Susana Nobre filma “o que pode ser uma família” e isso vê-se em Berlim

Cidade Rabat estreia-se neste sábado no festival alemão. É algo de novo para a autora de No Táxi de Jack: um “filme de argumento”.

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Margarida Paias e Laura Afonso em "Cidade Rabat", de Susana Nobre paulo menezes/ cortesia berlinale
#LM Miguel Manso - Susana Nobre, realizadora - 11 de janeiro de 2017
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Cineasta Susana Nobre: “É o meu primeiro filme de argumento mais clássico”, inteiramente escrito antes da rodagem Miguel Manso

Para quem conhece o cinema da realizadora Susana Nobre (Lisboa, 1974), Cidade Rabat, a sua quinta longa-metragem que tem neste sábado estreia mundial no festival de Berlim (secção Forum, não-competitiva), parecerá de início não trazer nada de novo. É o mesmo olhar atento e discreto sobre gente para a qual o cinema não costuma olhar, em momentos de transição da sua vida: neste caso, Helena, uma mulher que trabalha em cinema e que a morte da mãe lança, quase sem ela dar por isso, para um pequeno limbo emocional, como se as amarras se desprendessem da vida real.

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