo do Porto, um homem "a quem ninguém ficava indiferente"</a>
D. António Francisco dos Santos (29.08.1948 – 11.09.2017) Nascido no concelho de Cinfães, licenciou-se em Filosofia, em 1977 e diplomou-se em Sociologia Religiosa, em Paris, nos anos seguintes. Antes disso, em 1972, tinha sido ordenado sacerdote. Voltou a Paris onde foi responsável pastoral por uma comunidade de emigrantes. De regresso a Portugal, foi professor no seminário de Lamego e chegou a ser chefe de redacção do jornal diocesano Voz de Lamego. Em Dezembro de 2004, foi nomeado bispo auxiliar de Braga pelo papa João Paulo II, de onde transitou para Aveiro, para se fazer bispo, pela mão de Bento XVI. Durante os oito anos que permaneceu em Aveiro, D. António Francisco dos Santos deixou raízes fortes. Assumiu a liderança da diocese do Porto no dia 5 de Abril de 2014, alertando que "os pobres não podem esperar". Morreu o bispo do Porto, um homem "a quem ninguém ficava indiferente" Ricardo Castelo/NFactos/PÚBLICO
<b>Peter Hall</b>
<i>(22.11.1930 – 11.09.2017)</i>
Considerado um gigante, uma lenda, o pai e o padrinho do teatro britânico, Peter Hall foi encenador, empresário e fundador da Royal Shakespeare Company, que fundou em 1960 com 29 anos. Hall começou a destacar-se logo nos anos 1950, nomeadamente com a sua encenação, em estreia britânica, de <i>À Espera de Godot</i>, de Beckett. Pouco depois, o dramaturgo norte-americano Tennessee Williams confiar-lhe-ia a estreia londrina de peças suas como <i>Camino Real</i> ou <i>Gata em Telhado de Zinco Quente</i>. O encenador foi ainda director do National Theatre de 1973 a 1988, altura em que fundou a companhia com o seu nome. A realização, sobretudo através da adaptação televisiva de algumas das suas encenações, e a direcção de óperas, marcam ainda a carreira de uma figura que, ainda em vida, foi reconhecida de forma unânime pela forma determinante como moldou a realidade do teatro britânico.
<a href="https://www.publico.pt/2017/09/12/culturaipsilon/noticia/morreu-o-encenador-peter-hall-fundador-da-royal-shakespeare-company-1785139">Morreu Peter Hall, o padrinho do teatro britânico</a>
Peter Hall (22.11.1930 – 11.09.2017) Considerado um gigante, uma lenda, o pai e o padrinho do teatro britânico, Peter Hall foi encenador, empresário e fundador da Royal Shakespeare Company, que fundou em 1960 com 29 anos. Hall começou a destacar-se logo nos anos 1950, nomeadamente com a sua encenação, em estreia britânica, de À Espera de Godot, de Beckett. Pouco depois, o dramaturgo norte-americano Tennessee Williams confiar-lhe-ia a estreia londrina de peças suas como Camino Real ou Gata em Telhado de Zinco Quente. O encenador foi ainda director do National Theatre de 1973 a 1988, altura em que fundou a companhia com o seu nome. A realização, sobretudo através da adaptação televisiva de algumas das suas encenações, e a direcção de óperas, marcam ainda a carreira de uma figura que, ainda em vida, foi reconhecida de forma unânime pela forma determinante como moldou a realidade do teatro britânico. Morreu Peter Hall, o padrinho do teatro britânico REUTERS
<b>Fernanda Borsatti</b>
<i>(01.09.1931 – 14.09.2017)</i>
Passou por mais de doze companhias de teatro ao longo da carreira e interpretou os mais diversos géneros teatrais, desde a revista à comédia passando pelas peças dramáticas. Fernanda Borsatti fez parte da Companhia Laura Alves, da Companhia Raul Solnado, bem como dos elencos do Teatro Maria Vitória, Maria Matos e da Casa da Comédia. Entre 1978 e 2001 foi uma das actrizes do elenco do Teatro Nacional D. Maria II, período durante o qual participou em peças como <i>O Fidalgo Aprendiz</i>, <i>Passa por mim no Rossio</i> ou o <i>O Crime da Aldeia Velha</i>. No cinema trabalhou com realizadores como Henrique Campos, José Fonseca e Costa, Luís Galvão Teles, Artur Semedo, António de Macedo, Jean-Louis Benoît e João Botelho. Borsatti foi ainda uma presença recorrente da televisão, ao participar em várias séries e telenovelas, incluindo <i>Residencial Tejo</i> ou <i>Eu Show Nico</i> ou ainda <i>Zip-Zip</i>, ao lado de Raul Solnado. Em 2007, recebeu a Medalha de Mérito Municipal, no seu Grau Ouro, da Câmara Municipal de Lisboa.
<a href="https://www.publico.pt/2017/09/14/culturaipsilon/noticia/actriz-fernanda-borsatti-morreu-aos-86-anos-1785397">Morreu a actriz Fernanda Borsatti</a>
Fernanda Borsatti (01.09.1931 – 14.09.2017) Passou por mais de doze companhias de teatro ao longo da carreira e interpretou os mais diversos géneros teatrais, desde a revista à comédia passando pelas peças dramáticas. Fernanda Borsatti fez parte da Companhia Laura Alves, da Companhia Raul Solnado, bem como dos elencos do Teatro Maria Vitória, Maria Matos e da Casa da Comédia. Entre 1978 e 2001 foi uma das actrizes do elenco do Teatro Nacional D. Maria II, período durante o qual participou em peças como O Fidalgo Aprendiz, Passa por mim no Rossio ou o O Crime da Aldeia Velha. No cinema trabalhou com realizadores como Henrique Campos, José Fonseca e Costa, Luís Galvão Teles, Artur Semedo, António de Macedo, Jean-Louis Benoît e João Botelho. Borsatti foi ainda uma presença recorrente da televisão, ao participar em várias séries e telenovelas, incluindo Residencial Tejo ou Eu Show Nico ou ainda Zip-Zip, ao lado de Raul Solnado. Em 2007, recebeu a Medalha de Mérito Municipal, no seu Grau Ouro, da Câmara Municipal de Lisboa. Morreu a actriz Fernanda Borsatti José Frade/EGEAC
<b>Sonda Cassini</b>
<i>(15.10.1997 – 15.09.2017)</i>
Durante 13 anos, a sonda da NASA recolheu dados na órbita de Saturno e enviou imagens inesquecíveis dos seus anéis e luas até terminar mergulhando em direcção ao planeta gigante e incendiando-se. Pelo caminho, percorreu cerca de 7800 milhões de quilómetros, completou 293 órbitas, tirou mais de 453.000 imagens, descobriu seis novas luas de Saturno, recolheu 635 gigabytes de dados científicos e foram publicados quase quatro mil artigos científicos sobre a Cassini. No futuro prevê-se que se irá falar muito dela e do seu encontro com o sistema de Saturno.
<a href="https://www.publico.pt/2017/09/14/ciencia/noticia/adeus-cassini-os-livros-de-historia-nao-seriam-os-mesmos-sem-ela-1785470">Adeus, Cassini: “Os livros de História não seriam os mesmos sem ela”</a>
Sonda Cassini (15.10.1997 – 15.09.2017) Durante 13 anos, a sonda da NASA recolheu dados na órbita de Saturno e enviou imagens inesquecíveis dos seus anéis e luas até terminar mergulhando em direcção ao planeta gigante e incendiando-se. Pelo caminho, percorreu cerca de 7800 milhões de quilómetros, completou 293 órbitas, tirou mais de 453.000 imagens, descobriu seis novas luas de Saturno, recolheu 635 gigabytes de dados científicos e foram publicados quase quatro mil artigos científicos sobre a Cassini. No futuro prevê-se que se irá falar muito dela e do seu encontro com o sistema de Saturno. Adeus, Cassini: “Os livros de História não seriam os mesmos sem ela” NASA,NASA
<b>Harry Dean Stanton</b>
<i>(14.07.1926 – 15.09.2017)</i>
Filho de um agricultor, Stanton nasceu numa zona rural do estado do Kentucky, e antes de se estrear na representação, serviu na Marinha norte-americano durante a II Guerra Mundial. Queria ser escritor e músico mas iniciou-se no cinema com alguns papéis secundários até se tornar num dos favoritos de alguns dos mais notáveis realizadores de Hollywood. Ao longo de 60 anos, e com mais de 230 créditos referenciados em filmes ou séries de televisão, trabalhou com Ridley Scott, John Carpenter, Francis Ford Coppola, Martin Scorsese ou Wim Wenders (protagonizando <i>Paris, Texas</i>). Foi também um actor recorrente nos trabalhos assinados por David Lynch, desde <i>Um Coração Selvagem</i> à última variação sobre <i>Twin Peaks</i>. Para além da carreira no pequeno e grande ecrã, Harry Dean Stanton enveredou também pela música, liderando uma banda em que era vocalista e guitarrista.
<a href="https://www.publico.pt/2017/09/16/culturaipsilon/noticia/morreu-o-actor-harry-dean-stanton-aos-91-anos-1785636">Harry Dean Stanton (1926- 2017) Uma vida que foi um filme</a>
Harry Dean Stanton (14.07.1926 – 15.09.2017) Filho de um agricultor, Stanton nasceu numa zona rural do estado do Kentucky, e antes de se estrear na representação, serviu na Marinha norte-americano durante a II Guerra Mundial. Queria ser escritor e músico mas iniciou-se no cinema com alguns papéis secundários até se tornar num dos favoritos de alguns dos mais notáveis realizadores de Hollywood. Ao longo de 60 anos, e com mais de 230 créditos referenciados em filmes ou séries de televisão, trabalhou com Ridley Scott, John Carpenter, Francis Ford Coppola, Martin Scorsese ou Wim Wenders (protagonizando Paris, Texas). Foi também um actor recorrente nos trabalhos assinados por David Lynch, desde Um Coração Selvagem à última variação sobre Twin Peaks. Para além da carreira no pequeno e grande ecrã, Harry Dean Stanton enveredou também pela música, liderando uma banda em que era vocalista e guitarrista. Harry Dean Stanton (1926- 2017) Uma vida que foi um filme Danny Moloshok/Reuters
<b>Armando Trigo de Abreu</b>
<i>(29.11.1940 – 14.09.2017)</i>
Engenheiro agrónomo de formação, Armando Trigo de Abreu foi chefe de gabinete do ministro da Ciência José Mariano Gago entre 2005 e 2009 e presidente da comissão executiva das Jornadas Nacionais de Investigação Científica e Tecnológica em 1987. Segundo Manuel Heitor, ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Trigo de Abreu "dedicou a sua vida à ciência e à cooperação científica internacional no âmbito do ensino superior, impulsionou os estudos africanos num programa inédito, tendo levado o nome de Portugal a vários cantos do Mundo”. Também foi membro do Partido Socialista e chegou a ser porta-voz para o ambiente do governo sombra quando Aníbal Cavaco Silva foi primeiro-ministro, antecedendo assim o Governo de António Guterres que se tornou líder do Governo em 1995.
<a href="https://www.publico.pt/2017/09/18/ciencia/noticia/morreu-armando-trigo-de-abreu-uma-pessoa-sempre-empenhada-na-ciencia-1785873">Morreu Armando Trigo de Abreu, uma pessoa “sempre empenhada na ciência”</a>
Armando Trigo de Abreu (29.11.1940 – 14.09.2017) Engenheiro agrónomo de formação, Armando Trigo de Abreu foi chefe de gabinete do ministro da Ciência José Mariano Gago entre 2005 e 2009 e presidente da comissão executiva das Jornadas Nacionais de Investigação Científica e Tecnológica em 1987. Segundo Manuel Heitor, ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Trigo de Abreu "dedicou a sua vida à ciência e à cooperação científica internacional no âmbito do ensino superior, impulsionou os estudos africanos num programa inédito, tendo levado o nome de Portugal a vários cantos do Mundo”. Também foi membro do Partido Socialista e chegou a ser porta-voz para o ambiente do governo sombra quando Aníbal Cavaco Silva foi primeiro-ministro, antecedendo assim o Governo de António Guterres que se tornou líder do Governo em 1995. Morreu Armando Trigo de Abreu, uma pessoa “sempre empenhada na ciência” Arquivo de Ciência e Tecnologia
<b>Jake La Motta</b>
<i>(10.07.1921 – 19.09.2017)</i>
Originário do Bronx, Nova Iorque, foi campeão mundial de pesos-médios em 1950 e ao longo de um percurso profissional com mais de oito anos, obteve 83 vitórias e 19 derrotas. A sua vida inspirou o célebre filme <i>Touro Enraivecido</i>, realizado por Martin Scorsese e protagonizado por Robert De Niro, que acabou por conquistar o Óscar de Melhor Actor com este papel.  
