BBC recebeu cinco queixas contra Russell Brand

A emissora diz que, embora as queixas se reportem ao comportamento do actor entre 2006 e 2008, quando apresentava programas de rádio, apenas duas foram recebidas nesse período.

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Russell Brand foi descrito como um agressor sexual em série numa investigação do Sunday Times Reuters/STEVE MARCUS
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Há um total de cinco queixas contra Russell Brand a serem averiguadas pela BBC: duas apresentadas nos últimos dois meses, sobre a sua conduta no local de trabalho e não de natureza sexual grave; e três realizadas antes das acusações de Setembro, mencionadas numa investigação publicada no reputado Sunday Times e transmitida sob a forma de documentário no Channel 4, em que Russel se viu descrito como um agressor sexual em série.

A emissora especifica que uma deu entrada em 2019 e está relacionada com má conduta nas instalações da BBC, em Los Angeles, em 2008, e duas foram feitas durante o tempo em que o comediante trabalhou como apresentador da BBC Radio 2 e 6 Music.

A BBC anunciou em Setembro que estava a “analisar urgentemente as questões” levantadas pelas acusações e, agora, a BBC Online noticia que o director de reclamações editoriais e análises da BBC, Peter Johnston, está a conduzir uma investigação ao comportamento de Brand na altura, mas também um inquérito com a intenção de determinar se os gestores da emissora tinham conhecimento de quaisquer alegações e que medidas tomaram.

A Polícia Metropolitana e a Polícia do Vale do Tamisa estão a investigar Brand na sequência das alegações contra ele, que a estrela nega.

O Channel 4, onde Brand também trabalhou como apresentador, está a conduzir a sua própria investigação interna e a Banijay UK, que comprou a Endemol, empresa de produção por trás de programas em que Brand apareceu em meados dos anos 90, como Big Brother’s Big Mouth, também arrancou com uma investigação própria.

Brand foi também acusado de ter agredido sexualmente uma figurante num espaço de filmagens, num processo civil instaurado nos EUA.

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