Marcelo nunca fechou as portas a um governo com o apoio do Chega

Presidente alertou para a importância da democracia e avisou contra os “fechamentos” da Europa, numa alusão à extrema-direita. A dois meses de eleições, não abriu o jogo sobre cenários pós-eleitorais.

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Na mensagem de Ano Novo, o Presidente lembrou que "o egoísmo, o fechamento, a preocupação com a segurança ganharam adeptos" LUSA/ANTÓNIO PEDRO SANTOS
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Na mensagem de Ano Novo para 2024, o Presidente da República fez um apelo à participação eleitoral nas várias eleições marcadas para este ano – Açores, legislativas e europeias –, afirmando que, desde o 25 de Abril, “o povo é quem mais ordena”, deixando claro que os resultados eleitorais terão de ser respeitados na constituição dos próximos governos, tanto nos Açores como no país. Marcelo Rebelo de Sousa não deixou nenhuma pista sobre se aceitaria um executivo de direita que tivesse algum tipo de apoio do Chega, o partido que mais sobe nas sondagens e que poderá ser decisivo para a constituição do próximo governo. Porém, olhando para as suas intervenções ao longo dos seus quase oito anos como Presidente da República, pode perceber-se o que estaria disposto a aceitar, ou não, e em que termos.

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