<a href="https://www.publico.pt/2017/09/20/desporto/noticia/morreu-jake-lamotta-o-touro-enraivecido-1786101">Morreu Jake LaMotta, o “Touro Enraivecido”</a>
Jake La Motta (10.07.1921 – 19.09.2017) Originário do Bronx, Nova Iorque, foi campeão mundial de pesos-médios em 1950 e ao longo de um percurso profissional com mais de oito anos, obteve 83 vitórias e 19 derrotas. A sua vida inspirou o célebre filme Touro Enraivecido, realizado por Martin Scorsese e protagonizado por Robert De Niro, que acabou por conquistar o Óscar de Melhor Actor com este papel. Morreu Jake LaMotta, o “Touro Enraivecido” Teddy Blackburn/Reuters
<b>Liliane Bettencourt</b>
<i>(21.10.1922 – 21.09.2017)</i>
Com uma fortuna avaliada em mais de 37 mil milhões de euros, Liliane Bettencourt, herdeira da L'Oréal, era considerada pela revista Forbes a mulher mais rica do mundo. Tal como muitos outros herdeiros, Liliane aprendeu o ofício a partir de baixo. Aos 15 anos e durante as férias, o pai envia-a para uma das suas fábricas, para colar rótulos nas embalagens de champôs. Liliane herdou a empresa em 1957, após a morte do pai, e foi ela a responsável por tornar a L'Oréal uma das maiores empresas do mundo, presente em 140 países e empregando mais de 75 mil pessoas.  
<a href="http://lifestyle.publico.pt/noticias/377640_morreu-liliane-bettencourt-a-mulher-mais-rica-do-mundo-e-herdeira-da-loreal">Morreu Liliane Bettencourt, a mulher mais rica do mundo e herdeira da L'Oréal</a>
Liliane Bettencourt (21.10.1922 – 21.09.2017) Com uma fortuna avaliada em mais de 37 mil milhões de euros, Liliane Bettencourt, herdeira da L'Oréal, era considerada pela revista Forbes a mulher mais rica do mundo. Tal como muitos outros herdeiros, Liliane aprendeu o ofício a partir de baixo. Aos 15 anos e durante as férias, o pai envia-a para uma das suas fábricas, para colar rótulos nas embalagens de champôs. Liliane herdou a empresa em 1957, após a morte do pai, e foi ela a responsável por tornar a L'Oréal uma das maiores empresas do mundo, presente em 140 países e empregando mais de 75 mil pessoas. Morreu Liliane Bettencourt, a mulher mais rica do mundo e herdeira da L'Oréal Charles Platiau/Reuters
<b>Charles Bradley</b>
<i>(05.11.1948 – 23.09.2017)</i>
O título do seu álbum de estreia, lançado em 2011 quando Bradley já havia completado 62 anos, era de uma sinceridade desarmante: <i>No Time for Dreaming</i>. O cantor norte-americano de registo soul funk esperou mesmo uma vida inteira para cumprir o sonho de uma carreira na música. Um sonho que se tinha começado a formar aos 14 anos, quando viu um concerto de James Brown na mítica sala de concertos Apollo, no bairro nova-iorquino de Harlem. Depois disso viveu nas ruas de Nova Iorque, foi cozinheiro, canalizador, carpinteiro, engraxador. “Mas a música esteve comigo toda a vida”, dizia ao PÚBLICO em 2011. Depois de ter sido descoberto pela editora Daptone Records em 2011, o que lhe permitiu a sua entrada oficial no mundo da música, Bradley editou ainda mais dois álbuns.
<a href="https://www.publico.pt/2017/09/24/culturaipsilon/noticia/a-mais-injusta-das-mortes-1786542">A mais injusta das mortes</a>
Charles Bradley (05.11.1948 – 23.09.2017) O título do seu álbum de estreia, lançado em 2011 quando Bradley já havia completado 62 anos, era de uma sinceridade desarmante: No Time for Dreaming. O cantor norte-americano de registo soul funk esperou mesmo uma vida inteira para cumprir o sonho de uma carreira na música. Um sonho que se tinha começado a formar aos 14 anos, quando viu um concerto de James Brown na mítica sala de concertos Apollo, no bairro nova-iorquino de Harlem. Depois disso viveu nas ruas de Nova Iorque, foi cozinheiro, canalizador, carpinteiro, engraxador. “Mas a música esteve comigo toda a vida”, dizia ao PÚBLICO em 2011. Depois de ter sido descoberto pela editora Daptone Records em 2011, o que lhe permitiu a sua entrada oficial no mundo da música, Bradley editou ainda mais dois álbuns. A mais injusta das mortes Paulo Pimenta/PÚBLICO
<b>João Ferreira-Rosa</b>
<i>(16.02.1937 – 24.09.2017)</i>
Fadista e letrista, João Ferreira-Rosa popularizou-se como um dos mais reconhecidos intérpretes do Fado do <i>Embuçado</i>. Mais adepto do fado espontâneo, que nasce num jantar ou numa tertúlia à volta da mesa, do que do trabalho de estúdio ou de palco, Ferreira-Rosa tem uma discografia limitada que começa em 1964, ano em que grava o seu tema mais famoso, o <i>Embuçado</i>, o mesmo que haveria de dar nome à popular casa que inaugura em 1966, no coração de Alfama, pela qual passaram grandes nomes do fado, como Amália, mas também escritores, artistas plásticos e chefes de estado.
<a href="https://www.publico.pt/2017/09/24/culturaipsilon/noticia/morreu-joao-ferreirarosa-o-fadista-de-embucado-1786522">Morreu o fadista João Ferreira-Rosa, o eterno amador do Fado do Embuçado</a>
João Ferreira-Rosa (16.02.1937 – 24.09.2017) Fadista e letrista, João Ferreira-Rosa popularizou-se como um dos mais reconhecidos intérpretes do Fado do Embuçado. Mais adepto do fado espontâneo, que nasce num jantar ou numa tertúlia à volta da mesa, do que do trabalho de estúdio ou de palco, Ferreira-Rosa tem uma discografia limitada que começa em 1964, ano em que grava o seu tema mais famoso, o Embuçado, o mesmo que haveria de dar nome à popular casa que inaugura em 1966, no coração de Alfama, pela qual passaram grandes nomes do fado, como Amália, mas também escritores, artistas plásticos e chefes de estado. Morreu o fadista João Ferreira-Rosa, o eterno amador do Fado do Embuçado DR
<b>D. Manuel Martins</b>
<i>(20.01.1927 – 24.09.2017)</i>
Bispo de Setúbal entre 1975 e 1998, D. Manuel Martins ficou conhecido como o "bispo vermelho", pela sua acção de denúncia das situações de fome e de injustiça social. Nascido em Matosinhos, foi padre na freguesia portuense da Cedofeita nos anos 1960, mas foi durante as mais de duas décadas de bispado em Setúbal que se notabilizou. “Chamavam-me 'bispo vermelho' porque ocupava espaços de onde a Igreja nunca devia ter saído”, afirmou uma vez o próprio, numa entrevista à TSF em Março de 2016. Era um homem de causas, não temendo denunciar situações onde a justiça social, como o desemprego ou o trabalho infantil, mesmo enfrentando o poder político. Em 2007, durante as comemorações do 10 de Junho, o bispo recebeu a grã-cruz da Ordem de Cristo e, um ano depois, o Parlamento atribuiu-lhe o galardão dos Direitos Humanos.
<a href="https://www.publico.pt/2017/09/24/sociedade/noticia/morreu-manuel-martins-bispo-emerito-de-setubal-1786523">Morreu D. Manuel Martins, o “bispo vermelho”</a>
D. Manuel Martins (20.01.1927 – 24.09.2017) Bispo de Setúbal entre 1975 e 1998, D. Manuel Martins ficou conhecido como o "bispo vermelho", pela sua acção de denúncia das situações de fome e de injustiça social. Nascido em Matosinhos, foi padre na freguesia portuense da Cedofeita nos anos 1960, mas foi durante as mais de duas décadas de bispado em Setúbal que se notabilizou. “Chamavam-me 'bispo vermelho' porque ocupava espaços de onde a Igreja nunca devia ter saído”, afirmou uma vez o próprio, numa entrevista à TSF em Março de 2016. Era um homem de causas, não temendo denunciar situações onde a justiça social, como o desemprego ou o trabalho infantil, mesmo enfrentando o poder político. Em 2007, durante as comemorações do 10 de Junho, o bispo recebeu a grã-cruz da Ordem de Cristo e, um ano depois, o Parlamento atribuiu-lhe o galardão dos Direitos Humanos. Morreu D. Manuel Martins, o “bispo vermelho” Manuel de Almeida/Lusa
<b>Robert Delpire</b>
<i>(24.01.1926 - 26.09.2017)</i>
Era um dos nomes fundamentais na edição e divulgação em livro da obra dos grandes mestres da fotografia do século XX. Criou a <i>Photo Poche</i>, colecção de livros de fotografia referencial que conta com mais de 150 títulos. Para além de editor, foi curador, galerista, produtor de cinema, director de arte de revistas, consultor, director criativo de agências de comunicação e publicidade e designer gráfico. Mas foi sobretudo no campo da edição de fotolivros que Robert Delpire mais se destacou.
Com Robert Frank fez nascer o seminal <i>The Americans</i>, e em conjunto com a fotógrafa de moda Sarah Moon, que se tornou sua companheira, editou inúmeros fotógrafos num conjunto de títulos que formam a espinha dorsal da expressão fotográfica neste meio, desde livros de Josef Koudelka, Henri Cartier-Bresson, Inge Morath, William Klein a Pierre Verger. Em 2009, a Maison Européenne de la Photographie e os Encontros de Fotografia de Arles organizaram uma exposição retrospectiva da sua obra, <i>Delpire & Co</i>, que foi inaugurada em Arles. Comissariou mais de 150 exposições temáticas e monográficas (Irving Penn, Robert Frank, William Klein...) que deram a volta ao mundo. Entre as inúmeras distinções que recebeu ao longo da vida, destaca-se o International Center of Photography Infinity Award for Lifetime Achievement, atribuído em Nova Iorque, em 1997, pelo conjunto da sua obra relacionada com a fotografia.
<a href="https://www.publico.pt/2017/09/27/culturaipsilon/noticia/morreu-robert-delpire-o-editor-que-nos-pos-a-olhar-para-a-fotografia-em-livro-1786864">Robert Delpire (1926-2017), o editor que deu vida à fotografia em livro</a>
Robert Delpire (24.01.1926 - 26.09.2017) Era um dos nomes fundamentais na edição e divulgação em livro da obra dos grandes mestres da fotografia do século XX. Criou a Photo Poche, colecção de livros de fotografia referencial que conta com mais de 150 títulos. Para além de editor, foi curador, galerista, produtor de cinema, director de arte de revistas, consultor, director criativo de agências de comunicação e publicidade e designer gráfico. Mas foi sobretudo no campo da edição de fotolivros que Robert Delpire mais se destacou. Com Robert Frank fez nascer o seminal The Americans, e em conjunto com a fotógrafa de moda Sarah Moon, que se tornou sua companheira, editou inúmeros fotógrafos num conjunto de títulos que formam a espinha dorsal da expressão fotográfica neste meio, desde livros de Josef Koudelka, Henri Cartier-Bresson, Inge Morath, William Klein a Pierre Verger. Em 2009, a Maison Européenne de la Photographie e os Encontros de Fotografia de Arles organizaram uma exposição retrospectiva da sua obra, Delpire & Co, que foi inaugurada em Arles. Comissariou mais de 150 exposições temáticas e monográficas (Irving Penn, Robert Frank, William Klein...) que deram a volta ao mundo. Entre as inúmeras distinções que recebeu ao longo da vida, destaca-se o International Center of Photography Infinity Award for Lifetime Achievement, atribuído em Nova Iorque, em 1997, pelo conjunto da sua obra relacionada com a fotografia. Robert Delpire (1926-2017), o editor que deu vida à fotografia em livro KATHERINE HALA/WIKIMEDIACOMMONS,KATHERINE HALA/WIKIMEDIACOMMONS
<b>Luís Andrade de Sá</b>
<i>(31.12.1958 – 27.09.2017)</i>
Reconhecido pelos amigos e colegas como uma pessoa frontal e culta, Luís Andrade de Sá começou a trabalhar como jornalista aos 26 anos em Macau. Já em Portugal foi admitido na agência Lusa em 2000, onde trabalhou 17 anos. Aí, assumiu as funções de editor adjunto da secção de Nacional entre Janeiro de 2001 e Março de 2003, antes de chefiar a delegação em Maputo. Em Lisboa dedicou anos ao jornalismo de Política, no Parlamento, em São Bento, ou a acompanhar chefes de Estado, como Jorge Sampaio.
