A sinfonia embriagante de Bradley Cooper: Maestro

Dois ausentes deixaram as suas marcas em Veneza: Roman Polanski e Bradley Cooper. Em redor deste ouve-se mesmo uma sinfonia triunfal: o embriagante Maestro.

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A gargalhada de uma criança num corpo de 90 anos fez-se às tantas ouvir-se no set de The Palace, e essa evocação de um cineasta, Roman Polanski, pelos seus actores "trouxe" o realizador ausente à sala de conferências de imprensa do Festival de Veneza. Uma produção italiana, foi exibida fora de competição nesta 80.ª edição, quatro anos depois do Grande Prémio do Júri atribuído a J'Accuse, quatro anos depois do incómodo expresso nessa altura pela presidente do júri, Lucrecia Martel, por ter de julgar e eventualmente poder admirar (e pelos vistos, admirou) um filme de um realizador acusado de violação, quatro anos que só separaram mais as águas em torno do cineasta francês de origem polaca que em 2020, numa outra cerimónia que levou ao extremar de posições, veria J'Accuse – O Oficial e o Espião receber três Césars, os galardões da indústria francesa, um deles para o Melhor Realizador.

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