CDS exige transparência no contrato de Diogo Lacerda Machado

Vice-presidente também questiona custos desta contratação para o Estado.

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Cecília Meireles Dário Cruz/arquivo

A vice-presidente do CDS-PP, Cecília Meireles, pediu esclarecimentos sobre o contrato que será assinado entre o gabinete do primeiro-ministro e Diogo Lacerda Machado para prestar serviços de consultoria.

“Aquilo que está em causa é perceber como é que actua o Estado português – se há alguém que actua em nome do Estado português, em nome do Governo de Portugal e do primeiro-ministro de Portugal”, afirmou a dirigente, em declarações aos jornalistas na sede do partido, em Lisboa.

Além de considerar “muito importante” conhecer o contrato, Cecília Meireles questionou também os encargos que esta situação traz para o erário público, além da questão das incompatibilidades. A centrista lembrou as declarações de interesses “são básicas para quaisquer titulares de cargos políticos ou alguém que actua em nome do Estado português”.

A deputada insistiu que o “mais importante” neste caso é a transparência e não a “competência” da pessoa em concreto. "Está em causa perceber e perceber muito bem, de forma muito clarinha e transparente estes três factores para perceber quem actua em nome do Estado português", salientou Cecília Meireles.

O primeiro-ministro António Costa assumiu, numa entrevista ao DN/TSF, este fim-de-semana, que Diogo Lacerda Machado, advogado e seu amigo pessoal, o representou informalmente em vários processos negociais, nomeadamente os da TAP, lesados do BES e do BPI.  

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