Como correspondente da Lusa em Maputo, publicou reportagens no semanário <i>Expresso</i> ou na revista <i>Visão</i>. Voltou a Lisboa em Fevereiro de 2007 para editar a secção Lusofonia, função que cumpriu até 31 de Outubro desse ano. Foi chefe de redacção da Agência Lusa em Lisboa entre 2007 e 2011, quando voltou, até Maio de 2014, a chefiar a delegação de Maputo.
<a href="https://www.publico.pt/2017/09/27/sociedade/noticia/morreu-o-jornalista-luis-de-andrade-sa-conhecedor-de-novos-mundos-1786871">Morreu Luís Andrade de Sá, jornalista e “conhecedor de novos mundos”</a>
Luís Andrade de Sá (31.12.1958 – 27.09.2017) Reconhecido pelos amigos e colegas como uma pessoa frontal e culta, Luís Andrade de Sá começou a trabalhar como jornalista aos 26 anos em Macau. Já em Portugal foi admitido na agência Lusa em 2000, onde trabalhou 17 anos. Aí, assumiu as funções de editor adjunto da secção de Nacional entre Janeiro de 2001 e Março de 2003, antes de chefiar a delegação em Maputo. Em Lisboa dedicou anos ao jornalismo de Política, no Parlamento, em São Bento, ou a acompanhar chefes de Estado, como Jorge Sampaio. Como correspondente da Lusa em Maputo, publicou reportagens no semanário Expresso ou na revista Visão. Voltou a Lisboa em Fevereiro de 2007 para editar a secção Lusofonia, função que cumpriu até 31 de Outubro desse ano. Foi chefe de redacção da Agência Lusa em Lisboa entre 2007 e 2011, quando voltou, até Maio de 2014, a chefiar a delegação de Maputo. Morreu Luís Andrade de Sá, jornalista e “conhecedor de novos mundos” DR
<b>Hugh Hefner</b>
<i>(09.04.1926 – 27.09.2017)</i>
A revista Time considerou-o o "profeta do hedonismo pop". Figura contestada - feminista para uns, misógino para outros, e as antíteses poderiam prolongar-se -, Hugh Hefner ficará conhecido para sempre como o fundador da revista <i>Playboy</i>. O magnata, que construiu um império financeiro e se destacou pelo estilo de vida libertino, ficou associado à revolução sexual dos anos 1960. Natural de Chicago, foi militar dos EUA na II Guerra Mundial. Lançou a emblemática revista depois de se demitir do cargo de revisor na <i>Esquire</i>. A <i>Playboy</i> tornou-se um marco, vendendo nos tempos áureos mais de sete milhões de cópias por mês, assumindo uma postura claramente disruptiva num contexto ainda puritano e de forte repressão aos costumes.
<a href="https://www.publico.pt/2017/09/28/culturaipsilon/noticia/hugh-hefner-o-libertario-o-feminista-o-misogino-o-playboy-supremo-1787027">Hugh Hefner: o libertário, o feminista, o misógino, o playboy supremo</a>
Hugh Hefner (09.04.1926 – 27.09.2017) A revista Time considerou-o o "profeta do hedonismo pop". Figura contestada - feminista para uns, misógino para outros, e as antíteses poderiam prolongar-se -, Hugh Hefner ficará conhecido para sempre como o fundador da revista Playboy. O magnata, que construiu um império financeiro e se destacou pelo estilo de vida libertino, ficou associado à revolução sexual dos anos 1960. Natural de Chicago, foi militar dos EUA na II Guerra Mundial. Lançou a emblemática revista depois de se demitir do cargo de revisor na Esquire. A Playboy tornou-se um marco, vendendo nos tempos áureos mais de sete milhões de cópias por mês, assumindo uma postura claramente disruptiva num contexto ainda puritano e de forte repressão aos costumes. Hugh Hefner: o libertário, o feminista, o misógino, o playboy supremo Lucy Nicholson/Reuters
<b>Daniel Bacelar</b>
<i>(26.05.1943 – 29.09.2017)</i>
Foi um dos mais destacados pioneiros da história do rock em Portugal, com sete EPs editados e voz e figura de galã, o que lhe valeu ser considerado “o Ricky Nelson” português. Para Daniel Bacelar tudo começou aos 17 anos, quando foi acompanhar um amigo com que tinha aulas de guitarra a um concurso na rádio Renascença e acabou a ganhar a competição. A voz de <i>Marcianita</i>, um dos seus maiores êxitos, abandonou a carreira musical em 1967, dado que “carreira musical” no rock era uma quimera naquela altura, num circuito feito essencialmente de bailes de finalistas num país a braços com uma ditadura. A música deixou de ser ofício profissional mas não a abandonou. O renovado interesse na história do rock português levou, por exemplo, a que a sua música fosse recuperada em novas edições e compilações. 
<a href="https://www.publico.pt/2017/09/30/culturaipsilon/noticia/morreu-daniel-bacelar-o-elegante-pioneiro-do-rock-portugues-1787272">Morreu Daniel Bacelar, o elegante pioneiro do rock português</a>
Daniel Bacelar (26.05.1943 – 29.09.2017) Foi um dos mais destacados pioneiros da história do rock em Portugal, com sete EPs editados e voz e figura de galã, o que lhe valeu ser considerado “o Ricky Nelson” português. Para Daniel Bacelar tudo começou aos 17 anos, quando foi acompanhar um amigo com que tinha aulas de guitarra a um concurso na rádio Renascença e acabou a ganhar a competição. A voz de Marcianita, um dos seus maiores êxitos, abandonou a carreira musical em 1967, dado que “carreira musical” no rock era uma quimera naquela altura, num circuito feito essencialmente de bailes de finalistas num país a braços com uma ditadura. A música deixou de ser ofício profissional mas não a abandonou. O renovado interesse na história do rock português levou, por exemplo, a que a sua música fosse recuperada em novas edições e compilações. Morreu Daniel Bacelar, o elegante pioneiro do rock português DR
<b>José Pratas</b>
<i>(06.10.1957 – 01.10.2017)</i>
Entre 1993 e 2002 foi árbitro internacional. José Pratas esteve na 1.ª categoria nacional entre 1988/89 a 2002/03, arbitrando cerca de 200 jogos na I Liga, além de ter arbitrado também a final da Taça de 1993/94. A Liga Portuguesa de Futebol Profissional, por ocasião da morte de Pratas, afirmou em comunicado que se perdeu "um dos árbitros que mais engrandeceram a classe". Em 2003, José Pratas retirou-se da arbitragem.
<a href="https://www.publico.pt/2017/10/01/desporto/noticia/morreu-jose-pratas-um-dos-arbitros-que-mais-engrandeceu-a-classe-1787305">Morreu José Pratas, “um dos árbitros que mais engrandeceram a classe”</a>
José Pratas (06.10.1957 – 01.10.2017) Entre 1993 e 2002 foi árbitro internacional. José Pratas esteve na 1.ª categoria nacional entre 1988/89 a 2002/03, arbitrando cerca de 200 jogos na I Liga, além de ter arbitrado também a final da Taça de 1993/94. A Liga Portuguesa de Futebol Profissional, por ocasião da morte de Pratas, afirmou em comunicado que se perdeu "um dos árbitros que mais engrandeceram a classe". Em 2003, José Pratas retirou-se da arbitragem. Morreu José Pratas, “um dos árbitros que mais engrandeceram a classe” Fernando Veludo/NFactos
<b>Aurélio Santos</b>
<i>(02.12.1930 – 01.10.2017)</i>
Nascido em Vilar de Torpim, no distrito da Guarda, Aurélio Santos participou desde jovem na luta antifascista, desde logo no movimento estudantil enquanto aluno de Medicina, em Lisboa. Em 1953 foi detido e condenado a dois anos de prisão, tendo estado nas prisões do Porto, do Aljube e de Caxias. Dois anos depois, aderiu ao PCP e passou à clandestinidade em 1957. Entre 1965 e 2004 integrou o Comité Central do Partido Comunista Português. Após o 25 de Abril, foi chefe de gabinete de Álvaro Cunhal no primeiro Governo provisório. Foi ainda responsável pela secção de Informação e Propaganda, do Gabinete de Imprensa e pela Organização do Sector de Artes e Letras, e integrou a comissão junto do Comité Central para a cultura literária e artística, bem como a direcção da Festa do Avante!.
<a href="https://www.publico.pt/2017/10/01/politica/noticia/dirigente-do-pcp-aurelio-santos-morreu-aos-88-anos-1787318">Dirigente do PCP Aurélio Santos morreu aos 88 anos</a>
Aurélio Santos (02.12.1930 – 01.10.2017) Nascido em Vilar de Torpim, no distrito da Guarda, Aurélio Santos participou desde jovem na luta antifascista, desde logo no movimento estudantil enquanto aluno de Medicina, em Lisboa. Em 1953 foi detido e condenado a dois anos de prisão, tendo estado nas prisões do Porto, do Aljube e de Caxias. Dois anos depois, aderiu ao PCP e passou à clandestinidade em 1957. Entre 1965 e 2004 integrou o Comité Central do Partido Comunista Português. Após o 25 de Abril, foi chefe de gabinete de Álvaro Cunhal no primeiro Governo provisório. Foi ainda responsável pela secção de Informação e Propaganda, do Gabinete de Imprensa e pela Organização do Sector de Artes e Letras, e integrou a comissão junto do Comité Central para a cultura literária e artística, bem como a direcção da Festa do Avante!. Dirigente do PCP Aurélio Santos morreu aos 88 anos PCP
<b>Jorge Listopad</b>
<i>26.11.1921 – 01.10.2017</i>
Radicado em Portugal desde os anos 1950, o escritor, professor e encenador checo Jorge Listopad doutourou-se em Filosofia em Praga mas teve as suas primeiras experiências com o português escrito em Paris, ao começar com um peso-pesado da literatura nacional – Eça de Queirós e o seu <i>O Crime do Padre Amaro</i> -, e nunca mais parou de ler até passar a dominar quase como a sua língua-mãe. Mudou-se para o Porto, onde foi um dos fundadores da RTP Porto, trabalhou como realizador de televisão e começou a colaborar com a imprensa portuguesa, assinando crítica de teatro, crónica e ensaio. Foi aí que conviveu com Agustina Bessa-Luís, Sophia de Mello Breyner, António Reis e Eugénio de Andrade, que lhe corrigia os textos e de quem se tornou amigo. Mais tarde mudou-se para Lisboa para dar aulas no Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas. Presidiu à Comissão Instaladora da Escola Superior de Teatro e Cinema, co-dirigiu o Teatro Nacional D. Maria II e, em 1981, fundou e liderou o Grupo de Teatro da Universidade Técnica de Lisboa. Da lista de 60 peças que encenou fazem parte dezenas de autores de referência, nacionais e internacionais.
