Paz cínica

O “plano de paz” da China para Ucrânia é apenas um conjunto de princípios defendidos desde o início da contenda. Fica-se sem saber qual é a posição chinesa sobre os territórios anexados pelos russos.

Foto
Reunião do responsável pela diplomacia chinesa, Wang Yi, com o Presidente russo, Vladimir Putin, no Kremlin, em 22 de Fevereiro de 2023 EPA/ANTON NOVODEREZHKIN/SPUTNIK/KREMLIN

Segundo o historiador John Keegan, a guerra é tão remota como a existência humana. O homem, enquanto animal político, à luz da ideia de Aristóteles, no longo percurso da História sempre mostrou impulsos para fazer a guerra, lembrava Clausewitz. Contudo, a paz, como solução lúcida alternativa ao troar das armas, só nos surge na modernidade. A mente de Immanuel Kant sonhou-a como perpétua, para o sossego eterno da humanidade. Nada mais enganador, ainda que a profecia idealista tenha ajudado a moldar as regras do nosso mundo.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Ler 6 comentários