Costa de Prata entre destinos europeus a visitar em 2024, diz Condé Nast

A “costa mais autêntica do país” e a “mais fotogénica para a geração Z”. Costa de Prata é o único destino português nas escolhas da Condé Nast para viagens na Europa em 2024. “O futuro é deles.”

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Praia da Tocha, na Costa de Prata, região eleita entre as melhores para visitar na Europa em 2024 Nelson Garrido (Arquivo)
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Com novos hotéis a abrir e um “espírito surfista”, a “costa mais autêntica do país” é o único destino português a integrar as escolhas da Condé Nast Traveler para viagens na Europa no próximo ano. “Não é a primeira vez que o dizemos e não será a última, porque estamos convencidos de que a Costa de Prata [Oeste] é o troço mais fotogénico do Atlântico português para a geração Z. É isso mesmo: o futuro é deles.”

Num texto assinado pelo jornalista David Moralejo, a prestigiada publicação internacional destaca a abertura recente de hotéis como o Aethos (Ericeira) e o Immerso, assim como do restaurante e beach club Balagan, entre espaços de “referência” na região, como o Areias do Seixo ou o Ohai Nazaré, sem esquecer a onda que foi recorde mundial do Guinness, em 2022, surfada pelo alemão Sebastian Steudtner, ou Óbidos, “sem dúvida um dos povoados mais bonitos de Portugal”.

Entre as recomendações de visita na região, espaço ainda para Peniche, a “capital do surf” e ponto de partida “ideal para descobrir praias como a da Consolação e dar um salto às ilhas Berlengas”, “um paraíso cada vez menos secreto”, avisa. E Aveiro, regressando às novidades na hotelaria, com o MS Collection Palacete Valdemouro. “A Costa de Prata está a caminho de ganhar o ouro. Dêem-lhe tempo.”

Todos os anos, a Condé Nast Traveler lança as suas apostas para os “melhores lugares a ir” no ano seguinte, medindo o pulso aos “destinos que estão na moda” no momento. Para 2024, entre “novas e excitantes aberturas de hotéis”, “rumores de novas estrelas Michelin”, “novos e deslumbrantes museus” e “iniciativas de conservação que começam a dar frutos”, a “bíblia” das revistas internacionais de viagens elege 12 destinos na Europa.

São eles: Norte de Itália, Yorkshire (Reino Unido), Maiorca (Espanha), Bodo (Noruega), Biarritz (França), Kosovo, Astúrias (Espanha), ilhas Cíclades (Grécia), bairro Carlsberg (Dinamarca), Budapeste (Hungria), Antuérpia (Bélgica), e Costa de Prata (Portugal).

Além do top europeu, a revista elege outras listas que reflectem as preferências nos diferentes continentes ou regiões do globo, incluindo uma selecção focada apenas na Península Ibérica, e que depois concorrem para o derradeiro top de 24 destinos a nível mundial.

No caso da Península Ibérica, Portugal entra apenas com dois dos 12 destinos eleitos: Costa de Prata e Madeira, “jóia” no “meio do Atlântico” a que “muitos chamam o Havai da Europa”. “E têm razão, porque este arquipélago de paisagens vulcânicas, mar e natureza tem tudo para todos”, sublinha a publicação.

Já para quem tem intenção de desbravar o globo em 2024, a Condé Nast Traveler elege 24 destinos internacionais que provam “o enorme potencial do momento pós-pandémico em que vivemos”, sem esquecer que o mundo “continua a ser um lugar imprevisível e complicado” e viajar “o maior dos luxos”. A lista inclui “superflores extraordinárias no mais recente parque nacional do Chile, encontros cara a cara com a vida selvagem com guias inuíte no Canadá, e um destino gastronómico com habitantes locais no Ruanda”, por exemplo, numa selecção que pretende reflectir “o quão grande, belo, diversificado e em constante mudança é o nosso mundo”.

Os 24 destinos a nível internacional eleitos pela Condé Nast Traveler como Best to go 2024 são Acra (Gana), Budapeste (Hungria), ilhas Cíclades (Grécia), Polinésia Francesa, Granada, Guatemala, Kimberley (Austrália), Kobe (Japão), Kosovo, Madagáscar, Rio Madalena (Colômbia), Maurício, Mongólia, Northern Rivers (Austrália), Delta do Okavango (Botsuana), Quebeque (Canadá), Quito (Equador), Mar Vermelho (Arábia Saudita), São Pedro de Atacama (Chile), Santa Fé (Estados Unidos), sul e centro do Sri Lanka, ilha Sul da Nova Zelândia, norte do Estado de Nova Iorque (Estados Unidos), e Yorkshire (Reino Unido).

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