1908-2015

Manoel de Oliveira

Se qualquer morte é sempre uma perda e, mesmo quando podia ser expectável por diversos motivos, ainda assim é muitas vezes um choque, o desaparecimento de Manoel de Oliveira é uma perda irreparável, daquelas que deixam um vazio imenso.

  • Casa do Cinema Manoel de Oliveira da Fundação de Serralves inicia este domingo um ciclo semanal com dez títulos da mesa-de-cabeceira do realizador. Abre com Max Linder, pioneiro francês do burlesco.

  • O sangue (1990), de Pedro Costa, e Pandora (1994), de António da Cunha Telles foram alguns dos filmes em que fez o trabalho de etalonagem. Tinha 83 anos.

  • No Porto e em Lisboa, na mesma semana, dois debates passarão pelo estado do cinema português. Em casa onde não há pão, todos se queixam e ninguém tem razão, diz o adágio. Mas e se todos tiverem razão?

  • O Cineclube do Porto acolheu em Dezembro de 1967 um conjunto de jovens cineastas que procurava encontrar o seu lugar no plateau da Sétima Arte. A Gulbenkian patrocinou-os e abriu-lhes um novo caminho.

  • 30 anos depois da estreia do filme na secção, com uma recepção, “15 minutos de aplausos”, que é já parte da mitologia da Quinzena e de Cannes.

  • O cineasta João Mário Grilo é co-curador desta exposição, que, diz, se apresenta como uma espécie de “fragmento póstumo” da obra do realizador de Aniki-Bóbó.

  • No ano do centenário do Parque, a fundação portuense vai abrir a nova ala do museu, desenhada por Siza. E propõe várias actualizações e (re)descobertas, no cruzamento de diferentes artes e origens.

  • “O cinema é uma experiência alugada”, escrevia Agustina para o Diário Popular. A sua ligação à sétima arte passa por Manoel de Oliveira e um vasto leque de textos que escreveu para cinema.

  • Estreia da primeira longa-metragem de Manoel de Oliveira é pretexto para um ciclo de filmes, conversas e uma exposição na sua Casa do Cinema, a partir desta quarta-feira.