Dwayne Johnson defende fim de armas reais no cinema após tragédia em Rust

Actor garante que a sua empresa passará a usar armas falsas e a investir na pós-produção, independentemente do custo.

Foto
Dwayne Johnson, Gal Gadot e Ryan Reynolds na antestreia mundial de Aviso Vermelho Reuters/MARIO ANZUONI

O actor Dwayne The Rock Johnson garantiu que não voltará a usar armas verdadeiras nos seus filmes depois do seu amigo e colega actor Alec Baldwin ter atingido mortalmente a directora de fotografia Halyna Hutchins num cenário de filmagens no Novo México. Halyna Hutchins, de 42 anos, foi atingida durante um ensaio do filme Rustem que Alec Baldwin estava a usar uma arma que julgava livre de munições reais.

Dwayne Johnson, que estava em Los Angeles a assistir à antestreia mundial do seu novo sucesso de bilheteira Aviso Vermelho (no canal de streaming Netflix e nas salas de cinema a partir desta quinta-feira), com Ryan Reynolds e Gal Gadot, disse que a sua produtora, a Seven Bucks Productions, “não voltará a usar armas verdadeiras”.

“Não posso falar por outras empresas de produção, não posso falar por outros estúdios, mas o que vos posso dizer é que isto criou uma nova visão e uma nova perspectiva sobre como podemos operar daqui em diante”, disse Johnson à Reuters. A estrela de Velocidade Furiosa declarou, assim, que a partir de agora a sua empresa de produção passará a usar somente armas falsas, algo que mais tarde poderá ser trabalhado em pós-produção, independentemente do custo.

“Foi terrível o que aconteceu. Conheço o Alec [Baldwin] há muitos, muitos anos. É meu amigo, e sinto muito pelas famílias de todos os envolvidos”, desabafou.

O incidente que vitimou Halyna Hutchins e feriu o realizador Joel Souza reacendeu a preocupação sobre o uso de armas reais durante as filmagens e a segurança nos cenários de rodagem. No caso específico de Rust, houve quem tivesse apontado o dedo ao facto de se tratar de um filme de baixo orçamento, que recorreu a pessoas inexperientes e que tinha problemas de organização. Porém, Alec Baldwin contestou as alegações de que a produção era insegura e caótica, partilhando o relato de uma colega.

Sugerir correcção
Comentar