<a href="https://www.publico.pt/2017/10/02/culturaipsilon/noticia/morreu-o-escritor-e-encenador-jorge-listopad-1787405">Morreu Jorge Listopad, homem do teatro e herói de guerra sem dar por isso</a>
Jorge Listopad 26.11.1921 – 01.10.2017 Radicado em Portugal desde os anos 1950, o escritor, professor e encenador checo Jorge Listopad doutourou-se em Filosofia em Praga mas teve as suas primeiras experiências com o português escrito em Paris, ao começar com um peso-pesado da literatura nacional – Eça de Queirós e o seu O Crime do Padre Amaro -, e nunca mais parou de ler até passar a dominar quase como a sua língua-mãe. Mudou-se para o Porto, onde foi um dos fundadores da RTP Porto, trabalhou como realizador de televisão e começou a colaborar com a imprensa portuguesa, assinando crítica de teatro, crónica e ensaio. Foi aí que conviveu com Agustina Bessa-Luís, Sophia de Mello Breyner, António Reis e Eugénio de Andrade, que lhe corrigia os textos e de quem se tornou amigo. Mais tarde mudou-se para Lisboa para dar aulas no Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas. Presidiu à Comissão Instaladora da Escola Superior de Teatro e Cinema, co-dirigiu o Teatro Nacional D. Maria II e, em 1981, fundou e liderou o Grupo de Teatro da Universidade Técnica de Lisboa. Da lista de 60 peças que encenou fazem parte dezenas de autores de referência, nacionais e internacionais. Morreu Jorge Listopad, homem do teatro e herói de guerra sem dar por isso Ana Lopes Gomes/Teatro Nacional D. Maria II
<b>Tom Petty</b>
<i>(20.10.1950 – 02.10.2017)</i>
Autor de <i>American girl</i>, criador de riffs eternos, líder dos Heartbreakers, herdeiro de Bob Dylan – de quem era amigo – e rosto maior do rock'n'roll clássico, Tom Petty era uma das últimas estrelas vivas daquilo a que se pode chamar o final da adolescência do rock'n'roll, ou seja, a década de 1970, quando um género que até então fora visto como mero escapismo adolescente começou a alcançar uma faixa etária menos jovem. Petty teve de esperar até aos 27 anos para alcançar o seu primeiro êxito, quando, com os Heartbreakers a seu lado, editou o single <i>Breakdown</i>, mas foi com <i>Don't do me like that</i>, single do terceiro álbum, lançado em 1979, que Petty entrou para iconografia americana. Apesar das suas aventuras a solo, continuou a tocar com os Heartbreakers e o último disco da banda, <i>Hypnotic Eye</i>, data de 2014.
<a href="https://www.publico.pt/2017/10/03/culturaipsilon/noticia/morreu-tom-petty-um-dos-ultimos-americanos-1787497">Morreu Tom Petty, um dos últimos americanos</a>
Tom Petty (20.10.1950 – 02.10.2017) Autor de American girl, criador de riffs eternos, líder dos Heartbreakers, herdeiro de Bob Dylan – de quem era amigo – e rosto maior do rock'n'roll clássico, Tom Petty era uma das últimas estrelas vivas daquilo a que se pode chamar o final da adolescência do rock'n'roll, ou seja, a década de 1970, quando um género que até então fora visto como mero escapismo adolescente começou a alcançar uma faixa etária menos jovem. Petty teve de esperar até aos 27 anos para alcançar o seu primeiro êxito, quando, com os Heartbreakers a seu lado, editou o single Breakdown, mas foi com Don't do me like that, single do terceiro álbum, lançado em 1979, que Petty entrou para iconografia americana. Apesar das suas aventuras a solo, continuou a tocar com os Heartbreakers e o último disco da banda, Hypnotic Eye, data de 2014. Morreu Tom Petty, um dos últimos americanos Jeff Haynes/Reuters
<b>Jalal Talabani</b>
<i>(12.11.1933 – 03.10.2017)</i>
Antigo Presidente iraquiano, Jalal Talabani foi o primeiro curdo a ascender à presidência do Iraque contemporâneo. Nascido perto da cidade curda de Irbil, no Norte do país, Talabani foi também o primeiro Presidente não-árabe do Iraque. Era, simultaneamente, visto como uma figura unificadora do país e um defensor dos direitos dos curdos - minoria historicamente perseguida, sobretudo, durante o regime de Saddam Hussein, autor de diversos massacres nos anos 80 e 90. Talabani deixou a presidência, em 2014, depois de um longo período de recuperação de um acidente vascular cerebral que sofrera dois anos antes. Tinha sido eleito Presidente pelo Parlamento em 2005, no final da ocupação norte-americana que derrubou o regime de Hussein.
<a href="https://www.publico.pt/2017/10/03/mundo/noticia/morreu-o-antigo-presidente-iraquiano-jalal-talabani-1787541">Morreu o antigo presidente iraquiano Jalal Talabani</a>
Jalal Talabani (12.11.1933 – 03.10.2017) Antigo Presidente iraquiano, Jalal Talabani foi o primeiro curdo a ascender à presidência do Iraque contemporâneo. Nascido perto da cidade curda de Irbil, no Norte do país, Talabani foi também o primeiro Presidente não-árabe do Iraque. Era, simultaneamente, visto como uma figura unificadora do país e um defensor dos direitos dos curdos - minoria historicamente perseguida, sobretudo, durante o regime de Saddam Hussein, autor de diversos massacres nos anos 80 e 90. Talabani deixou a presidência, em 2014, depois de um longo período de recuperação de um acidente vascular cerebral que sofrera dois anos antes. Tinha sido eleito Presidente pelo Parlamento em 2005, no final da ocupação norte-americana que derrubou o regime de Hussein. Morreu o antigo presidente iraquiano Jalal Talabani Reuters
<b>Anna Wiazemsky</b>
<i>(14.05.1947 – 05.10.2017)</i>
Filha de um príncipe russo que se exilou na Europa após a Revolução de Outubro e se tornou diplomata, Wiazemsky nasceu em Berlim e teve uma infância nómada, com longos períodos passados em Genebra e Caracas antes do regresso a Paris. Foi primeiro actriz e depois escritora. No cinema, começou com apenas 18 anos com Robert Bresson. Foi nessa rodagem que conheceu aquele que viria a ser seu marido, aquele para quem viria a ser uma musa, Jean-Luc Godard. Com ele, filmaria imediatamente a seguir <i>O Maoísta</i>, <i>Fim-de-semana</i>, e <i>Tudo Vai Bem</i>. Posteriormente filmou com Marco Ferreri e Pasolini. À medida que os anos passaram, foi-se retirando do cinema, embora tenha filmado ainda com Philippe Garrel ou André Téchiné, dedicando-se sobretudo à escrita. Ao todo, foram 12 romances que atravessaram vários episódios da sua vida, mas também das dos seus antepassados.
<a href="https://www.publico.pt/2017/10/05/culturaipsilon/noticia/morreu-anne-wiazemsky-escritora-actriz-musa-de-godard-1787842">Morreu Anne Wiazemsky, escritora, actriz, musa de Godard</a> e <a href="https://www.publico.pt/2017/10/06/culturaipsilon/cronica/anne-wiazemsky-o-rosto-da-revolucao-1787906">Anne Wiazemsky (1947- 2017) — o rosto da revolução</a>
Anna Wiazemsky (14.05.1947 – 05.10.2017) Filha de um príncipe russo que se exilou na Europa após a Revolução de Outubro e se tornou diplomata, Wiazemsky nasceu em Berlim e teve uma infância nómada, com longos períodos passados em Genebra e Caracas antes do regresso a Paris. Foi primeiro actriz e depois escritora. No cinema, começou com apenas 18 anos com Robert Bresson. Foi nessa rodagem que conheceu aquele que viria a ser seu marido, aquele para quem viria a ser uma musa, Jean-Luc Godard. Com ele, filmaria imediatamente a seguir O Maoísta, Fim-de-semana, e Tudo Vai Bem. Posteriormente filmou com Marco Ferreri e Pasolini. À medida que os anos passaram, foi-se retirando do cinema, embora tenha filmado ainda com Philippe Garrel ou André Téchiné, dedicando-se sobretudo à escrita. Ao todo, foram 12 romances que atravessaram vários episódios da sua vida, mas também das dos seus antepassados. Morreu Anne Wiazemsky, escritora, actriz, musa de Godard e Anne Wiazemsky (1947- 2017) — o rosto da revolução DR
<b>António de Macedo</b>
<i>(05.07.1931 – 05.10.2017)</i>
Revelado nos tempos do Cinema Novo com a sua adaptação de <i>Domingo à Tarde</i> de Fernando Namora, António de Macedo tornou-se, com o tempo, o único cineasta português a trabalhar regularmente na área do cinema de género. Autor de 11 longas-metragens de ficção, incluindo <i>A Promessa</i>, baseado na peça homónima de Bernardo Santareno, que esteve na competição principal de Cannes. Macedo nunca foi um cineasta “consensual” nem unânime. <i>Nojo aos Cães</i>, rodado em 1970 com o Grupo Cénico da Faculdade de Direito, foi interditado de exibição comercial pelo regime, e mesmo depois do 25 de Abril os seus filmes ficarão eternamente ligados a polémicas mediáticas. <i>O Princípio da Sabedoria</i> nunca teve estreia comercial; <i>As Horas de Maria</i> teve a sua estreia condenada pela Igreja Católica e por segmentos mais conservadores que achavam o filme blasfemo – com direito até a violência à porta do cinema Nimas. O realizador ficaria indelevelmente ligado ao cinema fantástico a partir da década de 1980, com <i>Os Abismos da Meia-Noite</i>, <i>Os Emissários de Khalom</i> e <i>A Maldição do Marialva</i> a explorarem abertamente o género. Nas últimas décadas preferiu dedicar-se à escrita, com uma dezena de títulos publicados desde 1992. A sua última longa de ficção data de 1993, <i>Chá Forte com Limão</i>, enquanto que o último documentário, <i>Santo António de Todo o Mundo</i>, foi estreado em 1996.
<a href="https://www.publico.pt/2017/10/05/culturaipsilon/noticia/cineasta-antonio-de-macedo-morreu-aos-86-anos-1787853">António de Macedo (1931-2017): morreu o realizador de todas as surpresas</a>
António de Macedo (05.07.1931 – 05.10.2017) Revelado nos tempos do Cinema Novo com a sua adaptação de Domingo à Tarde de Fernando Namora, António de Macedo tornou-se, com o tempo, o único cineasta português a trabalhar regularmente na área do cinema de género. Autor de 11 longas-metragens de ficção, incluindo A Promessa, baseado na peça homónima de Bernardo Santareno, que esteve na competição principal de Cannes. Macedo nunca foi um cineasta “consensual” nem unânime. Nojo aos Cães, rodado em 1970 com o Grupo Cénico da Faculdade de Direito, foi interditado de exibição comercial pelo regime, e mesmo depois do 25 de Abril os seus filmes ficarão eternamente ligados a polémicas mediáticas. O Princípio da Sabedoria nunca teve estreia comercial; As Horas de Maria teve a sua estreia condenada pela Igreja Católica e por segmentos mais conservadores que achavam o filme blasfemo – com direito até a violência à porta do cinema Nimas. O realizador ficaria indelevelmente ligado ao cinema fantástico a partir da década de 1980, com Os Abismos da Meia-Noite, Os Emissários de Khalom e A Maldição do Marialva a explorarem abertamente o género. Nas últimas décadas preferiu dedicar-se à escrita, com uma dezena de títulos publicados desde 1992. A sua última longa de ficção data de 1993, Chá Forte com Limão, enquanto que o último documentário, Santo António de Todo o Mundo, foi estreado em 1996. António de Macedo (1931-2017): morreu o realizador de todas as surpresas DR
<b>Jean Rochefort</b>
<i>(29.04.1930 – 09.10.2017)</i>
Era um dos rostos mais conhecidos do cinema francês e participou em mais de 150 filmes, desde películas de cinema de autor a produções mais populares, incluindo longas de Bertrand Tavernier, Ives Robert ou Philippe de Broca. Filmou com Buñuel, Leconte, Fernando Trueba e Guillaume Canet e, em 1999, recebeu um prémio César pela sua carreira, atribuído pela Academia Francesa de Cinema. Por cumprir ficou, por motivos de saúde, o sonho de interpretar D. Quixote no projecto de Terry Gilliam, que após vários anos de atribulações foi realizado este ano.
