Primeiro-ministro indigitado participa em cimeira do PPE e é recebido por Von der Leyen

Luís Montenegro vai reunir-se esta quinta-feira com o Partido Popular Europeu antes da cimeira de líderes e vai encontrar-se com a presidente da Comissão Europeia. Costa despede-se de Bruxelas.

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Luís Montenegro foi indigitado primeiro-ministro na madrugada de quinta-feira por Marcelo Rebelo de Sousa EPA/MIGUEL A. LOPES
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O presidente do PSD, Luís Montenegro, que foi indigitado primeiro-ministro ao início da madrugada pelo Presidente da República, participa esta quinta-feira na reunião do Partido Popular Europeu (PPE) que antecede a cimeira de líderes europeus.

A reunião do PPE em Bruxelas, grupo político europeu a que pertencem o PSD e o CDS-PP, tem início previsto para as 11h locais (10h em Lisboa), mas antes Luís Montenegro vai ser recebido pela presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, revelou à Lusa fonte do partido, na quarta-feira.

O primeiro acto de Luís Montenegro enquanto primeiro-ministro indigitado coincide com a última participação de António Costa enquanto primeiro-ministro na reunião do Conselho Europeu, que tem início durante a tarde de quinta-feira.

Na terça-feira, depois de uma reunião com a presidente do executivo comunitário, António Costa considerou que a transição governativa em nada vai alterar o alinhamento do país com o projecto da União Europeia. Em princípio, Luís Montenegro vai participar enquanto primeiro-ministro na próxima reunião do Conselho Europeu, agendada 17 e 18 de Abril.

O antigo líder parlamentar do PSD nos tempos da troika será o próximo primeiro-ministro, depois de a AD ter vencido as legislativas antecipadas do passado dia 10. O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, indigitou na noite de quarta-feira Luís Montenegro como primeiro-ministro.

O 19.º presidente do PSD vai assumir a liderança do Governo — nove anos depois de o partido ter deixado o poder, em 2015 — sem ter tido experiência executiva, embora já tenha dito publicamente que recusou por três vezes ocupar cargos no Governo (com Santana Lopes e duas com Passos Coelho) por razões familiares.

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