Robin Campillo, Alice Rohrwacher e Enki Bilal no júri de Cannes

Presidido por Alejandro Gonzalez Iñarritu, o júri completa-se com Maimouna N’Diaye, Kelly Reichardt, Yorgos Lanthimos e Pawel Pawlikowski.

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Robin Campillo venceu com o seu 120 BPM o Grande Prix de Cannes em 2018 Reuters/REGIS DUVIGNAU

Que o mexicano Alejandro Gonzalez Iñarritu seria o presidente do júri do 72.º festival de Cannes, já se sabia. Quando do anúncio, em Fevereiro, o comunicado do festival assinalava que seria a primeira vez de um cineasta latino–americano na presidência. Agora, no momento em que são anunciados os restantes nomes que comporão o júri, o festival destaca a sua diversidade: “quatro homens e quatro mulheres, de quatro continentes e de sete nacionalidades diferentes”.

Além do realizador de Babel, o júri será composto pela actriz americana Elle Fanning (O Demónio de Néon, The Beguiled) e pela actriz franco-guineense Maimouna N’Diaye (L’oeil du Cyclone). Juntam-se-lhes a realizadora americana Kelly Reichardt (Old Joy), a italiana Alice Rohrwacher (Lazzaro Felice), o polaco Pawel Pawlikowski (Guerra Fria), o francês Robin Campillo (120 BPM) e o grego Yorgos Lanthimos (A Lagosta), num júri que se completa com o autor de banda-desenhada (e também realizador) Enki Bilal, nascido na Sérvia mas parisiense desde os 9 anos de idade.

O Festival de Cannes terá lugar entre 14 e 25 de Maio. John Carpenter será homenageado com um prémio de carreira numa edição que conta, para já, com três filmes portugueses: Les Extraordinaires Mésaventures de la jeune fille de pierre (The Marvelous Misadventures of the Stone Lady), de Gabriel Abrantes, Invisível Herói, de Cristèle Alves, e Dia de Festa, de Sofia Bost.

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