Jean Rochefort (29.04.1930 – 09.10.2017) Era um dos rostos mais conhecidos do cinema francês e participou em mais de 150 filmes, desde películas de cinema de autor a produções mais populares, incluindo longas de Bertrand Tavernier, Ives Robert ou Philippe de Broca. Filmou com Buñuel, Leconte, Fernando Trueba e Guillaume Canet e, em 1999, recebeu um prémio César pela sua carreira, atribuído pela Academia Francesa de Cinema. Por cumprir ficou, por motivos de saúde, o sonho de interpretar D. Quixote no projecto de Terry Gilliam, que após vários anos de atribulações foi realizado este ano. Jean Paul Pelissier/Reuters
<b>Danielle Darrieux</b>
<i>(01.05.1917 – 17.10.2017)</i>
Nome lendário do cinema francês, Danielle Darrieux trabalhou com realizadores como Joseph L. Mankiewicz, Max Ophüls, Jacques Demy (foi, entre outras personagens marcantes, a Yvonne de <i>As Donzelas de Rochefort</i>), Claude Chabrol, mas também François Ozon, que a incluiu em <i>Oito Mulheres</i>. Estreou-se com apenas 14 anos, começando por assumir papéis de jovens mulheres ingénuas mas rapidamente passou aos de protagonistas fortes, apaixonadas, em dramas históricos como <i>Mayerling</i> Anatole Litvak, que lhe abriu as portas de Hollywood. No entanto Darrieux continuou a trabalhar também com cineastas franceses e rapidamente regressou a casa para entrar em produções dirigidas por Henry Decoin (Abus de Confiance e Battement du Coeur) e Max Ophüls, com quem filmou <i>Madame de...</i>, naquele que foi certamente um dos papéis da sua vida. No entanto, a intensidade da sua carreira cinematográfica não impede que Danielle Darrieux continue a subir aos palcos, onde se estreou em 1937.
<a href="https://www.publico.pt/2017/10/19/culturaipsilon/noticia/morreu-a-actriz-francesa-danielle-darrieux-1789459">Morreu a actriz Danielle Darrieux, um Stradivarius do cinema francês</a>
Danielle Darrieux (01.05.1917 – 17.10.2017) Nome lendário do cinema francês, Danielle Darrieux trabalhou com realizadores como Joseph L. Mankiewicz, Max Ophüls, Jacques Demy (foi, entre outras personagens marcantes, a Yvonne de As Donzelas de Rochefort), Claude Chabrol, mas também François Ozon, que a incluiu em Oito Mulheres. Estreou-se com apenas 14 anos, começando por assumir papéis de jovens mulheres ingénuas mas rapidamente passou aos de protagonistas fortes, apaixonadas, em dramas históricos como Mayerling Anatole Litvak, que lhe abriu as portas de Hollywood. No entanto Darrieux continuou a trabalhar também com cineastas franceses e rapidamente regressou a casa para entrar em produções dirigidas por Henry Decoin (Abus de Confiance e Battement du Coeur) e Max Ophüls, com quem filmou Madame de..., naquele que foi certamente um dos papéis da sua vida. No entanto, a intensidade da sua carreira cinematográfica não impede que Danielle Darrieux continue a subir aos palcos, onde se estreou em 1937. Morreu a actriz Danielle Darrieux, um Stradivarius do cinema francês DR
<b>Augustin Mingiedi</b>
<i>(1960 – 16.10.2017)</i>
Augustin tornou-se líder do colectivo Konono Nº1 em 2015, após a morte do seu pai. Dez anos antes, quando começou a acompanhar o colectivo que o pai fundara em Kinshasa em 1966, os Konono Nº 1 tornaram-se conhecidos mundialmente, sobretudo com o reconhecimento no Ocidente verificado após o lançamento do álbum <i>Congotronics Vol. 1</i>. A partir daí actuaram um pouco por todo o globo, incluindo vários concertos em Portugal, ao mesmo tempo que tocaram e gravaram com a islandesa Björk, colaboraram com uma das figuras maiores do jazz, Herbie Hancock, e receberam o apreço de nomes como Animal Collective, Juana Molina ou Andrew Bird. No centro da sonoridade orgânica, frenética e hipnótica do colectivo está um instrumento, o likembé, capaz de provocar melodias circulares por entre o frenesim rítmico percussivo. A singularidade da sua música fez com que tanto fizessem os palcos do circuito das chamadas “músicas do mundo”, como fossem aclamados por estetas da música electrónica de dança ou dos canais mais alternativos do rock ou folk.
<a href="https://www.publico.pt/2017/10/19/culturaipsilon/noticia/morreu-augustin-mawangu-mingiedi-lider-dos-konono-n1-1789477">Morreu Augustin Mawangu Mingiedi, líder dos Konono Nº1</a>
Augustin Mingiedi (1960 – 16.10.2017) Augustin tornou-se líder do colectivo Konono Nº1 em 2015, após a morte do seu pai. Dez anos antes, quando começou a acompanhar o colectivo que o pai fundara em Kinshasa em 1966, os Konono Nº 1 tornaram-se conhecidos mundialmente, sobretudo com o reconhecimento no Ocidente verificado após o lançamento do álbum Congotronics Vol. 1. A partir daí actuaram um pouco por todo o globo, incluindo vários concertos em Portugal, ao mesmo tempo que tocaram e gravaram com a islandesa Björk, colaboraram com uma das figuras maiores do jazz, Herbie Hancock, e receberam o apreço de nomes como Animal Collective, Juana Molina ou Andrew Bird. No centro da sonoridade orgânica, frenética e hipnótica do colectivo está um instrumento, o likembé, capaz de provocar melodias circulares por entre o frenesim rítmico percussivo. A singularidade da sua música fez com que tanto fizessem os palcos do circuito das chamadas “músicas do mundo”, como fossem aclamados por estetas da música electrónica de dança ou dos canais mais alternativos do rock ou folk. Morreu Augustin Mawangu Mingiedi, líder dos Konono Nº1 Miguel Manso/PÚBLICO
<b>Federico Luppi</b>
<i>(23.02.1936 – 20.10.2017)</i>
Com mais de uma centena de participações e filmes e séries de televisão, Federico Luppi era um dos mais prolíferos e respeitados actores argentinos. A sua carreira internacional foi impulsionada pelo facto de ter protagonizado vários filmes do conhecido realizador de Guillermo del Toro, incluindo <i>Cronos</i>, <i>As Costas do Diabo</i> ou do oscarizado <i>O Labirinto do Fauno</i>. Com dupla nacionalidade argentina e espanhola – viveu durante alguns anos em Espanha –, Lupi foi ainda o actor escolhido por George Sluizer para protagonizar o seu filme <i>A Jangada de Pedra</i>, adaptação do célebre livro de José Saramago.
<a href="https://www.publico.pt/2017/10/20/culturaipsilon/noticia/actor-argentino-federico-luppi-morreu-aos-81-anos-1789714">Actor argentino Federico Luppi morreu aos 81 anos</a>
Federico Luppi (23.02.1936 – 20.10.2017) Com mais de uma centena de participações e filmes e séries de televisão, Federico Luppi era um dos mais prolíferos e respeitados actores argentinos. A sua carreira internacional foi impulsionada pelo facto de ter protagonizado vários filmes do conhecido realizador de Guillermo del Toro, incluindo Cronos, As Costas do Diabo ou do oscarizado O Labirinto do Fauno. Com dupla nacionalidade argentina e espanhola – viveu durante alguns anos em Espanha –, Lupi foi ainda o actor escolhido por George Sluizer para protagonizar o seu filme A Jangada de Pedra, adaptação do célebre livro de José Saramago. Actor argentino Federico Luppi morreu aos 81 anos DR
<b>George Young</b>
<i>(06.11.1946 – 22.10.2017)</i>
Considerado um dos músicos mais importantes da história do rock australiano, atingiu sucesso global nos anos 1960 com os Easybeats e foi produtor da banda dos irmãos mais novos, Angus e Malcolm Young, os AC/DC. Os Easybeats foram a primeira banda de rock’n’roll australiana de sucesso global. George (em baixo à direita na fotografia) chamou depois disso os dois irmãos a juntarem-se-lhe numa banda de estúdio, os Marcus Hook Roll Band, e, posteriormente, guiou-os durante os anos formadores dos AC/DC, recomendando Bon Scott como vocalista e produzindo álbuns como <i>T.N.T.</i>, <i>High Voltage</i> ou <i>Dirty Deeds Done Dirt Cheap</i>, entre outros. George Young chegou a ser baixista dos AC/DC numa fase embrionária da banda. Produziu-os pela última vez em <i>Stiff Upper Lip</i>, álbum editado em 2000.
<a href="https://www.publico.pt/2017/10/23/culturaipsilon/noticia/morreu-george-young-o-irmao-mais-velho-o-mentor-dos-acdc-1789954">Morreu George Young, o irmão mais velho, o mentor dos AC/DC</a>
George Young (06.11.1946 – 22.10.2017) Considerado um dos músicos mais importantes da história do rock australiano, atingiu sucesso global nos anos 1960 com os Easybeats e foi produtor da banda dos irmãos mais novos, Angus e Malcolm Young, os AC/DC. Os Easybeats foram a primeira banda de rock’n’roll australiana de sucesso global. George (em baixo à direita na fotografia) chamou depois disso os dois irmãos a juntarem-se-lhe numa banda de estúdio, os Marcus Hook Roll Band, e, posteriormente, guiou-os durante os anos formadores dos AC/DC, recomendando Bon Scott como vocalista e produzindo álbuns como T.N.T., High Voltage ou Dirty Deeds Done Dirt Cheap, entre outros. George Young chegou a ser baixista dos AC/DC numa fase embrionária da banda. Produziu-os pela última vez em Stiff Upper Lip, álbum editado em 2000. Morreu George Young, o irmão mais velho, o mentor dos AC/DC DR
<b>Paul Weitz</b>
<i>(25.07.1932 – 22.10.2017)</i>
Weitz foi o comandante do primeiro voo do vaivém espacial Challenger, em Abril de 1983. Dez anos antes havia sido o piloto do módulo de comando do laboratório orbital Skylab quando este recebeu a primeira equipa, numa missão de 28 dias. Enquanto astronauta, Weitz cumpriu quase 800 horas no espaço - 793 horas, mais exactamente. Em Maio de 1994, passou à reserva como director-adjunto do Centro Espacial Johnson.
<a href="https://www.publico.pt/2017/10/25/ciencia/noticia/morreu-o-astronauta-paul-weitz-o-primeiro-comandante-do-vaivem-challenger-1790166">Morreu o astronauta Paul Weitz, o primeiro comandante do vaivém Challenger</a>
Paul Weitz (25.07.1932 – 22.10.2017) Weitz foi o comandante do primeiro voo do vaivém espacial Challenger, em Abril de 1983. Dez anos antes havia sido o piloto do módulo de comando do laboratório orbital Skylab quando este recebeu a primeira equipa, numa missão de 28 dias. Enquanto astronauta, Weitz cumpriu quase 800 horas no espaço - 793 horas, mais exactamente. Em Maio de 1994, passou à reserva como director-adjunto do Centro Espacial Johnson. Morreu o astronauta Paul Weitz, o primeiro comandante do vaivém Challenger NASA
<b>Fats Domino</b>
<i>(26.02.1928 – 24.10.2017)</i>
O famoso músico de Nova Orleães, com mais de 65 milhões de álbuns vendidos, lançou o seu primeiro disco em 1947 e, aproveitando a riquíssima e diversa tradição musical da sua cidade natal, fundiu o blues, o rhythm'n'blues e o boogie-woogie no som que veio a ser conhecido como rock'n'roll. Entre 1955 e 1960, apenas Elvis Presley o ultrapassou em número de discos vendidos. Com o produtor Dave Bartholomew assinou canções como <i>Fat man</i>, <i>Ain't that a shame</i> e <i>Blue Monday</i>  e teve como o maior êxito da sua carreira a versão de <i>Blueberry Hill</i>. No final da década de 50, Fats Domino parecia ominpresente nas rádios e nas tabelas de vendas americanas – entre 1950 e 1963, as suas canções figuraram nas listas da Billboard umas impressionantes 63 vezes. Durante as sete décadas em que esteve activo editou dezenas de álbuns, ainda que, desde a década de 1970, fosse celebrado principalmente enquanto músico de palco. Viveu a maior parte da vida no mesmo bairro de Nova Orleães em que nasceu. Ensaiava diariamente, nos intervalos dos jogos de cartas com os companheiros e da actividade na cozinha – mesmo quando era uma das maiores estrelas dos EUA, fazia questão de transportar consigo o necessário para cozinhar nos quartos de hotel uma boa refeição.
