De cravo na mão e máscara na cara, a Liberdade desconfinou na Avenida

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O caminho da Assembleia da República até à Avenida da Liberdade não é longo, mas é suficiente para ver dezenas de cravos a serem passeados na rua, ora nas mãos, ora na roupa, e duas chaimites, cada uma pintada com um enorme cravo vermelho. Em baixo: 25 de Abril. Num ano em que muitos dias parecem todos iguais, as ruas de Lisboa estão diferentes, mas ainda assim há alguns carros mais distraídos com o calendário que protestam o desvio imposto pela GNR.

É ainda a umas ruas da Avenida que se ouvem os primeiros rufares de tambor e das canções de luta daqueles que, um ano depois, trouxeram os festejos das varandas para a rua.

E se inicialmente o desfile prometia ser restrito, são várias as centenas de cravos, bandeiras e faixas que se vão contando, nos pequenos grupos que se formam para garantir a distância dos participantes. Apesar da enorme afluência de participantes que às 15h marcavam presença no desfile, a distância ia sendo mantida (e todos usavam máscara). Liliana Borges