Duarte Cordeiro e Galamba “compreendem” mas “lamentam” saída de Pedro Nuno Santos

O ministro do Ambiente, Duarte Cordeiro, garante que “o Governo tem condições para fazer o seu trabalho”.

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"É uma decisão individual e compreendemos que a tenha tomado", afirmou Duarte Cordeiro sobre a saída do ministro das Infraestruturas (João Galamba à direita na foto) Nuno Ferreira Santos

O motivo da conferência de imprensa agendada para esta manhã de quinta-feira, 29 de Dezembro, no Ministério do Ambiente era uma apresentação sobre os preços da energia, mas as perguntas acabaram por resvalar para a saída do ministro das Infraestruturas e Habitação, Pedro Nuno Santos, cujo pedido de demissão foi conhecido na véspera, depois da enorme polémica em torno da indemnização paga à ex-secretária de Estado do Tesouro, Alexandra Reis, pela TAP.

Falando em nome da equipa do seu ministério, e em nome pessoal e do secretário de Estado da Energia, João Galamba, a seu lado na conferência, o ministro do Ambiente Duarte Cordeiro, reconheceu a "proximidade grande" a Pedro Nuno Santos, quer "na relação pessoal", quer nos trabalhos desenvolvidos por ambos os ministérios em áreas como a ferrovia, no que respeita à descarbonização da mobilidade, ou da política portuária, e da sua importância para o desenvolvimento das eólicas no mar.

"É uma decisão individual e compreendemos que a tenha tomado", mas "lamentamos a sua saída do Governo", frisou no final da conferência de imprensa.

Segundo Duarte Cordeiro, a saída de um dos ministros mais mediáticos do executivo em nada limita as capacidades de um "Governo suportado por uma maioria na Assembleia da República".

Pedro Nuno Santos "deixa marcas" em termos de política desenvolvida no Ministério que tutelou, mas "o Governo tem condições para fazer o seu trabalho", sustentou o ministro do Ambiente. "Vamos continuar a fazer o nosso trabalho", acrescentou.

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