Elogio de Alexandra Leitão e da “dessocratização” do PS

O país precisa, como de pão para a boca, de políticos que pensem pela sua própria cabeça – e que o demonstrem publicamente, em vez de seguirem como carneirinhos atrás do pastor de serviço.

A trapalhada à volta do caso Miguel Alves teve pelo menos um aspecto positivo, que faço absoluta questão de realçar aqui, por duas razões: 1) pela sua raridade; 2) porque tenho a secreta esperança – chamem-me ingénuo – que estejamos perante a lenta libertação da impunidade socrática por parte de uma nova geração de deputados socialistas, que começam finalmente a ser capazes de afirmar a sua independência face à posição do chefe e à linha oficial (ou oficiosa) do partido.

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