Bob Dylan também não foi à homenagem de Obama aos Nobel

Presidente dos EUA recebeu os americanos distinguidos este ano pela Academia Sueca, mas o cantautor que é o novo Nobel da Literatura não esteve presente.

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Dylan e Obama em 2012 Kevin Lamarque/Reuters

O Nobel da Paz Barack Obama recebeu, enquanto Presidente dos Estados Unidos da América, os norte-americanos que foram laureados este ano pela Academia Sueca. Mas, talvez sem surpresas dado quão evasivo se tem revelado o Nobel da Literatura de 2016, Bob Dylan (também) não foi à Casa Branca.

Duncan Haldane e J. Michael Kosterlitz, que este ano receberam o Nobel da Física, J. Fraser Stoddart, Nobel da Química de 2016, e Oliver Hart, distinguido com o prémio para a Economia, estiveram na Sala Oval a convite de Obama na quarta-feira. O objectivo, a que se juntaria Bob Dylan como o quarto Nobel com morada americana, foi mostrar como o país apoia e atrai altos representantes dos vários sectores do conhecimento.

Contudo, segundo assegurou logo de manhã o porta-voz da Casa Branca, Josh Earnest, “infelizmente, para quem se estiver a questionar sobre isso, Bob Dylan não estará hoje na Casa Branca, por isso toda a gente pode ficar descansada”. Não foram apresentados motivos para a sua ausência.

Barack Obama já conheceu pessoalmente Dylan, com quem esteve em 2012 para lhe atribuir a Medalha Presidencial da Liberdade. Bob Dylan tinha  actuado na Casa Branca em 2010, dois anos após a primeira eleição de Obama.

Desde que foi anunciado que Bob Dylan era o receptor do Prémio Nobel da Literatura, gerou-se uma história em torno de não só ter sido um cantautor a ser distinguido e outra por este aparentemente não estar disponível para participar do respectivo momento mediático. Dylan foi primeiro difícil de contactar pela Academia Sueca, depois agradeceu o prémio com humildade e por fim disse que estaria em Estocolmo para receber o prémio, se fosse conveniente, para depois recuar nessa iniciativa.

Mais recentemente, uma potencial presença na capital sueca para uma actuação fez a Academia sonhar de novo com a possibilidade de lhe entregar o prémio e até ouvir a sua “lição” – uma prédica ou discurso dos laureados por ocasião da sua distinção.

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