O Orçamento do “vai correr tudo bem”

Bruxelas está a sugerir que o Orçamento das “contas certas” que o Governo se empenha em defender é muito inspirado na fé e no optimismo.

Durante semanas, o Governo recorreu a um argumento lógico para responder às ansiedades dos que alertam para os eventuais custos do aumento da inflação no próximo ano: bastava olhar para a ambiciosa meta do défice público inscrito no Orçamento do Estado (0,9%) para se constatar que as Finanças dispunham de armas para atacar um possível agravamento da crise, bastando para tanto deslizar o défice para um valor superior ao fixado.

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