Em Portugal isto está mau, mas em Espanha está pior

A direita espanhola baptizou o que aí vem de “Governo Frankenstein”, e baptizou bem, porque se trata de unir o que nunca deveria ter sido unido.

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Está consumado. Pedro Sánchez foi indigitado em Espanha e prepara-se para formar governo com o apoio dos partidos independentistas do País Basco e da Catalunha. Em troca desse apoio, ofereceu ao Junts e ao ERC uma lei da amnistia que não constava do programa eleitoral do PSOE e que, portanto, nunca foi sufragada pelos espanhóis. E um corte de 15 mil milhões de euros na dívida da Catalunha ao Estado central (20% da dívida total), num escandaloso favoritismo de uma região de Espanha face a todas as outras comunidades autónomas. Para permanecer como primeiro-ministro, faltou apenas a Pedro Sánchez vender a mãe, o que só não aconteceu porque Carles Puigdemont não o exigiu.

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