<a href="https://www.publico.pt/2017/10/25/culturaipsilon/noticia/musico-fats-domino-morre-aos-89-anos-1790223">Perdemos Fats Domino, o génio discreto do rock'n'roll</a>
Fats Domino (26.02.1928 – 24.10.2017) O famoso músico de Nova Orleães, com mais de 65 milhões de álbuns vendidos, lançou o seu primeiro disco em 1947 e, aproveitando a riquíssima e diversa tradição musical da sua cidade natal, fundiu o blues, o rhythm'n'blues e o boogie-woogie no som que veio a ser conhecido como rock'n'roll. Entre 1955 e 1960, apenas Elvis Presley o ultrapassou em número de discos vendidos. Com o produtor Dave Bartholomew assinou canções como Fat man, Ain't that a shame e Blue Monday e teve como o maior êxito da sua carreira a versão de Blueberry Hill. No final da década de 50, Fats Domino parecia ominpresente nas rádios e nas tabelas de vendas americanas – entre 1950 e 1963, as suas canções figuraram nas listas da Billboard umas impressionantes 63 vezes. Durante as sete décadas em que esteve activo editou dezenas de álbuns, ainda que, desde a década de 1970, fosse celebrado principalmente enquanto músico de palco. Viveu a maior parte da vida no mesmo bairro de Nova Orleães em que nasceu. Ensaiava diariamente, nos intervalos dos jogos de cartas com os companheiros e da actividade na cozinha – mesmo quando era uma das maiores estrelas dos EUA, fazia questão de transportar consigo o necessário para cozinhar nos quartos de hotel uma boa refeição. Perdemos Fats Domino, o génio discreto do rock'n'roll Lee Celano/Reuters
<b>Robert Guillaume</b>
<i>(30.11.1927 – 24.10.2017)</i>
O opinativo e frontal mordomo Benson é, provavelmente, a personagem que fará o actor permanecer no imaginário popular. O papel que se iniciou na sátira televisiva <i>Tudo em Família</i> e se prolongou com um <i>spin-off</i> em nome próprio, em <i>Benson</i>, valeu-lhe dois prémios Emmy e três nomeações para os Globos de Ouro. Uma outra geração reconhecerá sobretudo a voz de Robert Guillaume, já que foi com ela que deu vida à personagem Rafiki do filme de animação <i>O Rei Leão</i>. Guillaume venceu mesmo um Grammy pela versão audiolivro da história. No entanto, o próprio actor reforçava a importância da sua personagem Benson que, ao longo das duas séries chegava mesmo a evoluir de mordomo para candidato a governador de um estado norte-americana. Era uma personagem que, pela sua presença afirmativa, desafiava clichés raciais e que Guillaume caracterizou mesmo como uma "vingança por todos os tipos estereotipados que se pareciam com Benson, e que tinham de ficar de boca calada."
Robert Guillaume (30.11.1927 – 24.10.2017) O opinativo e frontal mordomo Benson é, provavelmente, a personagem que fará o actor permanecer no imaginário popular. O papel que se iniciou na sátira televisiva Tudo em Família e se prolongou com um spin-off em nome próprio, em Benson, valeu-lhe dois prémios Emmy e três nomeações para os Globos de Ouro. Uma outra geração reconhecerá sobretudo a voz de Robert Guillaume, já que foi com ela que deu vida à personagem Rafiki do filme de animação O Rei Leão. Guillaume venceu mesmo um Grammy pela versão audiolivro da história. No entanto, o próprio actor reforçava a importância da sua personagem Benson que, ao longo das duas séries chegava mesmo a evoluir de mordomo para candidato a governador de um estado norte-americana. Era uma personagem que, pela sua presença afirmativa, desafiava clichés raciais e que Guillaume caracterizou mesmo como uma "vingança por todos os tipos estereotipados que se pareciam com Benson, e que tinham de ficar de boca calada." Reuters
<b>Joaquim Cabrita Neto</b>
<i>(22.09.1940 – 13.11.2017)</i>
O nome deste algarvio está intimamente ligado ao “cavaquismo” e à afirmação da política regional. Antigo governador civil de Faro, Cabrita Neto liderou ainda o PSD/Algarve e foi presidente da Associação dos Industriais Hoteleiros e Similares (AIHSA). Chegou a ser visto como o “Alberto João Jardim do Algarve”, embora a sua personalidade não se confundisse com a do ex-líder madeirense. O facto de ter sido um dos amigos de infância de Cavaco Silva ajudou a construir a sua aura de poder e influência que extravasava a região.
<a href="https://www.publico.pt/2017/11/14/local/noticia/morreu-cabrita-neto-antigo-governador-do-algarve-1792519">Morreu Cabrita Neto, antigo governador civil do Algarve</a>
Joaquim Cabrita Neto (22.09.1940 – 13.11.2017) O nome deste algarvio está intimamente ligado ao “cavaquismo” e à afirmação da política regional. Antigo governador civil de Faro, Cabrita Neto liderou ainda o PSD/Algarve e foi presidente da Associação dos Industriais Hoteleiros e Similares (AIHSA). Chegou a ser visto como o “Alberto João Jardim do Algarve”, embora a sua personalidade não se confundisse com a do ex-líder madeirense. O facto de ter sido um dos amigos de infância de Cavaco Silva ajudou a construir a sua aura de poder e influência que extravasava a região. Morreu Cabrita Neto, antigo governador civil do Algarve VIRGÍLIO RODRIGUES/LUSA
<b>Salvatore "Totò" Riina</b>
<i>(16.11.1930 – 17.11.2017)</i>
Tinha acabado de fazer 18 anos quando foi preso pela primeira vez por homicídio. O antigo líder da máfia siciliana Cosa Nostra cumpria 26 penas de prisão perpétua quando morreu. Totò Riina foi detido em Palermo, em 1993, após duas décadas de domínio na ilha siciliana, marcadas por mortes e terror. “Encomendou” mais de cem homicídios, matou 40 pessoas pelas suas próprias mãos e esteve também por trás de uma série de explosões nas cidades italianas de Roma, Milão e Florença, que provocaram a morte a dez pessoas. Com a sua detenção, a máfia siciliana entrou em derrapagem.
<a href="https://www.publico.pt/2017/11/17/mundo/noticia/morreu-toto-riina-o-chefe-dos-chefes-da-mafia-italiana-1792872">Morreu Totò Riina, o “chefe dos chefes” da máfia siciliana</a>
Salvatore "Totò" Riina (16.11.1930 – 17.11.2017) Tinha acabado de fazer 18 anos quando foi preso pela primeira vez por homicídio. O antigo líder da máfia siciliana Cosa Nostra cumpria 26 penas de prisão perpétua quando morreu. Totò Riina foi detido em Palermo, em 1993, após duas décadas de domínio na ilha siciliana, marcadas por mortes e terror. “Encomendou” mais de cem homicídios, matou 40 pessoas pelas suas próprias mãos e esteve também por trás de uma série de explosões nas cidades italianas de Roma, Milão e Florença, que provocaram a morte a dez pessoas. Com a sua detenção, a máfia siciliana entrou em derrapagem. Morreu Totò Riina, o “chefe dos chefes” da máfia siciliana REUTERS
<b>Malcolm Young</b>
<i>(06.01.1953 – 18.11.2017)</i>
Guitarrista, vocalista e compositor, fundou uma das bandas de rock mais conhecidas juntamente com o irmão Angus Young: os AC/DC. Malcom Young foi considerado "um dos melhores guitarristas-ritmo do mundo" por Dave Mustaine, dos Megadeth. Estava afastado dos palcos desde 2014, altura em que se confirmou que sofria de demência e de outros problemas de saúde, e acabou por morrer um mês após o desaparecimento do irmão mais velho, George Young.
<a href="https://www.publico.pt/2017/11/18/culturaipsilon/noticia/morreu-malcolm-young-um-dos-fundadores-dos-acdc-1793051">Morreu Malcolm Young, um dos fundadores dos AC/DC</a>
Malcolm Young (06.01.1953 – 18.11.2017) Guitarrista, vocalista e compositor, fundou uma das bandas de rock mais conhecidas juntamente com o irmão Angus Young: os AC/DC. Malcom Young foi considerado "um dos melhores guitarristas-ritmo do mundo" por Dave Mustaine, dos Megadeth. Estava afastado dos palcos desde 2014, altura em que se confirmou que sofria de demência e de outros problemas de saúde, e acabou por morrer um mês após o desaparecimento do irmão mais velho, George Young. Morreu Malcolm Young, um dos fundadores dos AC/DC DR
<b>Azzedine Alaïa</b>
<i>(26.02.1940 – 18.11.2017)</i>
Foi descrito como "um mágico das tesouras e da costura" pelo ex-ministro francês da Cultura Jack Lang. O estilista franco-tunisino Azzedine Alaïa era frequentemente comparado a um escultor, profissão que antes desejara, pela forma como as suas peças moldavam e realçavam o corpo feminino. Os seus vestidos foram usados por figuras públicas como as cantoras Lady Gaga e Rihanna, ou a antiga primeira-dama norte-americana Michelle Obama.
<a href="https://www.publico.pt/2017/11/18/culto/noticia/morreu-o-famoso-estilista-francotunisino-azzedine-alaia-1793074">Morreu o criador franco-tunisino Azzedine Alaïa</a>
Azzedine Alaïa (26.02.1940 – 18.11.2017) Foi descrito como "um mágico das tesouras e da costura" pelo ex-ministro francês da Cultura Jack Lang. O estilista franco-tunisino Azzedine Alaïa era frequentemente comparado a um escultor, profissão que antes desejara, pela forma como as suas peças moldavam e realçavam o corpo feminino. Os seus vestidos foram usados por figuras públicas como as cantoras Lady Gaga e Rihanna, ou a antiga primeira-dama norte-americana Michelle Obama. Morreu o criador franco-tunisino Azzedine Alaïa GIORGIO ONORATI/LUSA
<b>Charles Manson</b>
<i>(12.11.1934 – 19.11.2017)</i>
O líder da seita "A Família Manson" era um dos mais conhecidos assassinos do século XX nos EUA e estava na prisão há mais de 40 anos. Manson cumpria pena, acusado de nove homicídios, incluindo o da actriz Sharon Tate que foi morta em Agosto de 1969, quando estava grávida de oito meses e meio. O assassino foi inicialmente condenado à pena de morte, mas a a sentença foi revista para prisão perpétua, depois de o Supremo Tribunal da Califórnia ter abolido a pena capital no estado em 1972. Com 32 anos, depois de ter já passado metade da sua vida preso, Manson disse aos funcionários da prisão que não queria ser libertado. "Não posso ir lá para fora. Sei que não me consigo ajustar ao mundo, não depois de ter passado toda a minha vida preso, onde a minha mente era livre", afirmou. No total, Manson viu ser-lhe negada liberdade condicional 12 vezes, conta a CNN. Morreu com 83 anos de causas naturais.
<a href="https://www.publico.pt/2017/11/20/mundo/noticia/morreu-charles-manson-lider-de-culto-de-homicidas-1793166">Morreu Charles Manson, um dos mais famosos assassinos do século XX</a>
Charles Manson (12.11.1934 – 19.11.2017) O líder da seita "A Família Manson" era um dos mais conhecidos assassinos do século XX nos EUA e estava na prisão há mais de 40 anos. Manson cumpria pena, acusado de nove homicídios, incluindo o da actriz Sharon Tate que foi morta em Agosto de 1969, quando estava grávida de oito meses e meio. O assassino foi inicialmente condenado à pena de morte, mas a a sentença foi revista para prisão perpétua, depois de o Supremo Tribunal da Califórnia ter abolido a pena capital no estado em 1972. Com 32 anos, depois de ter já passado metade da sua vida preso, Manson disse aos funcionários da prisão que não queria ser libertado. "Não posso ir lá para fora. Sei que não me consigo ajustar ao mundo, não depois de ter passado toda a minha vida preso, onde a minha mente era livre", afirmou. No total, Manson viu ser-lhe negada liberdade condicional 12 vezes, conta a CNN. Morreu com 83 anos de causas naturais. Morreu Charles Manson, um dos mais famosos assassinos do século XX REUTERS
<b>Patrícia Almeida</b>
<i>(02.06.1970 – 19.11.2017)</i>
Fotógrafa, artista visual e editora, era conhecida essencialmente pela fotografia documental, onde explorava os espaços e os comportamentos da vida urbana. As suas exposições transformavam-se muitas vezes em instalações onde foi problematizando a relação do homem com o espaço, como é o caso das séries <i>No Parking</i>, <i>Locations</i> ou <i>Portobello</i>. O seu trabalho integra as colecções da Fundação Serralves, a Colecção Novo Banco, a Colecção PLMJ do Centro de Artes Visuais de Coimbra e do Centro Português de Fotografia. Patrícia Almeida sofria de cancro e morreu aos 47 anos.
