Taylor Swift vai ao Super Bowl? Talvez, mas precisa de voar meio mundo para lá chegar

A artista tem um espectáculo agendado em Tóquio para a véspera da final da liga de futebol americano, em Las Vegas, onde o namorado Travis Kelce disputará a taça.

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No final do jogo, Taylor Swift foi para o relvado felicitar o namorado, Travis Kelce Reuters/Tommy Gilligan
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Taylor Swift no final do jogo dos Kansas City Chiefs Reuters/Geoff Burke
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Taylor Swift namora com o futebolista Travis Kelce Reuters/Geoff Burke
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De momento, não é possível pesquisar por Taylor Swift no X (antigo Twitter), mas ainda assim o nome da cantora norte-americana explodiu nas redes sociais na madrugada deste domingo, com imagens a abraçar o namorado Travis Kelce. Depois de vencer o jogo contra os Baltimore Ravens, a equipa de Kelce, os Kansas City Chiefs, vão jogar na conhecida final Super Bowl. A dúvida que resta é: Swift conseguirá estar presente?

A SuperBowl está agendada para 11 de Fevereiro, em Las Vegas, e na véspera a cantora estará em Tóquio, no Japão, a finalizar uma ronda de quatro noites de concertos. De imediato, começaram os cálculos na internet para verificar se é possível que Taylor Swift assista à final.

Tóquio e a cidade dos casinos têm uma diferença horária de 17 horas. Ou seja, quando o concerto de Swift terminar, por volta das 22h30, em Las Vegas ainda serão cinco da manhã do mesmo dia 10 de Fevereiro e o jogo apenas arrancará 34,5 horas depois, às 15h30 de dia 11, o que lhe dá tempo de sobra para voar meio mundo para ir torcer pelo namorado.

Caso os Kansas City Chiefs vençam, será a terceira taça de Travis Kelce, de 34 anos, e a equipa repete o feito de 2023. A presença de Taylor Swift (que começou a namorar com o futebolista em Setembro) nos jogos da NFL tem sido descrita pela liga como “ouro”, por ter aumentado não só as audiências televisivas dos jogos, como duplicado a venda dos bilhetes. E, esperam os fãs da modalidade, pode ser que este novo interesse de Swift no futebol americano a convença a actuar no espectáculo do intervalo do jogo. Há anos que a imprensa norte-americana adianta que a artista já recusou o convite por diversas vezes. Depois de Rihanna, em 2023, este ano será o rapper Usher o responsável pelo entretenimento.

Depois de 66 concertos nos Estados Unidos, México, Argentina e Brasil, Taylor Swift regressa aos palcos com a digressão The Eras Tour, com 85 espectáculos marcados até ao final deste ano, que revivem 17 anos de carreira em dez álbuns. Depois do relançamento em Tóquio, a cantora segue para Melbourne e Sidney, na Austrália, para mais seis espectáculos, e Singapura. Em Maio, ruma à Europa e são esperados dois concertos em Lisboa (24 e 25 de Maio), no Estádio da Luz.

Contra o deepfake

Entretanto, desde sábado que está bloqueada a pesquisa no Twitter para Taylor Swift, na sequência da divulgação de imagens de conteúdo sexualmente explícito com o rosto da artista, produzidas com recurso a inteligência artificial. “Estamos comprometidos em manter um ambiente seguro e respeitoso para todos os utilizadores”, declarou a plataforma à BBC, sem revelar quando voltará a estar disponível a pesquisa. O Daily Mail avançou que Swift estaria a a ponderar tomar medidas legais, mas os representantes da cantora não adiantaram em que moldes ou contra quem.

No entanto, as fotografias falsas de Taylor Swift já pusera os políticos norte-americanos a defenderem a adopção de novas leis para criminalizar a criação de imagens deepfake e até a Casa Branca emitiu uma declaração. “Isto é alarmante e vamos fazer o que pudermos para lidar com esta questão”, disse a porta-voz da Administração Biden, Karine Jean-Pierre, numa conferência de imprensa, acrescentando que o Congresso devia tomar medidas legislativas sobre esta questão.

O deepfake tem afectado tanto celebridades — desde Donald Trump até Tom Hanks e Drake — como pessoas anónimas. Mas a tecnologia é sobretudo usada contra mulheres de uma forma sexualmente exploradora: um estudo de 2019 da DeepTrace Labs, citado numa proposta de legislação dos EUA, descobriu que 96% do conteúdo de vídeo deepfake era material pornográfico produzido sem consentimento.

O facto de tais imagens afectarem desta vez Taylor Swift, segunda entre os artistas mais ouvidos do mundo na plataforma Spotify, poderá, no entanto, ajudar a sensibilizar as autoridades para o problema, perante a indignação dos seus milhões de fãs.

“O único ‘ponto positivo’ de isto acontecer com Taylor Swift é que ela pesa o suficiente para que seja aprovada uma lei para eliminar isto”, sublinhou no X Danisha Carter, influenciadora com várias centenas de milhares de seguidores nas redes sociais.

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