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Prémio do Júri a Mal Viver, de João Canijo, é o reconhecimento merecido de um cineasta com créditos firmados que inexplicavelmente nunca dera o salto para o patamar seguinte.
Berlim desbloqueou o que tem sido o insular destino de João Canijo
Díptico Mal Viver/ Viver Mal competia em secções distintas do Festival de Berlim, que para o realizador português termina agora de forma triunfante.
Sabe-se neste sábado o palmarés de uma edição com demasiados filmes e poucos filmes extraordinários – uma edição algo desfocada, tal como o novo filme do cineasta coreano, in water.
O cinema latino na edição 2023 de Berlim não está mal, não senhor, como o comprovam Estíbaliz Solaguren, Lila Avilès, Susana Nobre e João Canijo.
Não têm faltado veteranos à competição oficial do Festival de Berlim 2023, mas o destaque é Philippe Garrel a falar com elegância da transmissão de uma herança artística.
Esta quarta-feira, Mal Viver estreia-se na competição oficial do festival, no dia seguinte Viver Mal chega à secção Encounters. “É o meu melhor filme”, diz o realizador sobre o par.
Um cineasta exilado levou ao Festival de Berlim dois documentários perturbadores, e complementares, sobre a tortura no Irão.
Finalmente, a Berlinale começa a aquecer. E nem precisou de fugir dos seus territórios habituais: bastou-lhe abrir as portas, à sombra de Richard Linklater e Kogonada, a Celine Song e Bas Devos.