A fadista Ana Moura e a rapper Nenny vão participar na celebração do 25 de Abril na residência oficial do primeiro-ministro, António Costa, que contará também com a inauguração de uma escultura de Rui Chafes, especialmente concebida para o jardim de São Bento.

De acordo com uma nota do gabinete de António Costa, o programa cultural da celebração da Revolução dos Cravos vai contar com uma dezena de espectáculos e actividades nos espaços do jardim, dirigida a públicos de todas as idades e passando pela música, dança, teatro de marionetas e oficinas de produção artesanal.

O Coro dos Anjos, um grupo de Lisboa que segundo o gabinete do primeiro-ministro “mantém vivo o canto polifónico de matriz tradicional portuguesa, contribuindo para a sua renovação com um repertório contemporâneo”, e os jovens percussionistas do grupo Porbatuka, um projecto de Almada, são outras das participações musicais.

A um ano de se completar o 50.º aniversário da Revolução de Abril, vai também ser inaugurada uma obra do escultor Rui Chafes, “especialmente concebida para o jardim da Residência Oficial”.

O programa cultural inclui também a actuação do Ensemble de Metais da Metropolitana, agrupamento formado por alunos da Academia Nacional Superior da Orquestra Metropolitana de Lisboa, e uma aula aberta de breaking, que será modalidade olímpica a partir dos Jogos Olímpicos do próximo ano, em Paris.

Será ainda apresentado Bate Fado, da dupla Jonas & Lander. O espectáculo de dança recupera uma vertente histórica do fado, que, à semelhança do samba ou do flamenco, também foi dançado, lê-se na nota do gabinete de António Costa.

Como é habitual, o Palacete de São Bento, edifício principal da residência oficial do primeiro-ministro, estará aberto para visitas entre as 14h30 e as 18h30 de 25 de Abril, sendo o público convidado “a descobrir as mostras Arte em São Bento e Design em São Bento”.

“Arte em São Bento apresenta uma selecção de obras de artistas portugueses contemporâneos pertencentes à Colecção Peter Meeker. Design em São Bento é uma mostra representativa do design nacional que integra o mobiliário e os objectos decorativos nos espaços da Residência Oficial com funções protocolares”, indica o gabinete.

Para assinalar “a importância das artes e ofícios tradicionais enquanto património cultural vivo, serão promovidas oficinas de prática artesanal, numa colaboração com o programa nacional Saber Fazer”.

Conduzidas por artesãos e abertas à participação do público, “propõem-se quatro oficinas dedicadas a técnicas distintas: processamento da lã, tecelagem, palma e tábua”.

As entradas são gratuitas e deverão realizar-se pela Rua da Imprensa à Estrela, em Lisboa.