O caso do representante português na recém-criada Procuradoria da União Europeia, vocacionada para o combate à fraude e à má utilização dos fundos europeus, é a prova provada de que a lógica de poder do Partido Socialista exige o controlo político de todos os cargos centrais do regime, e muito em especial daqueles que têm uma relação directa com a justiça. Esta é uma área em que António Costa não brinca em serviço, porque ele assistiu na primeira fila ao impacto brutal que processos como a Casa Pia ou a Operação Marquês tiveram no seu partido, e não está minimamente interessado em viver algo de semelhante enquanto estiver à frente do PS.
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