Manuel Pizarro apoia Pinto da Costa. Os políticos não aprendem
Ter o ministro da Saúde, todo feliz e contente, a apoiar Pinto da Costa enquanto “grande líder do futebol português” é indecoroso.
Está agora a fazer três anos que o país ficou a saber que Luís Filipe Vieira iria recandidatar-se à presidência do Benfica, e que o primeiro-ministro, António Costa, e o então presidente da Câmara de Lisboa, Fernando Medina, iriam fazer parte da sua comissão de honra. O argumento para honrar Vieira era o habitual: estavam apenas a fazê-lo enquanto “cidadãos” e “adeptos”, e não enquanto “políticos”. Ou seja, não só tomaram uma decisão despudorada, como aproveitaram para gozar com a nossa cara – como se fosse possível separar o “adepto” do “político”, ou como se a presença de ambos naquela comissão não se devesse exclusivamente aos cargos públicos que ocupavam.
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