Mestrado em gestão da Nova foi o que mais subiu entre 80 escolas de todo o mundo

Programa da escola portuguesa progrediu 17 posições no ranking do Financial Times. Católica está entre as dez com maiores níveis de empregabilidade.

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Programa da Nova está na 31ª posição, enquanto o da Católica ocupa a 59ª Daniel Rocha

A Nova SBE, escola de gestão da Universidade Nova de Lisboa, subiu 17 lugares no ranking dos melhores mestrados do Financial Times para a 31ª posição e foi a instituição que maior evolução registou entre as 80 analisadas pelo diário britânico. Na lista está também a Católica, que apesar de ter descido de 49º para 59º continua a destacar-se como uma das escolas com maiores níveis de empregabilidade entre os antigos alunos.

O ranking do FT que é hoje divulgado distingue os melhores mestrados em gestão e, entre os 80 analisados, nove conseguiram subir na escala mais de oito lugares. No lado oposto, estão as 13 que caíram na mesma proporção. A presença das escolas asiáticas está a aumentar. Este ano, o ranking inclui seis instituições desta região - três da China e três da Índia. Em 2014 havia quatro.

A Universidade de St. Gallen (Suíça) mantém o primeiro lugar, seguida da HEC Paris e da Essec Business Scholl, também francesa.

O Financial Times elabora vários rankings ao longo do ano, que elegem desde as melhores escolas de gestão, aos melhores MBA executivos. Para elaborar as listas, o diário britânico recorre a questionários online feitos às escolas e aos antigos alunos. No caso dos mestrados em gestão, por exemplo, para uma faculdade ser considerada elegível, 20% da taxa de respostas tem de vir dos ex-estudantes e isso é determinante para obter boas colocações na tabela.

A Nova e a Católica marcam presença nesta avaliação há vários anos e, de acordo com os resultados, apresentam níveis elevados na taxa de colocação dos alunos, três meses após a conclusão do programa. Neste campo, a Católica destaca-se com 98% dos estudantes colocados no mercado de trabalho, um dos dez melhores resultados. Na Nova a taxa é de 87%.

“Na Católica Lisbon a prioridade na formação dos nossos alunos é a preparação para uma imersão de sucesso no mercado de trabalho. É com grande satisfação que vemos reconhecido este esforço, que reflecte o sucesso dos nossos alunos, e que constamos num grupo restrito de instituições globais com as mais altas taxas de empregabilidade”, comenta Francisco Veloso, director da escola.

Os bons resultados alcançados pela Nova na edição deste ano são explicados pelo aumento crescente de alunos estrangeiros - este ano houve um crescimento de mais de 50% no número de candidaturas aos mestrados internacionais. “Atraímos um número cada vez maior de estudantes internacionais e proporcionamos o desenvolvimento de carreiras em qualquer lugar do mundo”, diz Daniel Traça, director da Nova.

Outro critério usado para avaliar os mestrados é o salário que os alunos conseguiram auferir três anos após o curso. Os antigos alunos da Nova ganham anualmente 46.736 dólares (41.2305 euros) enquanto os da Católica auferem 40.256 dólares (35.5138 euros).

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