Ocidente quer impedir Rússia de usar reservas de ouro

A Rússia é o quinto país mais com mais reservas de ouro, no valor de 130 mil milhões de dólares.

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Rússia é um dos países com maior reserva de ouro Reuters/LISI NIESNER

Os países do G7 e da União Europeia vão sancionar as transacções envolvendo reservas de ouro da Rússia, para evitar que Moscovo contorne as sanções impostas pelo Ocidente, anunciou esta quinta-feira a Casa Branca.

“Qualquer transacção envolvendo ouro, relacionada com o banco central da Rússia, fica abrangida pelas sanções existentes”, indicou a presidência norte-americana, enquanto decorre em Bruxelas uma série de cimeiras internacionais dedicadas à guerra na Ucrânia, incluindo uma cimeira do G7 e uma cimeira do Conselho Europeu.

"Queremos fechar qualquer possibilidade de a Rússia utilizar o seu ouro para apoiar a sua moeda”, explicou um funcionário do governo dos EUA, que sublinhou que Moscovo detém uma reserva “considerável” daquele metal precioso.

A mesma fonte assegurou ainda que os países do G7 estão “unidos” ao considerar que “as organizações internacionais e organismos multilaterais não devem continuar as suas actividades com a Rússia como se nada tivesse acontecido”.

Estas medidas fazem parte do debate sobre a eventual participação do presidente russo, Vladimir Putin, na próxima cimeira do G20, na Indonésia, sabendo-se que a China já fez saber que defenderá a presença do líder russo.

A Rússia é o quinto país mais com mais reservas de ouro, depois dos EUA, Alemanha, Itália e França (a China está na sexta posição), no valor, de acordo com o New York Times, de 130 mil milhões de dólares (cerca de 118 mil milhões de euros).

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