Hugh Jackman aguarda testes a cancro da pele. “Por favor, use protector solar”

Actor australiano publicou um vídeo nas redes sociais em que informa ter sido submetido a duas biópsias, ao mesmo tempo que exorta os seus seguidores a terem cuidado com o sol.

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Hugh Jackman teve o seu primeiro caso de cancro da pele diagnosticado em 2013 EDUARDO MUNOZ/Reuters

O actor australiano Hugh Jackman revelou ter sido submetido a duas biópsias à pele para determinar a existência de células basais [carcinoma basocelular], voltando a frisar a importância nos cuidados com o sol, sobretudo “no Hemisfério Norte, onde o Verão está a chegar”.

“Por favor, use protector solar; não vale a pena [não usar], por muito que queira ficar bronzeado. Confiem em mim”, declarou. A estrela da saga X-Men, em que vestiu a pele do quase indestrutível Wolverine, voltou a esclarecer que “as células basais no mundo dos cancros da pele são as menos perigosas de todas”.

O carcinoma basocelular (CBC) origina-se nas células basais da epiderme e representa 80% dos casos de neoplasia da pele, com maior prevalência na face (70%). É um cancro de crescimento lento, raramente metastiza (apenas ocorre em 0,028-0,55%) e a sua mortalidade é de 0,1% (um caso em cada mil). A sua principal causa é a exposição solar.

Jackman, de 54 anos, adiantou que os resultados deverão chegar nos próximos dias, garantindo que daria novidades aos seus seguidores.

Em 2013, o actor teve o seu primeiro caso de cancro da pele diagnosticado, tendo sido submetido a uma cirurgia para remover as células cancerígenas, procedimento que teve de repetir até hoje pelo menos seis vezes. À revista People, em 2015, Jackman confessou que, apesar do bom prognóstico no caso do carcinoma basocelular, “é sempre um choque ouvir a palavra cancro”.

O actor aponta o dedo ao facto de, ao crescer na Austrália, nunca ter usado protector solar. Agora, dedica várias publicações a sensibilizar as pessoas para a necessidade de se protegerem do sol.

Além do carcinoma basocelular, o cancro da pele também pode tomar a forma de melanoma, menos frequente, mas mais mortal. Em qualquer dos casos, a exposição excessiva ao sol ou a visita a solários é uma das causas. Os especialistas aconselham que se limite a exposição à luz solar até às 11h e depois das 16h, o que permitirá combater deficiências de vitamina D, usando sempre protector solar.

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