Festival Arrebita Portugal conquista Grande Prémio da Academia Portuguesa de Gastronomia

Entre os premiados, destaque também para o restaurante Casas do Bragal, em Coimbra, que recebe o Prémio Maria de Lourdes Modesto, e para Filipe Carvalho, o Chef de L’Avenir .

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José Júlio Vintém, do Tombalobos, no Festival Arrebita Portugal em Idanha GONÇALO VILLAVERDE

Ana Músico e Paulo Barata, da Amuse Bouche, os criadores e organizadores do festival Arrebita Portugal, que em 2020 teve duas edições, em Portimão e Idanha, foram distinguidos com o Grande Prémio da Academia Portuguesa de Gastronomia, que considerou o Arrebita “um original e criativo evento” que levou pelo país “os nossos melhores” chefs.

O festival, que poderá vir a realizar-se noutras localidades, foi uma forma de dinamizar o universo da gastronomia e restauração num ano particularmente difícil devido à pandemia de covid-19. O facto de se realizar ao ar livre, em espaços amplos, tirando partido das características de cada lugar e com rigorosas medidas de segurança, permitiu que milhares de pessoas passassem quer por Portimão quer por Idanha-a-Velha e Penha Garcia, para provar os pratos preparados por dezenas de chefs vindos de todo o país.

A Academia Portuguesa distinguiu ainda o restaurante Casas do Bragal, em Coimbra, “onde o casal Manuela Cerca e Eugénio Martins apresenta o melhor da nossa gastronomia, de uma forma sofisticada e com grande qualidade”, com o Prémio Maria de Lourdes Modesto – Cozinha Tradicional Portuguesa.

A par destes, a Academia Internacional de Gastronomia – fundada em 1983 pelas academias de gastronomia da Espanha, França, Grã-Bretanha, Itália e Suíça, às quais se juntaram várias outras, nomeadamente a portuguesa, que tem entre os seus membros mais destacados o gastrónomo José Bento dos Santos – atribuiu o prémio Chef de L’Avenir a Filipe Carvalho, do restaurante 50 Seconds (do espanhol Martin Berasategui), em Lisboa.

Igualmente premiados foram Carlos Monteiro (Prémio Sommelier) da Casa de Chá da Boa Nova, de Rui Paula, em Leça da Palmeira, João Henriques (Chef Pâtissier) da pastelaria L’Éclair, de Lisboa, e ainda o livro Entre Ventos e Fumos (Prémio Littérature Gastronomique), no qual o chef e professor Nuno Diniz se dedica ao fumeiro tradicional de Portugal.

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