A Avenida da Liberdade voltou a encher-se de cravos. Mas também de máscaras

O 47.º aniversário do 25 de Abril foi novamente celebrado com o Parlamento de portas fechadas e com uma cerimónia (quase) reduzida a mínimos. A alegria estaria reservada para a Avenida da Liberdade que voltou a ser o palco das celebrações em Lisboa, com o regresso do tradicional desfile.

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Daniel Rocha
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A menos de um ano de Portugal assinalar tantos dias de democracia como aqueles que viveu em ditadura (António Costa disse que será no dia 24 de Março de 2022), a madrugada vai crescendo, mas a inquietação mantém-se. Pela segunda vez consecutiva ― e contrariando o que há um ano prometia ser excepção ―, o Parlamento manteve as portas semi-fechadas no dia em que celebrou o fim da ditadura. Mas enquanto a Assembleia da República já se vai familiarizando com a estranheza da distância e das máscaras em dia de festa, a Avenida da Liberdade quebrou o hiato e voltou a encher-se de vermelho. E se inicialmente o desfile prometia ser restrito, a vontade de descer a Avenida superou as expectativas (e as limitações dadas pela comissão promotora das comemorações populares às organizações participantes).

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