Novo surto de mpox com 37 casos em Lisboa e Vale do Tejo

De acordo a DGS, 12 casos de infecção foram confirmados entre 12 e 30 de Junho e os restantes 25 casos entre 1 e 20 de Julho. Até Junho, Portugal tinha identificado 965 casos confirmados de mpox.

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Os dados são referentes a homens residentes na região de Lisboa e Vale do Tejo Reuters/DADO RUVIC

Um total de 37 casos de infecção pelo vírus mpox foi detectado em Portugal desde Junho, um novo surto da doença registado na região de Lisboa e Vale do Tejo, anunciou a Direcção-Geral da Saúde (DGS).

"Após três meses sem novos casos de mpox reportados em Portugal, confirmaram-se 37 novos casos desde 19 de Junho de 2023", adianta um comunicado publicado no site da DGS sobre este surto da doença anteriormente conhecida por monkeypox.

Segundo os dados agora divulgados, 12 casos de infecção foram confirmados entre 12 e 30 de Junho e os restantes 25 casos entre 1 e 20 de Julho.

Estes novos casos são referentes a homens residentes na região de Lisboa e Vale do Tejo, a maior parte com idades entre os 20 e os 40 anos, avança ainda a direcção-geral, que recomenda o cumprimento das orientações previamente definidas para interromper as cadeias de transmissão e para a protecção dos mais vulneráveis.

Em Maio, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou o fim da emergência de saúde pública internacional para a doença mpox, o mais alto nível de alerta que estava em vigor desde Julho de 2022.

Os últimos dados da DGS, disponibilizados em 30 de Junho, indicavam que Portugal tinha identificado 965 casos confirmados de mpox desde 3 de Maio de 2022, quando foi detectada a presença do vírus em Portugal, registando também uma morte.

De acordo com a OMS, entre 1 de Janeiro de 2022 a 11 de Julho, foram notificados à organização um total de 88288 casos em 112 países e territórios e 149 mortes.

Os sintomas mais comuns da infecção são febre, dor de cabeça intensa, dores musculares, dor nas costas, cansaço, aumento dos gânglios linfáticos com o aparecimento progressivo de erupções que atingem a pele e as mucosas.

O vírus transmite-se por contacto físico próximo, nomeadamente com as lesões ou fluidos corporais, ou por contacto com material contaminado, como lençóis, atoalhados ou utensílios pessoais.

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