Antes de mais, é notória a preocupação com a descida paulatina da qualidade do ensino público. E esta inquietação não tem uma resposta política efectiva. A conclusão baseia-se na manutenção dos seguintes domínios críticos da última década e meia: condições de realização do ensino, carreira e avaliação dos profissionais, gestão das escolas e forte tendência para sofisticar exaustivamente a administração de inutilidades. Mas a conclusão também se fundamenta no ideário governativo que, nesta fase, só racionaliza duas visões abordadas mais à frente: exames online — com um Plano de Transição Digital (PTD) que se receia transformável num plano quinquenal que conduzirá o ciberproletariado —; e o regresso às escolas e aos municípios da contratação dos professores.
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