Pelo menos oito pessoas mortas a tiro em três casas de massagens nos EUA

Os três tiroteios ocorreram em casas de massagens asiáticas na área da cidade norte-americana de Atlanta. O suspeito é um homem de 21 anos identificado como Robert Aaron Long, detido durante a noite a cerca de 250 quilómetros a sul de Atlanta.

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Casa de massagens em Atlanta onde ocorreu um dos tiroteios Reuters/CHRISTOPHER ALUKA BERRY
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Pelo menos oito pessoas morreram na terça-feira em três tiroteios ocorridos em casas de massagens asiáticas na área da cidade norte-americana de Atlanta. As autoridades já detiveram o presumível autor.

Os tiroteios ocorreram num período de pouco mais de uma hora, ao fim da tarde de terça-feira. O suspeito é um homem de 21 anos identificado como Robert Aaron Long, detido durante a noite a cerca de 250 quilómetros a sul de Atlanta, no Sudeste dos Estados Unidos, disseram as autoridades. A identidade das vítimas não foi revelada pela polícia, que está ainda a tentar contactar parentes. O FBI juntou-se às investigações.

O primeiro tiroteio, que deixou quatro mortos e dois feridos, ocorreu na terça-feira por volta das 17h (mais quatro horas em Portugal continental) num salão de massagens, no Norte de Atlanta, disse um porta-voz da polícia do condado de Cherokee.

Pouco depois, mais quatro pessoas foram mortas em dois tiroteios em dois salões de massagens, nos arredores de Atlanta, acrescentaram as autoridades. “À chegada, os agentes encontraram três mulheres mortas devido a ferimentos visíveis de balas. Ainda no local, a polícia recebeu relatos de tiros disparados do outro lado da rua”, onde encontraram outra mulher morta, disse a polícia.

“Neste momento, é demasiado cedo para confirmar” quais são os motivos por trás da onda de ataques, mas a imprensa nota que pelo menos seis das vítimas são asiáticas.

O governador da Georgia, Brian Kemp, lamentou os “horríveis actos de violência” e saudou a “detenção rápida” do suspeito.

Embora as autoridades desconheçam o motivo dos ataques, estes acontecem num contexto em que as agressões contra norte-americanos de origem asiática têm vindo a crescer.

A associação Stop AAPI Hate indicou que mais de 2800 actos racistas e discriminatórios contra a comunidade asiática nos Estados Unidos foram denunciados online, em todo o país, entre Março e Dezembro.

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