<a href="https://www.publico.pt/2017/11/21/culturaipsilon/noticia/morreu-patricia-almeida-uma-fotografa-de-olhar-documental-1793407">Morreu Patrícia Almeida, uma fotógrafa de olhar documental</a>
Patrícia Almeida (02.06.1970 – 19.11.2017) Fotógrafa, artista visual e editora, era conhecida essencialmente pela fotografia documental, onde explorava os espaços e os comportamentos da vida urbana. As suas exposições transformavam-se muitas vezes em instalações onde foi problematizando a relação do homem com o espaço, como é o caso das séries No Parking, Locations ou Portobello. O seu trabalho integra as colecções da Fundação Serralves, a Colecção Novo Banco, a Colecção PLMJ do Centro de Artes Visuais de Coimbra e do Centro Português de Fotografia. Patrícia Almeida sofria de cancro e morreu aos 47 anos. Morreu Patrícia Almeida, uma fotógrafa de olhar documental DR
<b>David Cassidy</b>
<i>(12.04.1950 – 21.11.2017)</i>
Ficou conhecido sobretudo pela série de televisão <i>A Família Partridge</i>, exibida entre 1970 e 1974, em que interpretava o papel de Keith Douglas Partridge, o primogénito de cinco irmãos cantores. O actor e músico alcançou a fama na década de 1970, na sequência de uma série de álbuns, com êxitos como <i>I think I love you</i>, e aparições televisivas de sucesso. Num dos seus concertos em 1974, em Londres, centenas de fãs foram “esmagadas” na plateia, e uma adolescente de 14 anos acabou mesmo por morrer. Nesse ano, o actor anunciou que se iria retirar da famosa série para se concentrar na sua carreira a solo. Lançaria cinco álbuns entre a década de 70 e 90 e em 2001 regressou ao top 5 do Reino Unido.
<a href="https://www.publico.pt/2017/11/22/culturaipsilon/noticia/morreu-david-cassidy-a-estrela-dos-anos-70-de-partridge-family-1793468">Morreu David Cassidy, a estrela dos anos 70 de A Família Partridge</a>
David Cassidy (12.04.1950 – 21.11.2017) Ficou conhecido sobretudo pela série de televisão A Família Partridge, exibida entre 1970 e 1974, em que interpretava o papel de Keith Douglas Partridge, o primogénito de cinco irmãos cantores. O actor e músico alcançou a fama na década de 1970, na sequência de uma série de álbuns, com êxitos como I think I love you, e aparições televisivas de sucesso. Num dos seus concertos em 1974, em Londres, centenas de fãs foram “esmagadas” na plateia, e uma adolescente de 14 anos acabou mesmo por morrer. Nesse ano, o actor anunciou que se iria retirar da famosa série para se concentrar na sua carreira a solo. Lançaria cinco álbuns entre a década de 70 e 90 e em 2001 regressou ao top 5 do Reino Unido. Morreu David Cassidy, a estrela dos anos 70 de A Família Partridge ANDREW SHAW/REUTERS
<b>Dmitri Hvorostovsky</b>
<i>(16.10.1962 – 22.11.2017)</i>
Considerado um dos mais relevantes cantores de ópera da sua geração, Hvorostovsky encabeçou peças nas maiores salas do mundo. O barítono russo desenvolveu uma carreira de renome desde a década de 1980, depois de escapar a uma vida nas ruas e de conseguir ultrapassar um problema com o álcool. Segundo a biografia patente no site oficial, Hvorostovsky foi o primeiro cantor de ópera a realizar um concerto a solo com orquestra e coro na Praça Vermelha, em Moscovo, que foi transmitido em mais de 25 países. Em 2015, foi-lhe diagnosticado um tumor cerebral, o que levou Hvorostovsky a abandonar os palcos, meses antes da morte, aos 55 anos.
<a href="https://www.publico.pt/2017/11/22/culturaipsilon/noticia/morreu-baritono-russo-dmitri-hvorostovsky-aos-55-anos-1793500">Morreu barítono russo Dmitri Hvorostovsky aos 55 anos</a>
Dmitri Hvorostovsky (16.10.1962 – 22.11.2017) Considerado um dos mais relevantes cantores de ópera da sua geração, Hvorostovsky encabeçou peças nas maiores salas do mundo. O barítono russo desenvolveu uma carreira de renome desde a década de 1980, depois de escapar a uma vida nas ruas e de conseguir ultrapassar um problema com o álcool. Segundo a biografia patente no site oficial, Hvorostovsky foi o primeiro cantor de ópera a realizar um concerto a solo com orquestra e coro na Praça Vermelha, em Moscovo, que foi transmitido em mais de 25 países. Em 2015, foi-lhe diagnosticado um tumor cerebral, o que levou Hvorostovsky a abandonar os palcos, meses antes da morte, aos 55 anos. Morreu barítono russo Dmitri Hvorostovsky aos 55 anos HIROYUKI ITO/GETTY IMAGES
<b>João Ricardo</b>
<i>(27.05.1964 – 23.11.2017)</i>
Foi um dos primeiros alunos da escola de circo e de artes de espectáculo do Chapitô, no início da década de 1980. Com 16 anos, passou seis meses a viver na rua e a fazer mímica para ganhar dinheiro. O actor estreou-se em palco em 1990, com a peça <i>O Baile</i>, uma adaptação do musical de Ettore Scola. Foi director artístico do Teatro de Carnide e trabalhou com o Teatro D. Maria II, onde encenou peças de William Shakespeare. Na televisão, desde a estreia, em 1989, em <i>Caixa Alta</i>, fez parte do elenco de telenovelas e séries como <i>Todo o Tempo do Mundo</i>, <i>Tempo de Viver</i>, <i>Laços de Sangue</i>, <i>Mar Salgado</i>, entre outras. Em Outubro de 2016, foi operado a um tumor no cérebro, o que o levou a abandonar a telenovela <i>Rainha das Flores</i>. Já recuperado, fez parte do elenco de <i>Espelho d’Água</i>, mas acabou por abandonar o programa em Julho de 2017, quando o estado de saúde se agravou.
<a href="https://www.publico.pt/2017/11/23/culturaipsilon/noticia/obituario-joao-ricardo-1793667">João Ricardo (1964-2017), "um acrobata em palco"</a>
João Ricardo (27.05.1964 – 23.11.2017) Foi um dos primeiros alunos da escola de circo e de artes de espectáculo do Chapitô, no início da década de 1980. Com 16 anos, passou seis meses a viver na rua e a fazer mímica para ganhar dinheiro. O actor estreou-se em palco em 1990, com a peça O Baile, uma adaptação do musical de Ettore Scola. Foi director artístico do Teatro de Carnide e trabalhou com o Teatro D. Maria II, onde encenou peças de William Shakespeare. Na televisão, desde a estreia, em 1989, em Caixa Alta, fez parte do elenco de telenovelas e séries como Todo o Tempo do Mundo, Tempo de Viver, Laços de Sangue, Mar Salgado, entre outras. Em Outubro de 2016, foi operado a um tumor no cérebro, o que o levou a abandonar a telenovela Rainha das Flores. Já recuperado, fez parte do elenco de Espelho d’Água, mas acabou por abandonar o programa em Julho de 2017, quando o estado de saúde se agravou. João Ricardo (1964-2017), "um acrobata em palco" DR
<b>Pedro Rolo Duarte</b>
<i>(16.05.1964 – 24.11.2017)</i>
Jornalista e fundador do jornal <i>O Independente</i>, em 1988, foi descrito pelos colegas e admiradores como uma "peça vital para se compreender este nosso mundo". Iniciou o seu percurso no jornalismo com 17 anos, num suplemento juvenil do <i>Correio da Manhã</i>. Rolo Duarte esteve entre os fundadores da revista <i>K</i>, em 1990, e foi subdirector do <i>Diário de Notícias</i> entre 2004 e 2005. Passou ainda pela revista <i>Visão</i> e pelo jornal <i>i</i>. Estreou-se na rádio em 1984, ao integrar a equipa da Rádio Renascença e, um ano depois, passou para a Rádio Comercial. Dono de uma "mistura de curiosidade e capacidade de iniciativa" que transmitiu ao jornalismo e seus consumidores, Rolo Duarte foi considerado "um dos mais destacados [jornalistas] da sua geração” pelo ministro da Cultura, Luís Filipe Castro Mendes. Morreu aos 53 anos, depois de lhe ter sido diagnosticado cancro há mais de um ano.
<a href="https://www.publico.pt/2017/11/24/culturaipsilon/noticia/morreu-o-jornalista-pedro-rolo-duarte-1793771">Morreu Pedro Rolo Duarte, jornalista e cronista pop, mais do que um comunicador</a>
Pedro Rolo Duarte (16.05.1964 – 24.11.2017) Jornalista e fundador do jornal O Independente, em 1988, foi descrito pelos colegas e admiradores como uma "peça vital para se compreender este nosso mundo". Iniciou o seu percurso no jornalismo com 17 anos, num suplemento juvenil do Correio da Manhã. Rolo Duarte esteve entre os fundadores da revista K, em 1990, e foi subdirector do Diário de Notícias entre 2004 e 2005. Passou ainda pela revista Visão e pelo jornal i. Estreou-se na rádio em 1984, ao integrar a equipa da Rádio Renascença e, um ano depois, passou para a Rádio Comercial. Dono de uma "mistura de curiosidade e capacidade de iniciativa" que transmitiu ao jornalismo e seus consumidores, Rolo Duarte foi considerado "um dos mais destacados [jornalistas] da sua geração” pelo ministro da Cultura, Luís Filipe Castro Mendes. Morreu aos 53 anos, depois de lhe ter sido diagnosticado cancro há mais de um ano. Morreu Pedro Rolo Duarte, jornalista e cronista pop, mais do que um comunicador MIGUEL SILVA/ARQUIVO
<b>Clotilde Rosa</b>
<i>(11.05.1930 – 24.11.2017)</i>
Pioneira da expressão contemporânea em Portugal, a compositora foi fundadora com Jorge Peixinho do Grupo de Música Contemporânea de Lisboa. Iniciou a carreira como instrumentista, estudou música antiga e, em simultâneo, acompanhou os movimentos de vanguarda. Como harpista, fez parte da Orquestra Sinfónica Nacional, da Orquestra da antiga Emissora Nacional e colaborou com as orquestras Gulbenkian e do Teatro Nacional de São Carlos. A sua obra soma mais de cem composições, entre as quais <i>Litania</i> (1986), a ópera <i>O Desfigurado</i> (1987), <i>Canto Circular</i> (2000) e <i>Cadavre Exquis</i> (2010). Entre as derradeiras, está <i>Peaceful Meeting</i>, de 2016.
<a href="https://www.publico.pt/2017/11/25/culturaipsilon/noticia/morreu-clotilde-rosa-pioneira-da-musica-contemporanea-em-portugal-1793905">Morreu Clotilde Rosa, pioneira da música contemporânea em Portugal</a>
Clotilde Rosa (11.05.1930 – 24.11.2017) Pioneira da expressão contemporânea em Portugal, a compositora foi fundadora com Jorge Peixinho do Grupo de Música Contemporânea de Lisboa. Iniciou a carreira como instrumentista, estudou música antiga e, em simultâneo, acompanhou os movimentos de vanguarda. Como harpista, fez parte da Orquestra Sinfónica Nacional, da Orquestra da antiga Emissora Nacional e colaborou com as orquestras Gulbenkian e do Teatro Nacional de São Carlos. A sua obra soma mais de cem composições, entre as quais Litania (1986), a ópera O Desfigurado (1987), Canto Circular (2000) e Cadavre Exquis (2010). Entre as derradeiras, está Peaceful Meeting, de 2016. Morreu Clotilde Rosa, pioneira da música contemporânea em Portugal DR
<b>Belmiro de Azevedo</b>
<i>(17.02.1938 – 29.11.2017)</i>
Líder da Sonae, foi um dos mais importantes empresários portugueses. A sua carreira começou na Efanor, mudando-se pouco depois para a Sonae – que viria a liderar a partir de 1974. Foi sucessivamente considerado um dos empresários mais ricos do mundo. Em 1989, decide financiar e apoiar um projecto de características inovadoras na imprensa portuguesa: o jornal PÚBLICO. Em paralelo com a actividade empresarial, criou, em 1991, a Fundação Belmiro de Azevedo, dedicada ao mecenato nas áreas da educação, das artes, da cultura e da solidariedade. Mais do que um empresário, Belmiro foi um exemplo de exigência permanente, amigo do risco, da disciplina interior, da educação pela vida fora, da “ética rigorosa”. Tinha 79 anos vividos quase sempre numa espiral interminável de actos de inconformismo e rebeldia. Foi apologista de uma necessidade íntima de fazer e desfazer para voltar a fazer de novo, como se a realização pessoal dependesse dessa permanente contradição.
