OCDE aconselha linha de crédito após a saída da troika

Relatório sustenta que Portugal tem exigente calendário de amortizações.

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O Governo tem que optar por saída "limpa" ou programa cautelar

A Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económico (OCDE) defende que Portugal deveria ter uma linha de crédito "oficial" para poder responder ao "exigente calendário de amortizações" de dívida que tem até 2016.

No relatório Sovereign Borrowing Outlook publicado esta sexta-feira, a organização reconhece que Portugal "tem sido bem sucedido" nas colocações que dívida que tem realizado, mas lembra também que até 2016 o país terá que reembolsar 42 mil milhões aos investidores.

“Tendo em conta este exigente calendário de amortizações, uma linha de crédito ‘oficial’ poderá ser um instrumento de financiamento importante para Portugal em 2014”, sustenta a OCDE, acrescentando que essa linha poderá ser garantida pelos países da moeda única e pelo próprio FMI.

Em cima da mesa do Governo está, actualmente, a opção por uma saída "limpa" do resgate ou pela contratação de um programa cautelar que incluiria a abertura de uma linha de crédito associada a condições de ajuste económico e financeiro.

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