Eutanásia: IL quer sorteio dos médicos especialistas que assistem o doente no processo

Liberais querem contrariar a ideia de que a eutanásia abre a porta às clínicas da morte. Também propõem mais um período de reflexão para o doente, de dois dias, entre a definição da data e local e a concretização da eutanásia.

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João Cotrim de Figueiredo explica regra proposta pela IL para a eutanásia Nuno Ferreira Santos

Embora tenha seguido o BE, o PS e o PAN na estratégia de retirar o critério de a doença ter que ser fatal para que um cidadão possa pedir o acesso à morte medicamente assistida, a Iniciativa Liberal propõe uma regra inovadora em relação às restantes propostas: que os médicos especialistas na patologia do doente que têm de dar parecer sejam sorteados e não escolhidos. Não se trata do chamado “médico orientador” do doente que dá início ao processo a pedido deste, antes dos médicos especialistas que têm que, em algum momento, também intervir no processo para dar pareceres mas “que têm menos relação com o doente”, descreve ao PÚBLICO João Cotrim de Figueiredo.

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