<a href="https://www.publico.pt/belmiro-de-azevedo-19382017">O homem que viveu a fazer até ao fim</a>
Belmiro de Azevedo (17.02.1938 – 29.11.2017) Líder da Sonae, foi um dos mais importantes empresários portugueses. A sua carreira começou na Efanor, mudando-se pouco depois para a Sonae – que viria a liderar a partir de 1974. Foi sucessivamente considerado um dos empresários mais ricos do mundo. Em 1989, decide financiar e apoiar um projecto de características inovadoras na imprensa portuguesa: o jornal PÚBLICO. Em paralelo com a actividade empresarial, criou, em 1991, a Fundação Belmiro de Azevedo, dedicada ao mecenato nas áreas da educação, das artes, da cultura e da solidariedade. Mais do que um empresário, Belmiro foi um exemplo de exigência permanente, amigo do risco, da disciplina interior, da educação pela vida fora, da “ética rigorosa”. Tinha 79 anos vividos quase sempre numa espiral interminável de actos de inconformismo e rebeldia. Foi apologista de uma necessidade íntima de fazer e desfazer para voltar a fazer de novo, como se a realização pessoal dependesse dessa permanente contradição. O homem que viveu a fazer até ao fim NÉLSON GARRIDO/PÚBLICO
<b>Zé Pedro</b>
<i>(13.09.1956 – 30.11.2017)</i>
Nascido José Pedro Amaro dos Santos Reis no Hospital da Estrela, em Lisboa, foi um ícone do rock n' roll nacional. No final dos anos 1970, fundou os Xutos & Pontapés que, em 1988, viviam o seu primeiro auge de popularidade, ascendendo de banda de culto a verdadeiro fenómeno, alicerçados em canções como <i>Remar remar</i>, <i>Homem do leme</i>, <i>Contentores</i>, <i>À minha maneira</i>, <i>A minha casinha</i> ou <i>Para ti Maria</i>, e nos álbuns <i>Cerco</i>, <i>Circo de Feras</i> e <i>88</i>. Foram os primeiros rockers portugueses tornados comendadores da nação, cortesia do então Presidente da República Jorge Sampaio, em 2004. Sonhador de pés na terra, estrela no palco e cavalheiro fora dele, Zé Pedro foi o guitarrista e a alma dos Xutos & Pontapés. Doente hepático, tinha feito um transplante de fígado em 2011 e estava doente há vários meses. Subiu ao palco pela última vez a 4 de Novembro, num espectáculo esgotado no Coliseu dos Recreios, em Lisboa.
<a href="https://www.publico.pt/ze-pedro-19562017?page=/2017/11/29/culturaipsilon/noticia/o-regresso-de-murillo-1794191&pos=2&b=side_menu">O nosso eterno cavalheiro do rock’n’roll</a>
Zé Pedro (13.09.1956 – 30.11.2017) Nascido José Pedro Amaro dos Santos Reis no Hospital da Estrela, em Lisboa, foi um ícone do rock n' roll nacional. No final dos anos 1970, fundou os Xutos & Pontapés que, em 1988, viviam o seu primeiro auge de popularidade, ascendendo de banda de culto a verdadeiro fenómeno, alicerçados em canções como Remar remar, Homem do leme, Contentores, À minha maneira, A minha casinha ou Para ti Maria, e nos álbuns Cerco, Circo de Feras e 88. Foram os primeiros rockers portugueses tornados comendadores da nação, cortesia do então Presidente da República Jorge Sampaio, em 2004. Sonhador de pés na terra, estrela no palco e cavalheiro fora dele, Zé Pedro foi o guitarrista e a alma dos Xutos & Pontapés. Doente hepático, tinha feito um transplante de fígado em 2011 e estava doente há vários meses. Subiu ao palco pela última vez a 4 de Novembro, num espectáculo esgotado no Coliseu dos Recreios, em Lisboa. O nosso eterno cavalheiro do rock’n’roll MIGUEL MANSO/PÚBLICO
<b>Ivan Chermayeff</b>
<i>(06.06.1932 – 03.12.2017)</i>
Designer, ilustrador e artista, criou imagens memoráveis e icónicas para centenas de clientes, tendo sido sócio fundador da Chermayeff & Geismar & Haviv, uma das principais empresas de design gráfico. Autor do painel do Oceanário de Lisboa e de uma campanha da Pan Am sobre Portugal, ajudou a definir as identidades gráficas da América empresarial e cultural, com logótipos para o MoMA ou National Geographic.
<a href="https://www.publico.pt/2017/12/05/culturaipsilon/noticia/morreu-o-designer-grafico-ivan-chermayeff-o-genio-dos-logotipos-1794919">Morreu o designer gráfico Ivan Chermayeff, o "génio dos logótipos"</a>
Ivan Chermayeff (06.06.1932 – 03.12.2017) Designer, ilustrador e artista, criou imagens memoráveis e icónicas para centenas de clientes, tendo sido sócio fundador da Chermayeff & Geismar & Haviv, uma das principais empresas de design gráfico. Autor do painel do Oceanário de Lisboa e de uma campanha da Pan Am sobre Portugal, ajudou a definir as identidades gráficas da América empresarial e cultural, com logótipos para o MoMA ou National Geographic. Morreu o designer gráfico Ivan Chermayeff, o "génio dos logótipos" DR
<b>Jean d'Ormesson</b>
<i>(16.06.1925 – 05.12.2017)</i>
Ex-director do <i>Le Figaro</i> e autor de dezenas de obras - três das quais editadas em Portugal -, era membro da Academia Francesa e presidiu do Conselho International de Filosofia e Ciências Humanas da UNESCO. Da sua obra destacam-se os romances <i>La Gloire de l’Empire</i> (1971), a obra que lhe deu a consagração e o Grande Prémio da Academia Francesa, mas também <i>Au plaisir de Dieu</i> (1974), <i>Dieu, sa vie, son oeuvre</i> (1981), <i>A Criação do Mundo</i> (2007) e <i>O Mundo É Uma Coisa Estranha</i> (2015), entre outros.
<a href="https://www.publico.pt/2017/12/05/culturaipsilon/noticia/morreu-o-escritor-frances-jean-dormesson-o-melhor-do-espirito-frances-1794922">Morreu o escritor Jean d'Ormesson, “o melhor do espírito francês”</a>
Jean d'Ormesson (16.06.1925 – 05.12.2017) Ex-director do Le Figaro e autor de dezenas de obras - três das quais editadas em Portugal -, era membro da Academia Francesa e presidiu do Conselho International de Filosofia e Ciências Humanas da UNESCO. Da sua obra destacam-se os romances La Gloire de l’Empire (1971), a obra que lhe deu a consagração e o Grande Prémio da Academia Francesa, mas também Au plaisir de Dieu (1974), Dieu, sa vie, son oeuvre (1981), A Criação do Mundo (2007) e O Mundo É Uma Coisa Estranha (2015), entre outros. Morreu o escritor Jean d'Ormesson, “o melhor do espírito francês” CARLOS LOPES/PÚBLICO
<b>Johnny Hallyday</b>
<i>(15.06.1943 – 06.12.2017)</i>
Jean-Philippe Léo Smet, de seu verdadeiro nome, era considerado o pai do rock & roll francês. Em 1961 publicou o seu grande êxito discográfico, uma versão francesa de <i>Let's twist again</i> que se tornou disco de ouro. A partir de então, consolidou a sua popularidade, vertendo temas clássicos do rock & roll para francês, e lançou álbuns como <i>Jeune Homme, Rivière... Ouvre Ton Lit y Vie</i>. Hallyday era conhecido como o “Elvis francês” e foi uma das maiores estrelas francesas, com uma carreira de mais de 50 anos e mais de 900 canções, com 100 milhões de discos vendidos.
<a href="https://www.publico.pt/2017/12/06/culturaipsilon/noticia/morreu-johnny-hallyday-o-pai-do-rock--roll-frances-1795053">Morreu Johnny Hallyday, ícone da música francesa</a>
Johnny Hallyday (15.06.1943 – 06.12.2017) Jean-Philippe Léo Smet, de seu verdadeiro nome, era considerado o pai do rock & roll francês. Em 1961 publicou o seu grande êxito discográfico, uma versão francesa de Let's twist again que se tornou disco de ouro. A partir de então, consolidou a sua popularidade, vertendo temas clássicos do rock & roll para francês, e lançou álbuns como Jeune Homme, Rivière... Ouvre Ton Lit y Vie. Hallyday era conhecido como o “Elvis francês” e foi uma das maiores estrelas francesas, com uma carreira de mais de 50 anos e mais de 900 canções, com 100 milhões de discos vendidos. Morreu Johnny Hallyday, ícone da música francesa ERIC GAILLARD/REUTERS
<b>Sunny Murray</b>
<i>(21.09.1936 – 07.12.2017)</i>
Baterista, pioneiro do jazz e importante figura do movimento do free jazz. Ao longo da sua carreira, que se agiganta quando em 1956 se muda para Nova Iorque e começa a tocar com o pianista e poeta Cecil Taylor, Sunny Murray acompanhou o saxofonista Albert Ayler, mas também Jimmy Lyons, Ornette Coleman, Don Cherry, John Tchicai, Archie Shepp ou John Coltrane, Sonny Rollins, Gil Evans, Art Blakey e Max Roach. Actuou em Portugal várias vezes, abrindo, em 2012, a 29.ª edição do festival Jazz em Agosto, na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa.
<a href="https://www.publico.pt/2017/12/09/culturaipsilon/noticia/morreu-o-lendario-baterista-de-jazz-sunny-murray-1795436">Morreu o lendário baterista de jazz Sunny Murray</a>
Sunny Murray (21.09.1936 – 07.12.2017) Baterista, pioneiro do jazz e importante figura do movimento do free jazz. Ao longo da sua carreira, que se agiganta quando em 1956 se muda para Nova Iorque e começa a tocar com o pianista e poeta Cecil Taylor, Sunny Murray acompanhou o saxofonista Albert Ayler, mas também Jimmy Lyons, Ornette Coleman, Don Cherry, John Tchicai, Archie Shepp ou John Coltrane, Sonny Rollins, Gil Evans, Art Blakey e Max Roach. Actuou em Portugal várias vezes, abrindo, em 2012, a 29.ª edição do festival Jazz em Agosto, na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa. Morreu o lendário baterista de jazz Sunny Murray CEES VAN DEN VEN/DR
<b>Eva Todor</b>
<i>(09.11.1919 – 10.12.2017)</i>
Actriz que se destacou interpretando comédias, emigrou da Hungria para o Brasil ainda criança com sua família, que fugiu da crise na Europa após a I Guerra Mundial. No Brasil, Eva Todor começou a sua carreira como actriz em 1930, no teatro. Participou em longas-metragens, séries e novelas nas redes de televisão brasileiras Tupi e Globo, entre as quais <i>Roque Santeiro</i> (na versão de 1975), <i>Sétimo Sentido</i>, <i>Partido Alto</i>, <i>Hilda Furacão</i>, <i>Top Model</i>, <i>Suave Veneno</i>, <i>Caminho das Índias</i>. O seu último trabalho na televisão brasileira foi na novela <i>Salve Jorge</i>.
<a href="https://www.publico.pt/2017/12/10/culturaipsilon/noticia/actriz-eva-todor-morreu-aos-98-anos-no-brasil-1795492">Actriz Eva Todor morreu aos 98 anos no Brasil</a>
Eva Todor (09.11.1919 – 10.12.2017) Actriz que se destacou interpretando comédias, emigrou da Hungria para o Brasil ainda criança com sua família, que fugiu da crise na Europa após a I Guerra Mundial. No Brasil, Eva Todor começou a sua carreira como actriz em 1930, no teatro. Participou em longas-metragens, séries e novelas nas redes de televisão brasileiras Tupi e Globo, entre as quais Roque Santeiro (na versão de 1975), Sétimo Sentido, Partido Alto, Hilda Furacão, Top Model, Suave Veneno, Caminho das Índias. O seu último trabalho na televisão brasileira foi na novela Salve Jorge. Actriz Eva Todor morreu aos 98 anos no Brasil DR