Serge Daney: 30 anos antes, e depois

Um ciclo e um livro fazem-nos regressar às palavras de Serge Daney (1944-1992) e, retrospetivamente, procurar nelas o sinal do presente. É também uma oportunidade para rever o modo como o crítico olhou para Portugal e para o cinema que cá se faz.

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Serge Daney morreu há 30 anos (a 12 de Junho de 1992). Trinta anos antes, publicava, em 1962, a sua primeira crítica de cinema, no primeiro número da revista Visages du cinéma, dedicada a Rio Bravo, de Howard Hawks, intitulada Uma Arte Adulta (publicação de apenas dois números que Daney, ainda adolescente, fundou com o amigo Louis Skorecki). Este ano, de 2022, o Cinema Nimas, em Lisboa, programa um ciclo de 50 filmes (até Fevereiro — iniciou-se, apropriadamente, com Rio Bravo) em homenagem ao pensamento do crítico. Paralelamente, a editora The Stone and the Plot publica a tradução portuguesa (da autoria de Luís Lima) de Perseverança. Neste mesmo ano, iniciou-se também a tradução inglesa do monumental La Maison cinéma et le monde, onde a editora P.O.L. reuniu a integralidade da produção crítica de Daney em quatro volumes.

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