Metam-se os políticos no convento

Se os fundos comunitários existem para apoiar a modernização económica, se os maridos das ministras são empresários e se concorrem aos seus financiamentos com bons projectos, têm o mesmo direito que qualquer outro cidadão aos seus benefícios.

O combate político em torno dos interesses patrimoniais dos ministros ou dos seus familiares faz-se sempre com a mais elevada das intenções: a de proteger o interesse público da gula dos seus negócios privados. Faz-se também num contexto de casos nos quais a classe política se abotoou indevidamente à custa dos seus privilégios. As consequências desse debate tornaram o ambiente político mais respirável, impedindo, por exemplo, negócios de empresas, nas quais os políticos têm interesses, com o Estado. Mas convém reflectir sobre onde esse combate deve parar.

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