Mário Centeno foi pela primeira vez ao Parlamento para ser ouvido na qualidade de governador do Banco de Portugal, e confirmou-se aquilo que tinha previsto em Junho: Mário, o governador, tem demasiadas afinidades com Centeno, o ex-ministro das Finanças. Onde vai um, vai o outro também. Mário será sempre criticado pelas falhas de Centeno; as falhas de Centeno terão sempre implicações no trabalho de Mário; e a única pessoa à face da Terra que pode acreditar que Mário e Centeno não se confundem um com o outro é o visconde cortado ao meio. Nem o primeiro-ministro – que decidiu premiá-lo com um lugar para o qual ele tem, em simultâneo, um magnífico currículo e um insanável conflito de interesses – acredita nisso.
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