A carreira cinematográfica, mas também a participação em actividades humanitárias em lugares de conflito pelo mundo fora são a justificação para a homenagem que a Associação de Imprensa Estrangeira em Hollywood vai fazer a George Clooney, no próximo mês de Janeiro, na cerimónia de entrega dos Globos de Ouro.

O actor e realizador de Os Caçadores de Tesouros (The Monuments Men), último filme seu visto nos cinemas em Portugal, vai receber o Prémio Cecil B. DeMille, que já distinguiu Woody Allen, Jodie Foster, Steven Spielberg, Martin Scorsese ou Anthony Hopkins.

A distinção, anunciada em Hollywood no início desta semana, é também um reconhecimento pela acção humanitária que Clooney tem desenvolvido em palcos de conflito, como no Darfur, Sudão – recorde-se que o actor chegou a ser detido, no ano passado, frente à embaixada deste país africano nos Estados Unidos, quando protestava contra o genocídio que aí estava a ser perpetrado.

A notícia deste prémio vem acrescentar-se a outras que têm mantido, este ano, o nome de Clooney nas primeiras páginas, seja pelo anunciado noivado com a advogada Amal Alamuddin, seja pela sua participação num episódio, no Natal, na próxima temporada da série Downtown Abbey.

George Clooney, 53 anos, trabalhou já em mais de sete dezenas de filmes e dirigiu seis. O Prémio Cecil B. DeMille vem acrescentar-se a três outros Globos de Ouro que já conquistou (pelos filmes Os Descendentes, Syriana e Irmão, Onde Estás Tu?), além de dois Óscares (como melhor actor secundário em Syriana e produtor em Argo), entre muitas outras distinções pelo mundo fora.
 
 

<_o3a_p>