PàF sobe no barómetro da Católica, mas não chega à maioria absoluta

Coordenadora do BE, Catarina Martins tem a melhor nota de desempenho político.

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Passos Coelho e Paulo Portas juntos continuam a somar nas intenções de voto em Dezembro Miguel Manso

Se as eleições legislativas fossem hoje, os resultados não seriam muito diferentes. Passados dois meses, a coligação Portugal à Frente (PSD/CDS) teria mais votos (41%), em vez dos 38,5% ficando perto da maioria absoluta. O PS também melhorava a sua performance eleitoral, alcançando 34% das intenções de voto contra os 32,3% que alcançou no dia 4 de Outubro.

O barómetro do Centro de Estudos e Sondagens de Opinião da Universidade Católica, feito uma semana depois da tomada de posse do novo Governo, revela que 52% dos portugueses inquiridos nesta sondagem considera que o primeiro-ministro devia ser Pedro Passos Coelho, enquanto 37% preferia o líder socialista a liderar o Governo. De acordo com o barómetro para a Antena 1, RTP, Jornal de Notícias e Diário de Notícias, Catarina Martins, tem a melhor nota de desempenho políticó, chegando ao 58% das intenções de voto. Pedro Passos Coelho fica apenas a dois pontos percentuais abaixo da coordenadora do BE

O estudo precisa que Pedro Passos Coelho era o preferido dos portugueses para primeiro-ministro, mas que não sendo, a indigitação de António Costa era a opção mais certa. Os portugueses inquiridos preferiam que António Costa tivesse negociado à direita.

Tendo em conta a composição do Parlamento, 49% das pessoas inquiridas estão de acordo com a decisão do Presidente da República de indigitar António Costa para primeiro-ministro por entenderem que essa era a “melhor solução”. Um total de 44% dos inquiridos preferia que António Costa tivesse negociado com o PSD/CDS e desta forma viabilizar um governo de Passos Coelho. Já 39% prefira que as negociações fossem com os partidos à esquerda do PS.

O barómetro do Centro de Estudos e Sondagens de Opinião da Universidade Católica dá também conta que o Bloco de Esquerda registaria uma subida nas intenções de voto, cerca de oito décimas, o mesmo acontecendo com o PAN, Partido das Pessoas - Animais - Natureza que ficaria com 2% contra os 1,4% alcançados há dois meses. A CDU é a única força política que contraria esta tendência, baixando dos 8,3% para os 7% dos votos.

Na avaliação dos portugueses, Pedro Passos Coelho recupera a sua popularidade para níveis próximos de Catarina Martins, ao contrário de António Costa que vê a sua popularidade baixar em dois meses de 52% para 47%.  A popularidade do sectário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa também baixa um pouco, acompanhando a tendência de perda da CDU.

 

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