O currículo de Miguel Alves e a cultura do videirinho

Um homem com este percurso vir agora armar-se em provinciano ingénuo e virginal, perseguido por jornalistas perversos nos corredores licenciosos do poder lisboeta, é particularmente obsceno.

Videirinho: “Pessoa pouco escrupulosa que, para atingir os seus fins, não olha a meios, nem hesita em humilhar-se ou cometer actos menos dignos”, segundo a definição do dicionário da Academia. Ninguém gosta de videirinhos, e esse é o grande problema de Miguel Alves e de António Costa. Enquanto o secretário de Estado adjunto do primeiro-ministro se manteve em silêncio sobre o negócio do Centro de Exposições Transfronteiriço de Caminha, o seu silêncio era ofensivo. Agora que explicou as razões desse negócio, as suas explicações são mais ofensivas do que o seu silêncio.

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