Este país não é para crianças nem para bebés em risco

Afinal, se não serve para acudir aos mais necessitados, indefesos e suscetíveis de receberem maus tratos, um Estado – e um Estado social para o qual pagamos impostos – serve para quê?

Certas histórias são uma tempestade perfeita de todas as estirpes da maldade humana. E, nelas, existem os mais inocentes e sem capacidade de defesa parecendo condenadas à partida a tornarem-se alvos da barbárie. A história de Jéssica, a criança morta em Setúbal, é um exemplo. A crueldade de uns e o desapego de outros são de tal calibre que nos assusta, a nós, mesmo se protegidos em casas e vidas confortáveis, partilhar o mundo com quem espanca com selvajaria ou deixa maltratar uma criança de três anos. Porém, na verdade, falhámos todos.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Ler 10 comentários