APEL estuda medidas alternativas às lojas históricas para salvar livrarias

Associação de Editores e Livreiros não adiantou, contudo, quais as medidas em discussão. A responsável pela área das livrarias acredita que a pressão imobiliária "criada pela actual lei das rendas" vai “muito provavelmente” obrigar as livrarias a sair dos centros históricos.

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Jornal Publico

A Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL) está a estudar medidas que promovam “a sustentabilidade económica das livrarias em meios altamente turísticos”. Ana Neves, responsável da APEL pela área das livrarias, salientou ao PÚBLICO a necessidade de criar um “regime excepcional” que impeça que o aumento das rendas dite o “encerramento de locais privilegiados de conhecimento”.

Ana Neves não adiantou, contudo, quais as medidas que estão a ser discutidas pela APEL. Sabe-se apenas que pretendem ser uma alternativa ao regime de Lojas Históricas, aplicado pelos municípios do Porto, no âmbito do programa “Porto de Tradição”, e Lisboa, onde o programa Lojas com História tenta salvar as lojas antigas dos seus centros históricos.

Esta posição “não elimina a necessidade das lojas históricas” mas procura alternativas a esta política. “Este regime nem sempre funciona e não pode ser a única solução que damos aos livreiros”, explicou.

A responsável da APEL acredita que a pressão imobiliária nos centros históricos "criada pela actual lei das rendas" vai “muito provavelmente” obrigar as livrarias a sair destes locais, como já se assiste no Chiado, em Lisboa.

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