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Alberto Souto admitiu este sábado que transmitiu uma orientação ao antigo administrador da TAP sobre o orçamento da empresa em 2020, mas diz que Lacerda apresentou “o filme ao contrário”.
Ex-administrador da TAP foi ouvido esta tarde na comissão parlamentar de inquérito, depois de já ter falado da companhia aérea na terça-feira na comissão de economia.
O ex-administrador da TAP, e que negociou a reversão parcial da privatização em 2016, classificou David Neeleman e Humberto Pedrosa como “empresários notáveis”.
Quando presidia à autarquia lisboeta, o actual primeiro-ministro fez três ajustes directos no valor de 80 mil euros com Miguel Alves, que havia sido seu adjunto no Governo.
Um homem com este percurso vir agora armar-se em provinciano ingénuo e virginal, perseguido por jornalistas perversos nos corredores licenciosos do poder lisboeta, é particularmente obsceno.
A notícia dada esta semana pelo PÚBLICO da capitalização da holding Pluris, pertencente ao empresário Mário Ferreira, devia fazer soar as campainhas de alarme mesmo que tivéssemos um BPF a funcionar sobre rodas.
Ministério Público diz no despacho de arquivamento do processo ligado a negócios como a compra da manutenção no Brasil que não foi possível reunir “indícios suficientes da existência e dimensão do (eventual) dano provocado com a conduta dos arguidos”.
Num país que conhecesse o significado da expressão “conflito de interesses” isto seria um escândalo. Em Portugal, é mais um dia normal.
Os três membros do conselho de administração da transportadora aérea não renovam mandato e saem da transportadora no final de Abril. No caso de Lacerda Machado, o gestor considerou que “era tempo de sair”. Empresa espera novo presidente executivo.
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