Príncipes William e Harry prestam tributo à mãe durante cerimónia do Prémio Diana

O príncipe de Gales disse que tanto ele como a mulher, Kate, procuravam honrar o legado da princesa Diana. “Ensinou-me que toda a gente tem o potencial de dar algo em troca.”

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William tinha 15 anos quando Diana morreu Reuters/Arthur Edwards
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Ainda sem a companhia de Kate Middleton, o príncipe William prestou a devida homenagem à sua mãe na gala do Prémio Diana, que decorreu esta quinta-feira em Londres. O príncipe de Gales lembrou como a mãe teria ficado orgulhosa por ver uma instituição de solidariedade criada em seu nome a fazer um “trabalho inspirador” com jovens. Momentos depois de sair, o irmão Harry apareceu via videochamada.

Apesar da ausência da princesa de Gales, William não se coibiu de evocar a mulher para dizer que o legado de Diana os inspira a ambos, e que é algo que têm tentado honrar através do trabalho real. “Sei que ela teria ficado honrada por ver uma instituição em seu nome a fazer um trabalho tão inspirador para elevar os jovens de todos os cantos do mundo”, frisou o herdeiro do trono num discurso no Museu da Ciência, onde decorreu a cerimónia.

E William acrescentou: “Ela ensinou-me que toda a gente tem o potencial de dar algo em troca, que todos os que precisam merecem um apoio na vida.”

Minutos depois do filho mais velho de Carlos III se retirar, Harry também falou aos participantes, mas através de videochamada a partir da Califórnia. A minha mãe ficaria incrivelmente orgulhosa de todo o trabalho que fizeram. Também estou muito orgulhoso e agradeço-vos por fazerem tudo o que fazem. Desculpem não poder estar presente”, frisou o duque de Sussex.

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Harry apareceu via videochamada The Diana Award/Casey Gutteridge

O Prémio Diana foi criado há 25 anos em memória da então princesa de Gales, que morreu aos 36 anos num acidente de viação, a 31 de Agosto de 1997. William tinha 15 anos e o irmão mais novo, Harry, tinha 12.

O prémio Legado da instituição, que reconhece os jovens pela acção social e trabalho humanitário, foi criado em 2017, e é realizada uma cerimónia de dois em dois anos. Vinte beneficiários de todo o mundo foram homenageados nesta edição, incluindo três da Grã-Bretanha e dos Estados Unidos, entre outros beneficiários provenientes de países como os Emirados Árabes Unidos, a Jamaica, a Índia ou o Paquistão.

A cerimónia aconteceu na mesma semana em que a princesa de Gales, Kate, pediu desculpa depois de o seu gabinete ter publicado uma fotografia, que ela própria terá editado, com os três filhos, George, Charlotte e Louis.

As principais agências de notícias, incluindo a Reuters, retiraram a fotografia depois de a análise pós-publicação ter revelado que não cumpria os critérios editoriais. O Palácio de Kensington não publicou uma nova versão da fotografia sem edição, o que levantou ainda mais suspeitas sobre o paradeiro de Kate.

A imagem já tinha atraído uma enorme atenção por parte dos meios de comunicação social, uma vez que era a primeira fotografia oficial de Kate desde que desapareceu da esfera pública, após ter sido submetida a uma cirurgia abdominal programada, em Janeiro.

O gabinete dos príncipes justificou a cirurgia com uma doença não cancerosa, mas não especificada, tendo a sua ausência dos deveres reais provocado uma intensa especulação nas redes sociais, dando azo a dezenas de teorias, especialmente de traição por parte de William.

Kensington continua a reiterar que a princesa de Gales voltará aos deveres reais depois da Páscoa, no início de Abril, mas a agenda de Kate continua por preencher até ao final do ano. Além disso, insistem que só prestarão mais esclarecimentos sobre a saúde da princesa caso haja novidades relevantes.

Certo é que a saúde de Kate Middleton tem estado mais envolta em mistério do que a do próprio rei. Carlos III foi diagnosticado com cancro, mas mantém as funções de chefe de Estado e tem aparecido frequentemente nas redes sociais do Palácio de Buckingham.

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