A Ribadouro tem uma esplanada de marisco (mas não só) na Avenida da Liberdade

Em Lisboa, a Cervejaria Ribadouro, que nasceu em 1947, continua a oferecer pratos tradicionais.

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Além do camarão, o menu propõe amêijoas, ostras, sapateira, lagostim, lavagante, lagosta, percebes e búzios joana malaquias
Cervejaria Ribadouro
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O restaurante e marisqueira mantém-se numa esquina da Avenida da Liberdade, perto do consulado de Espanha joana malaquias
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Além da sala no interior do edifício do número 155 da Avenida da Liberdade, em Lisboa, há uma esplanada ao ar livre joana malaquias
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A marisqueira Ribadouro abriu em 1947 joana malaquias
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O espaço mantém o mobiliário antigo joana malaquias
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O prego no pão é um dos pratos com mais saída joana malaquias
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A promessa é que há sempre marisco fresco joana malaquias
Cervejaria Ribadouro
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O enorme aquário é a montra dos frescos joana malaquias

Num universo onde há cada vez mais propostas de nouvelle cuisine, de cozinhas do mundo, de vegetarianos e veganos, ou de comida portuguesa com um twist, a Cervejaria Ribadouro, em plena Avenida da Liberdade, em Lisboa, oferece aqueles pratos que são os tradicionais e que não surpreendem pelos sabores porque sabem ao original, sem inovações ou reviravoltas culinárias. Com o bom tempo, a esplanada está aberta, mesmo em frente ao restaurante — obrigando os empregados a atravessar a rua, vezes sem conta, mas mantendo o mesmo atendimento e atenção.

Nascida em 1947, a Ribadouro cresceu pertinho do então Parque Mayer, onde ficavam os teatros de revista, e evoluiu com um público que foi mudando ao longo das décadas, embora ainda haja famílias que continuam a frequentar este espaço, num edifício de esquina, que dá uma configuração elegante à sala, em que se destaca a enorme montra onde a cor laranja domina, por causa dos camarões, lagostins, sapateiras, mas com apontamentos de negro das amêijoas, das ostras e dos percebes.

Há marisco fresco, vendido ao quilo, e pratos de peixe como o lombo de bacalhau à Ribadouro (21,50€) ou as gambas ou bacalhau à Brás (ambos a 14,55€), filetes de robalo grelhados (21,50€) ou mariscos à marinheira (39€). Além dos bifes — grelhados, à Portuguesa ou com molho Ribadouro (22,50€ de lombo ou 16,95€ de vazia), há ainda pica-pau de lombo (36,90€, 500 gr.) e carne de porco à alentejana (18,40€).

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Para entradas, a Ribadouro, que pertence ao mesmo grupo que a Cervejaria Trindade, também em Lisboa, tem umas amêijoas à Bulhão Pato (20,45€) imperdíveis, bem como umas gambas ao alhinho (17,90€) que sabem bem com pão torrado às fatias (1,05€), mas melhor ainda com pão torrado com manteiga (1,60€).

Mas conseguimos fazer a festa a preços mais simpáticos, sobretudo para quem anda às voltas com a inflação e as taxas Euribor. Além disso, uma esplanada convida a uma imperial e a escolhas mais práticas como um prego do lombo com batata frita (10,95€, sendo que pode escolher se quer o prego em carcaça ou bola rústica) ou um bitoque de novilho grelhado à ribadouro (12,50€) — as batatas fritas são mesmo batatas e fritas como antigamente, por isso, não vêm à mesa encharcadas em óleo, mas chegam com alguma gordura. Há também tostas mistas (6,35€) ou de presunto (7,10€), além das sandes.

Para terminar, há fruta, gelados e doces. Nestes últimos, além da mousse de chocolate e o pudim de caramelo (ambos a 4,40€), há cheesecake de limão (5,70€) e, se é para manter a tradição, nada como um molotoff com doce de ovos (4,90€). Para voltar, sempre que tiver saudades dos sabores tradicionais.


A Fugas almoçou a convite da Cervejaria Ribadouro

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