Em Berlim, o nome do dia é Kristen Stewart

A actriz que presidiu ao júri em 2023 veio à Berlinale mostrar o indescritível neo-noir-trash Love Lies Bleeding. E cansou-se de ser porta-voz de causas.

cultura,kristen-stewart,festival-cinema-berlim,cinema,culturaipsilon,festival-berlim,
Fotogaleria
Kristen Stewart na Berlinale CLEMENS BILAN/epa
cultura,kristen-stewart,festival-cinema-berlim,cinema,culturaipsilon,festival-berlim,
Fotogaleria
Kristen Stewart e Katy O’Brien em Love Lies Bleeding, de Rose Glass Anna Kooris/festiva de cinema de berlim
Ouça este artigo
00:00
05:20

Política e activismo, igualdade e resistência estão, sem dúvida, na ordem do dia nesta Berlinale, mas é preciso lembrar que o festival não resiste à sua vedeta de passadeira vermelha. E o star power deste fim-de-semana é também o girl power levado ao extremo: Kristen Stewart encabeçou o júri da Berlinale em 2023 (que premiou, recorde-se, Nicolas Philibert e João Canijo) e está este ano de regresso a uma cidade que acha “incrivelmente irreverente e cool” com um dos filmes-sensação do Festival de Sundance. Fora de concurso, porque a sensibilidade simultaneamente trash e queer, chunga e satírica, de Love Lies Bleeding (Berlinale Special) é suficiente para provocar ataques de coração àqueles que gostam do seu festival certinho e bem comportado. Como se ouviu à saída da projecção de Love Lies Bleeding: “Antes um filme como este do que a mediocridade que tantas vezes vemos.”

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Comentar