De Itália a Lisboa, pelos jardins de Pessoa e de Tabucchi

Lisboa já tem um jardim com o nome de Tabucchi e em Itália há outro com o nome de Pessoa. A ligá-los, está um cantor italiano: Mariano Deidda.

Há coisas que parecem premonitórias. No seu mais recente trabalho em torno da obra pessoana, Faust, o cantor e compositor italiano Mariano Deidda escreveu (e cantou, a fechar o disco) uma canção intitulada Nos jardins de Lisboa, dedicando-a ao escritor Antonio Tabucchi. Vale a pena citá-la na íntegra (é cantada em italiano, mas no libreto do disco surge também traduzida para português): “Meu caro professor Tabucchi/ agora que você se encontra/ entre as águas do aqueronte/ e o vórtex furioso dos átomos/ onde tudo está disperso/ e onde tudo é criado de novo/ em breve poderá voltar/ aos jardins de Lisboa/ como flor/ que floresce em Abril/ ou como chuva nos lagos/ e nas lagoas de Portugal/ e quando eu estiver a passear/ voltarei a ouvir a sua voz/ percorrida pelo vento.”

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