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O historiador Jean-Baptiste Thoret conduz-nos por uma viagem a uma “idade de ouro” do cinema americano: os anos 70. Quando o excluído e o contaminado reclamaram o direito a estar dentro do plano, quando o Outro afinal estava em nós. Depois regressamos à América de Trump. Com paragem nas plataformas digitais.
Na 92.ª edição dos Óscares, cuja cerimónia se realiza na madrugada desta segunda-feira em Los Angeles, a Academia parece querer mover-se, mas move-se devagarinho. Como o mundo, de resto.
Numa semana em que os Óscares são dominados pela questão Netflix, o que o serviço de streaming está a fazer é a matar o cinema ou a dar-lhe novo fôlego? Em Portugal, os exclusivos de streaming esbarram num outro problema: a ausência de salas para exibir cinema.
Uma das suas mais-valias é a gestão da raiva, à beira da explosão. Ao mesmo tempo, é capaz de infantilidade e decência. É propenso a afectações de voz. Em Diamante Bruto, a partir de 31 no Netflix, os irmãos Safdie apoderam-se disso tudo.
A “comédia de nazis” do neo-zelandês Taika Waititi é duma inépcia tão grande, no tratamento da História, na redução da II Guerra Mundial a um conto de fadas narrado a partir do ponto de vista um garoto alemão totalmente “nazificado” que se arrisca a ser não “politicamente incorrecto”, mas politicamente tonto.
Uncut Gems é um filme à Sandler passado no mundo dos Safdie. A estreia em Portugal, apenas no serviço de streamingZ Netflix, acontece dia 31.
Há mais e melhor cinema do que é habitual na lista dos nomeados aos Óscares, e até há mais Netflix e mais legendas. O que não há é surpresa nem diversidade.
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