O funeral da “geringonça” faz-se na Ucrânia

O voto contra uma resolução do Parlamento Europeu que condenava a invasão da Ucrânia põe o PCP onde, na prática, ele sempre esteve: do lado de lá da democracia liberal; no caso, do lado dos autocratas.

A invasão da Ucrânia expôs com crueza a dificuldade de o PCP fazer parte de qualquer solução governativa numa democracia europeia. Essa dificuldade tornara-se clara no Outono do ano passado, quando a “geringonça” faleceu. A condescendência para com Vladimir Putin acaba com o pouco que restava da sua memória. O voto contra uma resolução do Parlamento Europeu que condenava a invasão da Ucrânia põe o PCP onde, na prática, ele sempre esteve: do lado de lá da democracia liberal; no caso, do lado dos autocratas.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Ler 149 comentários