“Os sindicatos tiveram de reagir a um filme que estava a ser montado”

O presidente do Sindicato dos Estivadores e da Actividade Logística (SEAL), António Mariano, diz que não há nenhuma organicidade no manifesto que assinou com outros sindicatos, “Em defesa do direito à greve”. Com âmbito nacional desde Janeiro de 2017, o SEAL tem uma história de mais de cem anos, pelo que recusa ser misturado com “os novos sindicatos”

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No plenário dos motoristas em Aveiras estiveram representantes do sindicato de estivadores. Porquê?
Nós aproximamo-nos de todos os trabalhadores que estejam a ser perseguidos e de todas as lutas que sejam justas. Os motoristas querem ser pagos pelo trabalho que fazem, e isso é do mais elementar direito. Os nossos salários sempre foram pagos na folha, mas o que nos aproximou da luta dos motoristas foi sobretudo o facto de estarmos a assistir a um verdadeiro ataque ao direito à greve. Estamos a lutar num terreno desigual em que as leis são compradas pelo poder económico ao poder político, e se se procura anular o direito à greve, que é a única arma que os trabalhadores têm, estamos a entrar num terreno de mistificação e de falsificação das relações sociais.

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