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A magia das vinhas velhas

23 de abril de 2021
19:00

Desde que Luís Pato, na colheita de 1988, lançou o primeiro vinho português com a inscrição "vinhas velhas" no rótulo, muita coisa mudou. A designação virou, praticamente, sinónimo de “vinho distintivo, na qualidade, na raridade, no carácter”. De tal forma tem sido utilizada na comunicação das marcas que o conceito acabou por se generalizar e banalizar, levantando hoje mais interrogações do que certezas. O que é uma vinha velha? Que idade deverá ter para ser considerada como tal? As suas uvas colhidas fazem necessariamente vinhos melhores do que as de vinhas jovens ou de “meia idade”? Uma vinha velha, quando saudável, plantada no local certo e com as variedades indicadas para esse solo, clima, exposição solar, pode fazer a diferença. E Portugal tem, do Douro ao Alentejo, passando pelo Dão ou pela Bairrada, um extraordinário património de vinhas antigas que funcionam como autêntica arca do tesouro, preservando castas raras, cuja origem se perde tempo, com nomes que nos intrigam. Esses melhores vinhedos, não regados, sofredores, resilientes, pouco produtivos, originam frequentemente vinhos de sonho e com lindas histórias para contar. Nesta prova exclusiva do Portugal à Prova, provamos os vinhos Passarella O Fugitivo Vinhas Centenárias tinto 2016, Luis Pato Vinha Barrosa tinto 2014, Procura tinto 2015 e Quinta do Crasto Vinhas Velhas Reserva tinto 2017.

 

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